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CAIXA instala unidades de atendimento móvel em comunidades do Rio de Janeiro

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os moradores das comunidades da Rocinha e do Vidigal, no Rio de Janeiro, podem contar, a partir de hoje (28), com duas unidades de atendimento móvel temporário da Caixa Econômica Federal. As estruturas itinerantes de atendimento funcionam dentro de caminhões e oferecem diversos serviços de uma agência bancária, como a abertura de contas correntes e poupança, o pagamentos de contas, além de saques, depósitos e do pagamento de benefícios.

Os postos de atendimento temporários funcionam das 10h às 16h, seguindo o horário normal de atendimento bancário. A unidade que atenderá a Rocinha estará na Avenida Niemeyer, 776, no estacionamento do Centro de Cidadania Rinaldo De Lamare, esquina com a Rua Bertha Lutz. O posto da comunidade do Vidigal ficará na Avenida Niemeyer, 225, próximo à Escola Municipal Djalma Maranhão.

Segundo a Caixa, as unidades móveis ficarão nas duas comunidades até a inauguração das novas agências.

Entre os serviços sociais, estarão à disposição dos moradores o pagamento de PIS/Abono Salarial, a solicitação do Cartão do Cidadão e CPF, o pagamento do programa Bolsa Família, do Cartão Família Carioca, seguro-desemprego, FGTS e INSS.

Em 1998, o banco instalou a primeira agência bancária na Rocinha e colocou à disposição dos moradores um espaço com o mesmo modelo físico e operacional de suas agências, o que se repetirá agora. Quase 95% dos clientes na região têm renda de até três salários mínimos.

Edição: Graça Adjuto

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

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UNIDADES MÓVEIS DA CAIXA AMPLIAM ATENDIMENTO NA ROCINHA E VIDIGAL

Brasilia, 28 de Novembro de 2011

Atendimento começa nesta segunda-feira (28), a partir das 10h, nas duas comunidades.
Os moradores das comunidades da Rocinha e Vidigal, no Rio de Janeiro (RJ), podem contar, a partir desta segunda-feira (28), com duas unidades de atendimento móvel temporário da Caixa Econômica Federal. As estruturas itinerantes de atendimento funcionam dentro de caminhões e oferecem diversos serviços de uma agência bancária, tais como: abertura de contas correntes e poupança, pagamentos de contas, saques, depósitos, além do pagamento de benefícios.
Os postos de atendimento temporários funcionarão das 10h às 16h, seguindo o horário normal de atendimento bancário. A unidade que atenderá a Rocinha estará na Avenida Niemeyer, 776, no estacionamento do Centro de Cidadania Rinaldo De Lamare, esquina com a Rua Bertha Lutz. Já o posto da comunidade do Vidigal ficará na Avenida Niemeyer, 225, próximo à Escola Municipal Djalma Maranhão.
Com as unidades, a CAIXA  levará às comunidades os serviços geridos pelo banco, promovendo a inclusão bancária e oferecendo produtos e serviços até a inauguração das novas agências da CAIXA, nas duas comunidades.
“O imediato deslocamento das unidades de atendimento móvel da CAIXA para as comunidades da Rocinha e do Vidigal representa o compromisso da CAIXA com a população na busca do resgate à dignidade e na promoção da cidadania. Além disso é uma antecipação à inauguração de uma nova Agência no Vidigal e a segunda na comunidade da Rocinha, onde a CAIXA já possui uma Agência desde 1998”, afirma o vice-presidente de Atendimento, Distribuição de Negócios da CAIXA, José Henrique Marques da Cruz.
Dentre os benefícios e serviços sociais que a CAIXA colocará à disposição dos moradores estão o pagamento de PIS/Abono Salarial; solicitação do Cartão do Cidadão e CPF; pagamento do programa Bolsa Família e Cartão Família Carioca; Seguro Desemprego, FGTS e INSS.
A inauguração das novas agências na Rocinha e Vidigal mantém a tradição da CAIXA de estar presente em comunidades do Rio de Janeiro. Em 1998, o banco foi pioneiro ao instalar uma agência bancária na Rocinha e colocou à disposição dos moradores um espaço com o mesmo modelo físico e operacional de suas demais agências, o que se repetirá agora. Quase 95% dos clientes na região possuem renda de até três salários mínimos.
As unidades integrarão a rede de atendimento da CAIXA, formada por unidades lotéricas, correspondentes bancários e postos de atendimento eletrônico, além das próprias agências.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.caixa.gov.br

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Correspondentes são 68% dos pontos de atendimento e precarizam trabalho

Os correspondentes bancários já respondem por mais de 68% do total de pontos de atendimento do sistema financeiro no Brasil. As informações foram divulgadas pelo jornal O Valor Econômico, com dados do Relatório de Inclusão Financeira, do Banco Central.

A maior parte dos correspondentes está nos grandes centros urbanos. Os números do relatório revelam que a maioria está no Sudeste (44%), seguido do Sul (21%) e Nordeste (20%). As regiões Centro-Oeste (7%) e Norte (4%) possuem menos quantidades desses pontos de atendimento.

De acordo com Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro, da Contraf-CUT, o Banco Central regulamentou os correspondentes bancários e os bancos afirmam que tal figura é um instrumento de bancarização e cidadania. “Esse argumento é uma piada”, aponta.

“No começo dessa história, os correspondentes só poderiam atuar nas praças onde não havia nenhuma agência bancária e prestavam apenas alguns serviços básicos. Já as atuais resoluções do BC permitem tudo, até mesmo um banco ser o correspondente de outro, prestar praticamente qualquer serviço bancário e atuar em substituição às tradicionais agências, em qualquer praça”, salienta o dirigente sindical.

Hoje os correspondentes atuam como instrumento de segmentação da clientela. “Geralmente os correspondentes atuam ao lado das agências. Os clientes com mais poder aquisitivo são atendidos nas agências, enquanto que os mais pobres são desviados para os correspondentes. Não é à toa que a maior parte dos correspondentes está localizada nos grandes centros financeiros e não nas regiões onde a população está desassistida”, afirma Miguel.

Precarização do trabalho

No Brasil, 84% dos correspondentes atuam em nome de instituições bancárias. De cada dez correspondentes, nove atendem a clientes e usuários de bancos. “Apesar de os funcionários das terceirizadas cumprirem trabalhos semelhantes aos dos bancários, ganham menos e não possuem direitos garantidos. Geralmente a remuneração destes trabalhadores comparada a dos bancários formalmente contratados equivale a um terço destes”, alerta Miguel.

No caso das lotéricas, que são os correspondentes exclusivos da Caixa Econômica Federal, os trabalhadores lotéricos ganham 18% da remuneração média dos empregados da Caixa. “As lotéricas são hoje responsáveis por mais de 70% do volume de atendimento de alguns serviços da Caixa, realizando o mesmo tipo de tarefa. O que não difere dos demais correspondentes, que executam tarefas idênticas, mas a remuneração é ínfima comparada com a dos bancários”, avalia o diretor da Contraf-CUT.

Já no caso dos financiários, por exemplo, que realizam financiamentos, CDC, operações de crédito, não há qualquer diferença entre o trabalho realizado entre eles e os correspondentes. “Na verdade, as empresas incorrem e recorrem a fraudes trabalhistas para pagarem salários reduzidos e ganharem mais”, aponta.

Sem contar que os terceirizados, lembra Miguel, não possuem garantidos os demais direitos da categoria bancária, consagrados na convenção coletiva de trabalho, como a jornada de seis horas de segunda a sexta-feira, piso nacional, tíquetes-refeição e cesta-alimentação, o que totaliza aproximadamente R$ 800, além da PLR. Além disso, os bancários possuem planos de saúde e odontológico e outras vantagens.

Sigilo bancário exposto

Recebimentos e pagamentos de contas são os principais serviços oferecidos pelos correspondentes bancários: 68% são autorizados a fazer esse tipo de operação no país. É significativa também a quantidade de correspondentes que podem receber e encaminhar pedidos de empréstimos e financiamentos (62%) ou de cartões de crédito (39%).

Do total de correspondentes, 26% abrem contas correntes e 37% as movimentam. Ainda há 27% dos pontos que são autorizados a fazer ordens de pagamento.

“Os clientes estão expostos ao risco de terem suas informações pessoais expostas. O sigilo bancário não está garantido nestes serviços, apesar de estar previsto na Constituição Federal”, denuncia Miguel.

Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br

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