Através de jogos e atividades lúdicas, educadores trabalham os temas do XI Congresso com as crianças que estão no evento
2/12/2011
Um evento de quatro dias, com assuntos densos e muito debate pode parecer, à primeira vista, o último local para uma criança. Mas não é isso o que acontece nos Congressos Estaduais da APP-Sindicato. Em sua 11ª edição, a atividade voltou a contar com uma rede de apoio às mães e pais que são congressistas para que os mesmos possam participar, com tranquilidade, da discussão sobre os rumos da entidade e da categoria.
Este ano, o trabalho com as crianças ganhou um novo nome: Congressinho. Coordenado por cinco educadores e educadoras que atuam na Frente de Educação Infantil do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), mais alguns voluntários, a creche – que está atendendo 71 crianças e adolescentes, com idade entre 2 e 14 anos – teve uma programação variada e coordenada com as discussões do Congresso da APP. Foi o que explicou o coordenador Maicon Costa Leite.
“Após recebermos o convite da APP, visitamos o local com antecedência e planejamos as atividades que, a pedido da direção do sindicato, deveriam estar coordenadas com o evento dos adultos”, explicou. Assim, as corridas, pinturas, jogos, leituras, cirandas, danças circulares, cantorias, aulas de dança e teatro foram organizados contemplando – de maneira lúdica – as ideias de pensadores como Karl Marx e Antonio Gramsci.
Para a pedagoga Lígia Máfora, pertencente ao Núcleo Sindical de Cambará e mãe do Fernando, de 3 anos, a realização do Congressinho foi muito bem-vinda. “O evento está muito bem organizado, com muitas atividades, um bom número de monitores, todos extremamente responsáveis e empenhados nos seus trabalhos com as crianças. Para nós, é muito bom saber que podemos discutir temas importantes com os nossos colegas enquanto nossos filhos estão seguros e bem cuidados”, elogiou.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.appsindicato.org.br