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Por 23:23 Sem categoria

Polícia Federal vai investigar se houve fraudes no Banco Cruzeiro do Sul

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Polícia Federal (PF) vai apurar se houve fraudes no Banco Cruzeiro do Sul. A informação foi divulgada no início da noite de hoje (4) por meio de nota. A instituição bancária sofreu intervenção hoje do Banco Central (BC), que decretou Regime de Administração Especial Temporária (Raet) pelo prazo de seis meses. A medida foi tomada pelo BC por “descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo”.

A nota da PF é a seguinte: “A Polícia Federal instaurou hoje inquérito para apurar a prática de crime de gestão fraudulenta por parte dos controladores do Banco Cruzeiro do Sul, com sede no Rio de Janeiro. Em dezembro de 2011, o Banco Cruzeiro do Sul, que está sob intervenção do Banco Central do Brasil e possui atualmente uma dívida de cerca de R$ 150 milhões, teria comprado por R$ 55 milhões o Banco Prosper, que estava descapitalizado e já não operava mais.”

Edição: Fábio Massalli

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Diretor do Fundo Garantidor de Crédito afasta possibilidade de socorro ao Banco Cruzeiro do Sul

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não colocou, até o momento, recursos no Banco Cruzeiro do Sul. E, segundo o diretor executivo do FGC, Antônio Carlos Bueno, não deverá fazê-lo. De acordo com ele, o banco não está com problema de caixa, mas de patrimônio.

“Não houve socorro e o fundo [FGC] está trabalhando para que não haja. E não haverá. Estou absolutamente confiante. Estamos fazendo um mecanismo onde a gente consiga afastar o risco das pessoas e das instituições”, disse em entrevista coletiva concedida hoje (4).

O Banco Central (BC) decretou Regime de Administração Especial Temporária (Raet), pelo prazo de 180 dias, no Banco Cruzeiro do Sul. Segundo o BC, a medida foi tomada em decorrência do “descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro e da verificação de insubsistência em itens do ativo”.

Bueno informou que apenas após uma auditoria será possível conhecer o real valor da “insubsistência” apontada pelo BC. Ele ressaltou, no entanto, que o banco está com dinheiro em caixa e com liquidez. “Quem era dono do banco, que são os acionistas do banco, perderam o patrimônio. Mas todo o dinheiro que estava ali, com os CDBs [Certificados de Depósito Bancário], as carteiras de crédito, estão todas lá funcionando”, disse.

“Banco tem de ter é liquidez, é o dinheiro para pagar obrigação, o CDB dele e quem fez aplicação. E o banco tem o suficiente para fazer isso”, acrescentou.

De acordo com o BC, o Banco Cruzeiro do Sul é uma instituição financeira de pequeno porte que, em dezembro de 2011, detinha ativos que representavam apenas 0,22% do total dos ativos do sistema financeiro e 0,35% dos depósitos. Está autorizado a operar com as carteiras comercial, de investimentos e de câmbio. Com operações concentradas nas duas agências de São Paulo e do Rio de Janeiro, o banco tem mais seis agências, em Campinas, Salvador, Recife, Belém, Macapá e Palmas.

Edição: Lana Cristina

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