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Por 09:38 HSBC

Banco HSBC frustra trabalhadores em negociação realizada na segunda-feira

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta segunda-feira (4), na sede da Confederação, em São Paulo, o processo de negociação permanente com o HSBC. Na pauta estiveram temas como emprego, previdência complementar e o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR.

“O movimento sindical apresentou propostas, mas o banco não avançou nas negociações. Mais uma vez, as entidades sindicais têm suas reivindicações frustradas, o que irá aumentar o clima de insatisfação dos bancários”, alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Emprego – Na pauta do emprego, o banco respondeu negativamente em relação à reposição e contratação de novos funcionários, principalmente na área de atendimento. Além disso, o banco apresentou ao movimento sindical o projeto piloto da máquina assistente de caixa, que está sendo implementado em Curitiba e São Paulo.

“Na visão do banco as máquinas irão facilitar o trabalho dos caixas, porém essa tecnologia não repõe a força de trabalho e nem justifica a falta de funcionários. Os sindicatos irão monitorar o processo para que as máquinas não diminuam os postos de trabalho”, afirma o diretor da Contraf-CUT.

Outro ponto questionado pelos bancários foi o grande volume de demissões das pessoas com deficiência. “A resposta do banco é que as demissões ocorreram por conta da baixa performance e, além disso, alegou que está acima da cota obrigatória exigida para pessoas com deficiência”, ressalta Alan.

Remuneração – O banco informou também que manterá a política do desconto do PPR B e D na PLR dos bancários. “O desconto continuará afetando diretamente a área de serviços e retaguarda. Queremos o não desconto para todos”, critica Alan.

Mais frustração: previdência complementar – No item previdência complementar, os representantes do HSBC afirmaram que estão aguardando uma série de informações solicitadas internamente para dar sequência ao debate. O banco disse que o novo benefício apresentado unilateralmente para os que têm renda superior a R$ 3.500 não é uma forma de segregação dos demais funcionários.

Para as entidades sindicais, essa é uma forma de segregação sim. “O banco implementa de forma unilateral um plano que não atende a categoria. A Contraf-CUT irá solicitar ao banco uma série de informações nos próximos 15 dias para que possamos ter uma negociação efetiva sobre o plano de previdência complementar do HSBC”, adianta Alan.

Saúde – O HSBC se comprometeu em reativar o grupo de trabalho para discussão da saúde do trabalhador.

Contraf-CUT

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br

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COE cobra contratações para reduzir sobrecarga de trabalho

Os integrantes da COE HSBC participaram de reunião anteontem (4/06), em São Paulo, de rodada de negociação permanente com representantes da diretoria do banco inglês. Um dos principais pontos colocados em pauta foi o emprego.

Segundo Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina e representante das bases do VIDA BANCÁRIA na COE HSBC, o banco foi questionado sobre a redução de pessoal, que vem acarretando sobrecarga de trabalho nas agências. “O banco concordou que vem diminuindo o quadro de funcionários, já que as contratações efetuadas não vêm ocorrendo na mesma proporção do que é verificado nas demissões. Como isto tem causado muitos casos de adoecimento, cobramos mudanças neste procedimento”, relata Valdecir.

Apesar disso, o banco está implementando em Curitiba e em São Paulo um projeto piloto de uma máquina “assistente de caixa”, que iria auxiliar o trabalho dos funcionários desta função. “Vamos acompanhar a implantação deste processo para verificar se isso não vai reduzir ainda mais o quadro de pessoal”, adianta.

Na reunião foi discutida também a implantação do programa de previdência complementar. O HSBC quer atender apenas os funcionários que recebem salários mais elevados, alegando que não tem como contemplar todos e por isso pretende ajudar aqueles que ao se aposentarem terão maior prejuízo por receberem salários superiores ao teto do INSS. “Não concordamos com isso e defendemos a extensão da previdência para todos”, ressalta o diretor do Sindicato de Londrina.

Este mesmo tipo de discriminação deve ser mantido pelo banco no desconto do PPR/PSV sobre os valores da PLR, como vem sendo feito nos últimos anos. “O HSBC disse que não fará o desconto do programa próprio sobre a PLR dos gerentes e dos funcionários que vendem seus produtos.  Queremos impedir que esse desconto  atinja os demais colaboradores que são elegíveis ao PPR”, explica.

Segundo Valdecir, as questões levantadas pela COE na reunião com o HSBC serão retomadas na próxima reunião de negociação permanente, visando pressionar o banco a atender as reivindicações dos funcionários.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.vidabancaria.com.br

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