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Por 21:45 Sem categoria

Enquanto Petrobrás faz nova descoberta, trabalhadores iniciam Campanha Salarial

Petrobrás anuncia descoberta no pré-sal da Bacia de Santos

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Petrobras divulgou hoje (21) uma nova descoberta de petróleo “de boa qualidade” no quarto poço perfurado no pré-sal da Bacia de Santos. O poço, conhecido como Franco SW, está a uma profundidade de 2.024 metros, a cerca de 210 quilômetros (km) da cidade do Rio de Janeiro e a 17 km ao sul do poço descobridor de Franco.

Segundo a nota da Petrobras, a descoberta foi comprovada por meio de amostragens de petróleo de boa qualidade (28º API) obtidas em teste a cabo. “A descoberta comprova ainda a extensão dos reservatórios de petróleo no sul da área de Franco. A coluna de hidrocarbonetos verificada até o momento é 295 metros”.

A empresa disse que o poço ainda está em fase de perfuração a 5.656 metros de profundidade e prosseguirá até atingir o nível previsto no contrato da cessão onerosa, a 6.175 metros.

Concluída essa fase, a Petrobras dará continuidade aos investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório do contrato relativo à cessão onerosa, incluindo a conclusão da campanha de aquisição de dados sísmicos em 3D para a área. Na nota a empresa não fala em volume de óleo recuperável e nem detalha a capacidade do poço.

Edição: Rivadavia Severo

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Petrobras não negocia aumento dos combustíveis, diz Graça Foster

Guilherme Jeronymo
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A presidenta da Petrobras, Graça Foster, negou que a empresa tenha pedido o reajuste de preços dos combustíveis ao governo, apesar de ser favorável à paridade dos preços no país e no exterior.

A declaração foi dada em evento da empresa na manhã de hoje (21), no Rio de Janeiro, em anúncio dos projetos esportivos e sociais que receberão apoio da estatal.

Graça Foster disse também que é possível recuperar os atrasos nas obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que tem sofrido problemas de continuidade, com greves de operários e demissões por parte das empresas contratadas para a construção.

“É um episódio que nós estamos gerenciando. Parece que hoje estava mais calmo do que ontem, e está voltando à normalidade as negociações. Espero que volte o mais rápido possível. A gente precisa muito dessa refinaria”.

Edição: Rivadavia Severo

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Petrobras garante que não há carência de mão de obra que ameace o pré-sal

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Ao contrário do setor acadêmico, a Petrobras não está sentindo carência de mão de obra especializada na exploração de petróleo e gás ou que isso constitua ameaça aos projetos voltados ao pré-sal. O assessor da empresa para Conteúdo Nacional e para o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), Paulo Alonso, disse à Agência Brasil que essa carência é apontada pela indústria e pelas entidades de classe.

Segundo ele, não há carência de mão de obra “porque a Petrobras tem se esforçado, por meio do Prominp, para capacitar técnicos e profissionais de nível superior para trabalhar na indústria de óleo e gás, tanto pessoal com nível básico de escolaridade, quanto de nível médio e superior”.

De 2006 até agora, o Prominp já capacitou 88.136 profissionais para a indústria do setor, distribuídos em várias categorias. Na formação desses técnicos, a empresa investiu R$ 236 milhões, com recursos da Participação Especial, que equivale a 0,5% sobre a receita bruta dos poços de petróleo cuja produção excede 20 mil barris diários. Esse dinheiro é direcionado obrigatoriamente para pesquisas feitas por instituições brasileiras de ciência e tecnologia. Os recursos são recolhidos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Até 2015, para evitar que haja carência de mão de obra, a Petrobras pretende qualificar mais 204 mil profissionais, nos quais serão investidos R$ 434 milhões. Os cursos de capacitação para o pessoal de nível técnico são feitos no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e têm duração de quatro meses. Dos 204 mil profissionais que serão qualificados no âmbito do Prominp até 2015, 8,6 mil são de nível superior, incluindo engenheiros de diversas especialidades. Para esses profissionais, os cursos se estendem por nove ou dez meses e são dados por universidades federais e estaduais.

Paulo Alonso admitiu que em determinado momento, pode ser registrada falta de mão de obra em alguma categoria, ao final da qualificação. “Quando termina o curso de qualificação, esse profissional é disputado. Ele passa a ter uma formação que não tinha e vai trabalhar onde lhe pagam mais. É um esforço que a Petrobras faz, consciente do risco de que o técnico qualificado pode ir trabalhar em outra área que não seja petróleo e gás. Mas não temos alternativa. Continuamos investindo em treinamento”, disse. Estimou que 67% dos profissionais que saem dos cursos de qualificação acabam indo para a indústria de óleo e gás. Os restantes 33% vão trabalhar em outras áreas.

Em relação ao desenvolvimento cada vez mais urgente de tecnologias nacionais para a área de petróleo, o assessor destacou que a questão da inovação sempre foi apontada como um gargalo da indústria brasileira. Para lidar com isso, a Petrobras desenvolve desde 2006 um trabalho com as chamadas redes temáticas, onde há 869 projetos na área de inovação.

“São redes de projetos de alta tecnologia. Essas redes são estabelecidas com todas as universidades públicas do país. Elas têm esse nome de rede temática porque cada rede dessas se ocupa da pesquisa de um determinado tema da área de petróleo e gás”. Atualmente, são 52 redes temáticas, nas quais a Petrobras tem investido, desde 2006, uma média de R$ 450 milhões por ano.

O presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, disse à Agência Brasil que “não está sentindo” nenhuma falta de mão de obra que ponha em risco os projetos da Petrobras no pré-sal. O vice presidente da entidade e também da Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Siqueira, concorda com ele.

O treinamento que está sendo feito, por meio do Prominp, visa a capacitar pessoal para o pré-sal, lembrou. “O pré-sal vai dar um tempo bom para isso, porque está produzindo 180 mil barris, mas já tem pessoal capacitado”. Siqueira disse que na medida em que novas plataformas forem sendo construídas, a tripulação será treinada. “Então, acho que não vai ter problema nenhum de mão de obra”.

De acordo com dados fornecidos pela Petrobras, a produção atual da empresa atinge cerca de 180 mil barris de petróleo/dia nos campos do pré-sal. O volume corresponde a 9% da produção total. No ano passado, segundo o Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012, a produção no pré-sal foi 71 mil barris/dia, o que correspondeu a 3,4% da produção nacional de 2,1 milhões de barris/dia. De acordo com a ANP, o resultado levou o Brasil à 13ª posição no ranking mundial de países produtores.

Edição: Graça Adjuto

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Petrobras não vai se transformar em uma empresa do pré-sal, afirma diretor

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, afirmou hoje (15) que a estatal não vai se transformar em “uma empresa do pré-sal” e que continuará expandindo suas atividades para as outras áreas potencialmente produtoras do país, inclusive em blocos terrestres.

A afirmação foi feita apesar da constatação de que o Plano de Negócios e Gestão da companhia para o período 2012-2016 destinará 51% dos investimentos da companhia na Área de Exploração e Produção – que totalizam US$ 131,6 bilhões – a campos e atividades de exploração e produção localizados no pré-sal da Bacia de Santos.

Formigli disse que a Petrobras, a partir das novas descobertas e dos projetos em fase de maturação, vai priorizar, no curto e médio prazo, o aumento da produção de petróleo a partir de campos já descobertos e das unidades que começaram a entrar em produção, mas que também não se descuidará da área de exploração para que não haja declínio em suas reservas.

“Ao mesmo tempo em que precisamos começar a colocar em produção os campos já descobertos, também temos que continuar avançando na procura de ativos novos – de novas descobertas. A prioridade hoje é colocar em produção as reservas já descobertas”, disse.

O diretor disse que a estatal deverá manter a produção dos próximos dois anos praticamente nos mesmos patamares, com crescimento de apenas 1% a 2% ao ano, mas que as previsões e os projetos em maturação indicam um salto no volume na produção a partir do início de 2014.

“Se você observar as unidades em construção verá que a P-55 estará entrando em fase de produção no segundo semestre deste ano, com o crescimento da produção do Lula Nordeste [no pré-sal da Bacia de Santos]. Tem Papa-Terra [na Bacia de Campos] entrando em produção no segundo semestre de 2013. Com isto, no final de 2013, início de 2014, nós teremos a decolagem da produção”.

No Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período 2012-2014, quando os investimentos totalizarão US$ 236,6 bilhões, a empresa traçou como meta chegar a 2016 com produção de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural). Atualmente, o recorde de produção da estatal foi 2,1 milhões de barris por dia, alcançado nesta semana.

O plano aponta que o maior crescimento da produção acontecerá a partir de 2014, com expectativa de aumento da produção de 5% e 6% ao ano no período 2014-2016. Para os anos de 2012 e 2013, a expectativa é a manutenção da produção.

Em relação à meta de longo prazo, a expectativa é alcançar em 2020 a produção total de 5,2 milhões de barris de óleo equivalente – volume que saltará para 5,7 milhões por dia considerando os ativos no exterior.

O consumo interno de petróleo no Brasil é de cerca de 1,2 milhão de barris e a produção, em geral, é próxima deste volume. O problema é que a maior parte do óleo produzido no país é de baixa qualidade e é necessário importar petróleo de qualidade para misturar e fazer o refino. Com o pré-sal, a expectativa da Petrobras é conquistar a autosuficiência na produção e refino do petróleo.

Edição: Fábio Massalli

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FUP realiza seminário para planejamento da campanha salarial

A FUP realiza no próximo dia 24 o seminário de planejamento da campanha salarial, cuja pauta aprovada na III Plenafup será apresentada à Petrobrás e subsidiárias no dia 31 de agosto. O seminário será realizado no Rio de Janeiro e discutirá estratégias de negociação,  calendário da campanha e os principais eixos que irão nortear a luta dos petroleiros. Além da direção da FUP, participarão do seminário representantes dos sindicatos filiados.

A negociação deste ano com a Petrobrás e demais empresas do Sistema será focada nas cláusulas econômicas, já que os demais pontos do Acordo Coletivo de Trabalho têm validade de dois anos e, portanto, serão tema da campanha reivindicatória de 2013. A pauta salarial aprovada na III Plenafup tem entre as principais reivindicações 10% de ganho real; reposição da inflação pelo ICV/Dieese, cuja projeção é de 5,94%; regramento das PLRs futuras; reescalonamento da tabela do ATS; reajuste dos benefícios educacionais, tomando como base o maior valor pago pela Petrobrás; tabela única de custeio para a AMS com relação 80 x 20; revisão do enquadramento e do ATS dos anistiados.

Os petroleiros também cobrarão da Petrobrás o atendimento de reivindicações históricas que têm reflexos econômicos para a categoria, como pagamento de todos os extra-turnos (dobradinhas) , inclusão de pai e mãe na AMS, melhorias no PCAC, entre outras.

III Plenafup define pauta da campanha salarial

Com participação de 174 trabalhadores, entre delegados e observadores, a III Plenária Nacional da FUP aprovou no dia 05 de agosto as principais reivindicações e eixos de luta da categoria na campanha salarial e demais embates com a Petrobrás e empresas do setor petróleo. A Plenafup aconteceu em Porto Alegre e foi marcada por um ato político na Refap, onde as delegações comemoraram o retorno à Petrobrás dos ativos da refinaria que estavam sob controle da Repsol. Foi a consolidação de uma década de luta da FUP e de seus sindicatos para que a Refap voltasse a ser 100% Petrobrás.

Pauta salarial

Entre as principais reivindicações aprovadas pela III Plenafup para a campanha salarial deste ano, estão: 10% de ganho real, além da reposição da inflação pelo ICV/Dieese, cuja projeção é de 5,94%; regramento das PLRs futuras; reescalonamento da tabela do Adicional por Tempo de Serviço (ATS); unificação das tabelas de reembolso dos benefícios educacionais, tomando como base o maior valor pago pela Petrobrás; tabela única de custeio para a AMS com relação 80 x 20; revisão do enquadramento e do ATS dos anistiados, entre outras reivindicações econômicas.

A III Plenafup aprovou também a cobrança das pendências históricas da categoria e do atual Acordo Coletivo que têm reflexos econômicos para os trabalhadores, como restabelecimento do extraturno (dobradinha), inclusão de pai e mãe na AMS, melhorias no PCAC, entre outras pendências.

A pauta aprovada pela Plenafup será apresentada à Petrobrás e às suas subsidiárias ainda este mês. A negociação desse ano tratará somente do reajuste salarial e das cláusulas que têm reflexos econômicos, pois o atual Acordo Coletivo de Trabalho tem validade de dois anos para as cláusulas sociais.

Outras deliberações e agendas de luta

Criação do Coletivo Nacional das Mulheres Petroleiras; intensifica ção da luta pela reincorporação da Transpetro e demais subsidiárias da Petrobrás; organização de um seminário nacional para fortalecer a luta em defesa do projeto de lei da FUP e movimentos sociais pelo restabelecimento do monopólio estatal do petróleo, através da Petrobrás 100% pública (PLS 531/2009); construção do Dia Nacional de Luta contra a Precarização Gerada pela Terceirização, a ser realizado em setembro junto com outras categorias; criação do Coletivo Nacional de SMS; incorporação no calendário de lutas da FUP do Dia Nacional de Prevenção contra a Exposição ao Benzeno, no dia 05 de outubro, que também marcará a luta em defesa da Fundacentro.

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Nova descoberta na área da Cessão Onerosa

 

A Petrobras informa a descoberta de petróleo de boa qualidade no quarto poço perfurado na área da Cessão Onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. O novo poço, denominado 3-BRSA-1053-RJS (3-RJS-699), informalmente conhecido como Franco SW, está situado em profundidade d´água de 2.024 metros, a cerca de 210 km da cidade do Rio de Janeiro e a 17 km a sul do poço descobridor 2-ANP-1-RJS (Franco).

A descoberta foi comprovada por meio de amostragens de petróleo de boa qualidade (28º API) obtidas em teste a cabo. As amostras foram colhidas em reservatórios de rochas carbonáticas de espessuras similares às registradas no poço descobridor. A descoberta comprova ainda a extensão dos reservatórios de petróleo no sul da área de Franco. A coluna de hidrocarbonetos verificada até o momento é de 295 metros.

O poço ainda está em fase de perfuração a 5.656 metros de profundidade e prosseguirá até atingir o nível estratigráfico previsto no contrato da Cessão Onerosa, a 6.175 metros.

Concluída essa fase, a Petrobras dará continuidade às atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do contrato de Cessão Onerosa, incluindo a conclusão da campanha de aquisição de dados sísmicos em 3D para essa área.

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Docagem da P-74 marca início das obras de conversão de plataformas para os campos da Cessão Onerosa 

A Petrobras realizou, nesta segunda feira (20/08), cumprindo rigorosamente o prazo estabelecido, a primeira docagem do navio Petrobras 74 no Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro. A conclusão dessa manobra possibilita o início das obras de conversão do casco em uma Unidade de produção, a P-74. A conversão do navio Petrobras 74, anunciada há dois anos, foi planejada para dar entrada no estaleiro em 24 de agosto de 2012.

Mais um marco da indústria naval brasileira, será a primeira conversão de casco dessa natureza a ser feita no Brasil. A P-74 será também o primeiro FPSO (navio-plataforma) com destino aos campos da Cessão Onerosa, no pré-sal na Bacia de Santos. A inspeção das chapas do casco e a desmontagem de equipamentos originais do navio serão as primeiras atividades da conversão.

Além dessas atividades, a conversão também prevê o reforço estrutural do casco; a construção de novos módulos de acomodação, que terão capacidade para 110 pessoas; a substituição integral dos equipamentos originais, além da fabricação e instalação de 13 mil toneladas de estruturas novas necessárias para suportação dos módulos, das linhas de produção e do novo sistema de ancoragem entre outros. As obras de conversão da P-74 têm previsão de término em junho de 2014.

Estaleiro Inhaúma

A primeira docagem do navio Petrobras 74 representa o início de uma nova era para o Estaleiro Inhaúma. Na década de 80, ele foi o segundo maior estaleiro do mundo na construção de navios. Porém, devido à decadência da indústria naval brasileira no final dos anos 80 e nos anos 90, o Inhaúma acabou sendo abandonado e deteriorou-se durante mais de uma década sem atividades.

Para atender as crescentes demandas da Petrobras, a Companhia arrendou o Estaleiro em junho de 2010 e assumiu a sua gestão por um período de 20 anos. Assim, a Petrobras iniciou a reforma do estaleiro e já reconstruiu importantes instalações como, por exemplo, o dique seco, que após um conjunto de obras de recuperação, encontra-se novamente em condições de uso. A conversão do navio Petrobras 74 será a primeira grande obra realizada no Inhaúma após a sua retomada.

A Operação

O navio P-74, hoje um petroleiro do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier), saiu hoje (20/08) às 9h do Porto do Rio de Janeiro, onde estava atracado desde sua chegada ao Brasil, em novembro passado. Durante as manobras e o transporte até o Estaleiro Inhaúma foram utilizados seis rebocadores, sendo quatro no reboque propriamente dito e dois de reserva. Após a passagem pelo vão central da Ponte Rio-Niterói o navio foi conduzido até o estaleiro. Para a entrada do navio no dique foram utilizados guinchos existentes no estaleiro. Toda a operação, desde a saída do porto até a entrada no dique, durou cerca de 6 horas.

O Estaleiro Inhaúma ainda receberá as obras de conversão da P-75, P-76 e P-77, também destinadas aos campos da Cessão Onerosa. A Petrobras assinou o contrato de conversão para todas as plataformas em maio de 2012 com o Estaleiro Enseada Paraguaçu, consórcio formado pelas empresas Norberto Odebrecht S/A, OAS Ltda e UTC Engenharia S/A, e que possuem como parceiro tecnológico a empresa japonesa Kawasaki Heavy Industries. O valor global é de US$ 1,7 bilhão e as obras terão conteúdo nacional de 70%, com geração de cerca de 5 mil empregos diretos no pico das atividades.

Após a conclusão dessa etapa de conversão, cada casco será transportado até outro canteiro. A partir daí, será iniciada a etapa de integração, ou seja, a instalação de módulos da planta de processo sobre os cascos convertidos. Os contratos de construção e integração dos módulos serão assinados até abril de 2013.

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Nova descoberta de petróleo em área da cessão onerosa na Bacia de Santos

8 de junho de 2012 / 21:15

A Petrobras informa a descoberta de petróleo de boa qualidade no terceiro poço perfurado na área da Cessão Onerosa, localizado na área denominada Sul de Guará, no pré-sal da Bacia de Santos. De acordo com o contrato, nessa área a Petrobras tem o direito de produzir até 319 milhões de barris de óleo equivalente.

Este poço descobridor, denominado 1-BRSA-1045-SPS (1-SPS-96), está localizado na porção sul do Campo de Sapinhoá, em profundidade de 2.202 metros, e a uma distância de 320 km do litoral do Estado de São Paulo.

A descoberta foi comprovada por meio de amostras de petróleo de boa qualidade (cerca de 27º API), em teste a cabo, colhidas em reservatórios situados abaixo da camada de sal.

Atualmente o poço está sendo perfurado a uma profundidade de 5058 metros, buscando determinar o limite inferior dos reservatórios e identificar a espessura total das zonas de interesse.

Após a conclusão da perfuração, está programado um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios de óleo, de acordo com as atividades e investimentos previstos no Programa Exploratório Obrigatório (PEO) do Contrato de Cessão Onerosa.

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