fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 18:32 Sem categoria

Trabalhadores bancários retomam negociação sobre remuneração com os patrões banqueiros na terça, dia 4

Comando Nacional reitera que proposta de 6% é insuficiente

Retomadas na quarta-feira 29 de manhã, as negociações sobre as cláusulas econômicas da pauta de reivindicações da Campanha 2012 entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban prosseguem na próxima terça-feira 4 de setembro, às 15h, em São Paulo. O Comando Nacional considerou insuficiente a proposta apresentada pelos bancos na terça-feira, que prevê 6% de reajuste (aumento real de cerca de 0,7%) para todas as verbas salariais, inclusive PLR, além de avanços em relação à saúde, à segurança bancária e à igualdade de oportunidades.

“A negociação de terça-feira será decisiva para o destino da campanha nacional. Queremos construir um bom acordo na mesa de negociação, mas isso vai depender da Fenaban”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

O Comando está orientando os sindicatos a ampliarem o diálogo com os bancários e intensificarem a mobilização, como forma de pressionar os bancos a apresentarem uma boa proposta no dia 4.

Combate ao assédio moral

Os bancos aceitaram na rodada de negociação da terça-feira a reivindicação dos bancários de rediscutir o instrumento de combate ao assédio moral previsto na Convenção Coletiva com adesão espontânea para bancos e sindicatos. Para os bancários, esse instrumento precisa ser avaliado, porque é insuficiente e precisa de ajustes.

As discussões sobre o tema continuaram na tarde desta quarta-feira. “Esse instrumento de combate ao assédio moral é uma conquista importante da categoria, que precisa ser mais divulgado por todas as partes e aprimorado. Esperamos também que o Banco do Brasil, o único banco que não aderiu a esse instrumento, faça a adesão”, afirma Carlos Cordeiro.

Confira aqui como foi a rodada de negociação da terça-feira em que a Fenaban apresentou a proposta.

Fonte: Contraf-CUT

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br

=============================

Negociações salariais têm melhores resultados desde 1996

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultou em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado hoje (30).

Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC. De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%.

O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.

No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.

Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC.

Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação.

Edição: Beto Coura

====================================

Ganhos acima da inflação envolvem 97% negociações de salários, aponta Dieese

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Os ganhos salariais reais conquistados em 97% das negociações trabalhistas no primeiro semestre deste ano devem se repetir no restante do ano prevê o coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre. Os dados e as projeções foram apresentados hoje (30) no Balanço das Negociações dos Reajustes Salariais.

Segundo a pesquisa, que levou em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, dos 370 reajustes 97% ficaram acima da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima da inflação. De acordo com o departamento, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996.

“Os resultados do primeiro semestre foram, de certa forma, surpreendentes. Isso nos leva a constatar que não é somente o crescimento econômico que garante boas negociações”, avaliou Silvestre. O melhor resultado das negociações acompanhadas pelo Dieese havia sido em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,5%. Neste ano, as negociações acima da inflação representaram 85,1% do total. O economista estima que 2012 será encerrado com o recorde da série histórica do balanço.

Dentre os fatores que interferem nas negociações, Silvestre cita a taxa de inflação, mobilização sindical, estabilização da taxa de desemprego e crescimento da massa salarial. Ele apontou que a conjuntura deve ser ainda mais favorável às negociações. “Alguns elementos ajudam a prever um quadro positivo, como a retomada da produção industrial e repercussão das medidas que foram tomadas para impulsionar a indústria [desoneração da folha e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)], mas que impactam na economia”.

Outra questão que indica negociações positivas no segundo semestre, na avaliação do economista, são as datas-base de grandes categorias, como os bancários, metalúrgicos, petroleiros. “São categorias faróis que possuem grande peso nas negociações”.

Na análise por setor econômico, a pesquisa mostra que a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor industrial, o maior aumento real foi dado no setor de construção e mobiliário, com 3,27%. Em seguida, aparece a atividade metalúrgica, mecânica e de material elétrico, com 2,32%. No comércio, por sua vez, os trabalhadores do setor de minérios e derivados de petróleo conquistaram ganhos reais de 3,32%.

No setor de serviços, o percentual de ganhos reais cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC. O maior percentual de correção salarial no setor de serviços ocorreu na atividade turismo e hospitalidade, com 3,93%. Seguida pelos aumentos reais para os trabalhadores de transportes (2,85%) e agentes autônomos no comércio (2,63%).

Em relação às regiões geográficas, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em aumentos reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação.

Edição: Rivadavia Severo

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO http://agenciabrasil.ebc.com.br

Close