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Aliados do governador perdem nos dois maiores colégios eleitorais do Paraná

Os candidatos apoiados por Beto Richa (PSDB) em Curitiba e em Londrina não ganharam a eleição. No entanto, tucanos conseguiram eleger 76 prefeitos no estado

29/10/2012 | 00:12 | Cristina Rios e Mariana Scoz

O governador Beto Richa (PSDB) sai das eleições de 2012 sem eleger seus candidatos nos dois maiores colégios eleitorais do estado: Curitiba e Londrina. Juntas, as duas cidades representam 1,46 milhão de eleitores – cerca de 19% do eleitorado total do estado. Depois de ver Luciano Ducci (PSB) ser eliminado da disputa no primeiro turno em Curitiba, Richa não conseguiu eleger Marcelo Belinati (PP), sobrinho do ex-prefeito Antonio Belinati, que ontem perdeu para Alexandre Kireeff (PSD) em Londrina.

O PT, por sua vez, que ganhou pontos com o apoio ao prefeito eleito ontem em Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), não obteve sucesso com a candidatura própria no segundo turno em Maringá, Cascavel e Ponta Grossa. Nessas cidades, venceram os candidatos apoiados por Richa.

Com o resultado final das eleições, o novo mapa político do estado, segundo analistas, mostra uma polarização entre Curitiba e o interior. A capital passa a ser dominada pela oposição, com a aliança entre PDT e o PT. No interior, o grupo de Richa prevalece, sendo liderado pelo PSDB, que conseguiu fazer o maior número de prefeituras – um total de 76 contra 42 na eleição passada.

Tradicionalmente, o partido do governo, impulsionado pela máquina pública, consegue eleger mais prefeituras. “Foi assim com o PDT e depois o PFL de Jaime Lerner, como PMDB de Roberto Requião e agora o PSDB de Beto Richa”, afirma Adriano Codato, professor de ciência política da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Mas apesar do avanço no interior, Richa perdeu pontos importantes na disputa para 2014. “Curitiba é estratégica para qualquer eleição e perder na capital é sempre ruim. Richa sai dessas eleições mais fraco do que entrou”, avalia o professor de ciência política Renato Perissinotto, da UFPR.

O presidente em exercício do PSDB, Valdir Rossoni, faz leitura diferente. Na avaliação dele, o balanço das urnas é positivo para os tucanos. “Nós não podemos esconder que perdemos a capital, mas 75% dos prefeitos dos municípios do Paraná são aliados nossos”, diz.

Do lado oposto, o secretário de comunicação do PT Nacional e deputado federal, André Vargas (PR), diz que o partido vai se apresentar com uma candidatura de oposição ao atual governador, independente de quem dispute. “Pode ser a ministra Gleisi Hoffmann, o ministro Paulo Bernardo ou podemos apoiar o PDT com o Osmar Dias”, afirma.

Mas se por um lado a vitória de Fruet pode pavimentar uma eventual candidatura petista ao governo, por outro ainda pairam dúvidas sobre a capacidade do novo prefeito transferir votos para um candidato petista. “Há uma parcela do eleitorado de Curitiba que tem forte resistência ao PT. Tudo vai depender de como Fruet se sairá na prefeitura e de como Richa vai se colocar nos próximos anos”, diz Perissinotto.

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Sem Belinati, Beto Richa deve tentar se aproximar de Kireeff

Juliana Gonçalves, correspondente

Mais do que a derrota do be­­linatismo, a vitória de Ale­­xandre Kireeff (PSD) sobre Marcelo Belinati, em Lon­­drina, representa uma grande derrota para o governador Beto Richa (PSDB). Os tuca­­nos não lançaram candidatu­­ra própria para a disputa na cidade porque Richa impôs ao seu partido a aliança com Be­­linati, contando com a vitória fácil.

Para o coordenador da es­­pecialização em Filosofia Política da Universidade Es­­ta­­dual de Londrina (UEL), Bian­­co Zalmora Garcia, Richa fez um cálculo equivocado ao de­­cidir pelo apoio a Belinati. “Londrina representa uma gran­­de perda para Richa porque é a segundo maior colégio eleitoral do estado. Agora ele vai ter de trazer garantias de governabilidade para Kireeff, e assim tentar reduzir essa perda”, pondera.

Mesmo com essa provável tentativa de aproximação do governador, ainda não é possível prever qual será a postura do prefeito eleito de Londrina na disputa estadual, em 2014. Kireeff repetiu ao longo de toda a campanha que não buscava alianças e que queria manter a independência na sua possível administração. Levou a disputa com o apoio apenas do récem-criado PSD, partido que ainda não demonstrou uma postura clara nacionalmente. Esteve aliado com o PSDB em São Paulo, mas já dá sinais de que poderá se alinhar ao governo federal. O criador do partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, é cotado para ganhar um ministério no governo de Dilma Rousseff no ano que vem.

Notícias colhidas no sítio http://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/conteudo.phtml?tl=1&id=1312874&tit=Aliados-do-governador-perdem-nos-dois-maiores-colegios-do-Parana

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PT Paraná se fortaleceu nas eleições municipais de 2012

PT Paraná
O Partido dos Trabalhadores no Paraná se fortaleceu nas eleições municipais de 2012, esta é a avaliação do diretório estadual do partido. O PT mobilizou lideranças nacionais e estaduais, além da militância, e disputou o segundo turno em quatro das cinco cidades mais importantes do estado. Também é necessário lembrar que o PT foi o partido mais votado no primeiro turno das eleições no Paraná com 776.828 votos válidos, ou seja, 12,95% do total.
Deste total de votos, o partido aumentou em 32% o número de prefeituras e elegeu 41 cidades, inclusive municípios estratégicos como Pinhais e Apucarana. O número de vices, vereadores e alianças também aumentou. Foram eleitos 350 vereadores, cerca de 140 municípios apoiados pelo PT e 42 vices, incluindo a vitória de Gustavo Fruet (PDT) e Mirian Gonçalves (PT) em Curitiba.
Apesar das acirradas disputas das candidaturas petistas no segundo turno, as campanhas de Enio Verri em Maringá, Péricles de Mello em Ponta Grossa e Professor Lemos em Cascavel evidenciaram a forte presença do PT nas principais cidade do estado. Os resultados eleitorais dos deputados estaduais foram bastante apertados: Lemos disputou a prefeitura com o candidato à reeleição Edgar Bueno (PDT) e fez 71.035 votos (44,44%); Péricles participou de uma das eleições mais disputadas no estado e perdeu por pouco mais de 1.500 votos, no total ele teve o apoio de 49,52% do eleitorado; Enio conquistou o voto de 47% dos maringaenses (92.646 votos), mas a eleição na cidade ainda não está definida já que o TRE negou a candidatura de Carlos Roberto Pupin (PP) por considerá-lo inelegível.
Notícia colhida no sítio http://www.pt-pr.org.br/noticias/43/10949/pt-parana-se-fortaleceu-nas-eleicoes-municipais-de-2012
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Conheça Mirian Gonçalves, futura vice-prefeita de Curitiba

A advogada trabalhista atua há vários anos na defesa do direito dos trabalhadores e na luta pelos direitos humanos. Mirian participou da fundação do PT e da CUT

Gazeta do Povo / Foto: Edson Rimonatto
Mirian Gonçalves, vice-prefeita de Curitiba a partir do dia 1° de janeiro de 2013, é advogada trabalhista e militante do Partido dos Trabalhadores. Natural de Tupi Paulista, no interior de São Paulo, Mirian atua há vários anos na defesa do direito dos trabalhadores e na luta pelos direitos humanos. Mirian conquistou a vice-candidatura após uma votação apertada nas nove regionais do PT em Curitiba. Ela ganhou de Roseli Isidoro.
A vice do futuro prefeito Gustavo Fruet (PDT) lutou pela democratização do país junto aos movimentos populares durante o regime militar e participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ao longo do tempo, atuando como advogada, Mirian virou sócia fundadora do Escritório de Advocacia e Defesa da Classe Trabalhadora, o Declatra.
A advogada de 51 anos aprofundou sua formação acadêmica e especializou-se em Direitos Humanos em Huelva, na Espanha, e adquiriu o título de mestre em Direitos das Relações Sociais na UFPR. Nos últimos anos, Mirian assumiu a coordenação do programa de governo do PT em 2008 em Curitiba e foi a coordenadora do programa do partido nas eleições deste ano. Atualmente, a advogada trabalhista é a atual vice-presidente do PT de Curitiba.
Notícia colhida no sítio http://www.pt-pr.org.br/noticias/43/10948/conheca-mirian-goncalves-futura-vice-prefeita-de-curitiba
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