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Petroleiros em greve de 24 horas por uma PLR justa e democrática

Seg, 28 de Janeiro de 2013 13:57

FUP

Os trabalhadores do Sistema Petrobrás estão em greve nacional por 24 horas, cobrando da empresa regras claras, democráticas e justas para o provisionamento e pagamento  da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) construídos pela categoria. A greve está sendo realizada nacionalmente, na grande maioria das bases da FUP, com intensa participação dos petroleiros, tanto nas unidades operacionais, como nas administrativas.

Em São Paulo, a greve teve início às 15h de domingo, com corte de rendição do turno da Recap, prosseguindo ao longo da madrugada e pela manhã também nas demais bases do Sindipetro Unificado-SP. Na Replan, os trabalhadores iniciaram a greve pela manhã, com 100% de adesão do pessoal do turno e do administrativo. Nos terminais de Guarulhos e Guararema, a greve também conta com 100% de participação dos trabalhadores dos turnos e do administrativo. Nos terminais de Barueri e São Caetano do Sul, a participação é de mais de 90% da categoria. No escritório EDISP II (sede administrativa da Petrobrás em São Paulo), 95% dos petroleiros também aderiram à greve.

Em Manaus, os petroleiros da Reman cortaram a rendição do turno às 23h de domingo e prosseguem em greve. Pela manhã, os trabalhadores do administrativo aderiram à paralisação. No Terminal de Coari, também no Amazonas, os petroleiros suspenderam a emissão de Permissões de Trabalho (PTs).

No Paraná, os trabalhadores da Repar também cortaram a rendição do turno às 15h30 de domingo. A greve prossegue ao longo do dia, até a troca do turno das 15h30 desta segunda, com adesão de 95% dos trabalhadores operacionais e 60% do administrativo. Na SIX,  a greve teve início à zero hora, com participação total dos trabalhadores do turno. No OPASC, 90% dos trabalhadores aderiram à paralisação e interromperam o carregamento dos terminais terrestres da Transpetro em Guaramirim e Itajaí, em Santa Catarina. No Tefran, em São Franscisco do Sul, a paralisação começou às 07h30 e conta com 50% de adesão da categoria.

Nas demais bases do país, a greve de 24 horas teve início à zero hora desta segunda-feira, 28. Em Minas Gerais, foram cortadas as rendições nos turnos da Regap, com adesão também do pessoal administrativo.

No Espírito Santo, os trabalhadores da P-57 suspenderam a emissão de PTs e no Terminal de Vitória (TAVIT) e na UTG-SUL,  apenas os serviços emergenciais estão sendo realizados. Na Base 61, os trabalhadores estão concentrados do lado de fora da unidade.

No Norte Fluminense, 35 plataformas da Bacia de Campos aderiram à greve, desde a zero hora. Os trabalhadores suspenderam todos os tipos de Permissão de Trabalho (PT) e paralisaram também os serviços de rotina. A greve atinge também as principais bases terrestres da região. No Terminal de Cabiúnas, os trabalhadores realizaram uma concentração de duas horas em frente à unidade.

No Rio Grande do Norte, a greve envolve os trabalhadores de Mossoró e Polo de Guamaré, que estão de braços cruzados desde à zero hora, com forte participação da categoria. O coordenador geral da FUP, João Antônio de Moraes, está em Mossoró, participando da greve nos campos de produção.

Em Pernambuco, os trabalhadores do Terminal de Suape aderiram integralmente à greve e suspenderam todas as emissões de PTs. Todos os trabalhadores do administrativo cruzaram os braços e a operação do terminal está sendo realizada com o quadro mínimo de efetivo. O mesmo ocorre na Refinaria Abreu e Lima e no Gasoduto de Jaboatão, na Paraíba.

Em Duque de Caxias, os trabalhadores da Reduc, do Terminal de Campos Elíseos e da UTE-GLB iniciaram a greve a partir da zero hora, com forte adesão da categoria, que suspendeu a emissão de PTs e realizou concentrações em frente às unidades, atrasando a entrada do expediente. Os petroleiros estão realizando apenas os serviços emergenciais.

No Ceará, os trabalhadores suspenderam a emissão de Permissões de Trabalho (PTs) por 24 horas na Lubnor e nas plataformas marítimas. O mesmo ocorre na UBQ Quixadá e unidades da Transpetro, onde os trabalhadores também atrasaram em duas horas a entrada. Em Fazenda Belém, os trabalhadores do Administrativo mantêm suas atividades paradas durante todo o dia.

No Rio Grande do Sul, devido ao incêndio que matou e feriu centenas de jovens na cidade de Santa Maria, os trabalhadores cancelaram a paralisação e realizaram um ato em frente à Refap em solidariedade ás vítimas da tragédia.

Na Bahia, os trabalhadores aprovaram uma greve de 24 horas surpresa, que poderá ser iniciada a qualquer instante a partir desta segunda-feira, 28. Assim que tivermos informações do movimento, divulgaremos.

Seguiremos atualizando o quadro nacional da greve, que segue forte, unificando os petroleiros na luta por uma PLR justa e democrática.

Próximos passos da campanha serão definidos na quarta

O Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir quarta-feira, 30, para avaliar a greve  e as interlocuções com a Petrobrás e o governo. A FUP e seus sindicatos não descartam a realização de uma greve por tempo indeterminado, caso não haja avanços nas negociações com a empresa.

Desde meados de dezembro, os petroleiros estão mobilizados, cobrando da Petrobrás a negociação dos valores integrais da PLR 2012, para impedir que a empresa continue definindo de forma unilateral o provisionamento, como tem feito nos últimos anos, sem qualquer negociação com a categoria.  Os trabalhadores querem regras e critérios transparentes, democráticos e justos.  A proposta de adiantamento da PLR que foi apresentada pela Petrobrás no final do ano passado foi massivamente rejeitada pela categoria, que, além de não aceitar redução dos valores, exige que a empresa negocie os valores integrais.

No dia 16 de janeiro, a FUP se reuniu com o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) para cobrar do governo uma solução para o impasse em que se encontra a negociação da PLR 2012.

Notícia colhida no sítio http://www.fup.org.br/2012/noticias/manchetes/2220452-petroleiros-em-greve-de-24-horas-por-uma-plr-justa-e-democratica

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Petroleiros aderem em peso à greve de 24h. Veja o quadro de mobilizações

Greve de 24h na RPBC

Mais uma vez, os petroleiros mostraram porque são referência para a classe operária brasileira. Desde o início da madrugada desta segunda-feira (28/01), a categoria está mobilizada em todas as bases da FNP. A mobilização também acontece em outras unidades espalhadas pelo país, seja com greve de 24 horas ou atrasos na entrada do expediente, para pressionar a empresa a apresentar uma proposta justa de PLR, baseada na reivindicação histórica da categoria de PLR Máxima e Igual para Todos.

No Litoral Paulista, a greve de 24 horas foi deflagrada ainda no início da madrugada, com o corte na rendição dos turnos das 23h e 0h na maior parte das unidades como RPBC, Alemoa, Pilões, Tebar e UTGCA. Nesta manhã, os petroleiros que trabalham no regime administrativo também aderiram à greve. Os ônibus e vans responsáveis por transportar os empregados chegaram praticamente vazios. Na RPBC, por exemplo, a adesão do ADM foi de aproximadamente 70%, número semelhante ao alcançado nas demais unidades. Nos prédios administrativos de Santos a mobilização foi realizada no Edifício Palazzo (Ana Costa).

Na plataforma de Mexilhão, após assembleia com maioria de votos a favor da greve (29 dos 31 votaram pela mobilização), os petroleiros embarcados suspenderam a emissão de PT (Permissão de Trabalho), que será retomada apenas após a greve de 24h. Além de lutarem por uma PLR justa, os trabalhadores de Mexilhão, cuja planta pode ser considerada nova, também lutam por melhores condições de trabalho. Muitos equipamentos, que deveriam funcionar automaticamente, estão operando apenas manualmente, aumento os riscos de acidentes de trabalho. O mesmo movimento está sendo realizado pelos petroleiros da plataforma de Merluza, onde a emissão de PT também está suspensa e retornará apenas ao fim da greve de 24 horas.

Em Alagoas/Sergipe, a greve de 24 horas está sendo realizada na base de Tecarmo, em Sergipe, onde houve trancaço e adesão total dos trabalhadores de turno e ADM. Em Alagoas, a mobilização foi iniciada pela manhã com atrasos de duas horas na Estação de Pilar e ao longo do dia os dirigentes sindicais percorrerão as demais bases para realizarem novas paralisações.

No Rio de Janeiro, os trabalhadores do CENPES e do TABG cortaram a rendição dos turnos e atrasaram em duas horas o início do expediente. No Edise, edifício-sede da companhia, houve trancaço. Em São José dos Campos, na REVAP, houve atraso na entrada do ADM, logo pela manhã, e a estimativa é de que haja corte de rendição no turno das 15h. Já no Sindipetro PA/AM/MA/AP, a mobilização acontece na Transpetro Belém, com paralisação de 24h, na UO-AM, edifício-sede da companhia em Manaus, onde houve atraso nesta manhã de três horas no ADM, e no prédio Alcindo Cacela, em Belém, onde houve atraso durante toda a manhã (das 07h30 às 11h)

Na base do Sindipetro Unificado, onde a Oposição A Base Presente defendeu nas assembleias o calendário unificado, a mobilização também é de greve de 24h em todos os terminais e refinarias. No Edisp II, onde houve intervenção da oposição, a assembleia que votou a aprovação da greve também votou pela exigência de PLR Máxima e Igual para Todos, rejeitando a proposta de regramento da FUP.

Segundo informações divulgadas pela FUP em seu site oficial, no Rio Grande do Norte os trabalhadores seguem também em greve, desde à zero hora. Já na Bahia, os trabalhadores aprovaram a greve, mas ainda não a deflagaram. Segundo o Sindicato, a categoria deve parar por 24 horas nas próximas horas. Em Manaus, os petroleiros da Reman cortaram a rendição do turno às 23h de domingo e prosseguem em greve. Pela manhã, os trabalhadores do administrativo aderiram à paralisação, mas não há informações sobre o percentual de adesão.

No Norte Fluminense, a informação é de que pelo menos 34 plataformas aderiram à greve, desde a zero hora. A greve atinge também as bases terrestres da região. No Terminal de Cabiúnas, os trabalhadores estão desde a meia noite de ontem concentrados em frente à unidade. Pela manhã, os petroleiros do administrativo aderiram à paralisação.

No Paraná e em Santa Catarina, os trabalhadores da Repar cortaram a rendição do turno às 15h30 de domingo. Em Minas Gerais, foram cortadas as rendições nos turnos da Regap, com adesão também do pessoal administrativo. No Espírito Santo, os trabalhadores da P-57 suspenderam a emissão de PTs, e no Terminal de Vitória (TAVIT) e na UTG-SUL, apenas os serviços emergenciais estão sendo realizados. Em Pernambuco, os trabalhadores do Terminal de Suape suspenderam todas as emissões de PTs, e no administrativo a operação está sendo realizada com o quadro mínimo de efetivo. O mesmo ocorre na Refinaria Abreu e Lima e no Gasoduto de Jaboatão, na Paraíba.

* Matéria atualizada às 16h (28/01)

Notícia colhida no sítio http://fnpetroleiros.org.br/?p=3454

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Petroleiros fazem paralisação nacional de 24 horas

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Trabalhadores da Petrobras em todo o país aderiram hoje (28) a uma paralisação de 24 horas para reivindicar regras claras para a distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) da empresa. De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa 70% dos 80 mil funcionários da estatal, irão parar os empregados das áreas operacionais e administrativas. Pelas estimativas da entidade, cerca de 40 mil já estão parados.

De acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo (SindipetroSP), a mobilização dos funcionários, que começou na manhã de hoje, foi decidida na semana passada depois de assembleias em todo o país. Segundo o sindicato, a Petrobras reduziu em até 50% o valor da PLR, apesar de os trabalhadores terem aumentado a produção e atingido as metas estipuladas.

Nas refinarias do estado paulista, a adesão à paralisação passa de 90%, de acordo com o sindicato. Em Paulínia, na Refinaria do Planalto Paulista, e em Mauá, na Refinaria de Capuava, os funcionários não entraram nas refinarias para trabalhar.Nos terminais de Guarulhos, Guararema, Barueri e São Caetano do Sul, a adesão da categoria varia de 90% a 100%. Na sede administrativa da Petrobras em São Paulo, 95% dos petroleiros pararam as atividades.

Em comunicado, a Petrobras informou que, em dezembro passado, apresentou proposta para pagamento antecipado da PLR de 2012, com base nos mesmos critérios adotados em anos anteriores para a antecipação. Segundo a nota, são considerados os resultados das empresas do da Petrobras nos três primeiros trimestres de cada ano.

Segundo a  Petrobras, estão sendo tomadas medidas administrativas e operacionais para garantir a normalidade das atividades durante a paralisação. A empresa não divulgou o percentual de trabalhadores que estão parados e ressaltou que continua aberta à negociação com as entidades sindicais para chegar a um consenso sobre a PLR 2012.

Edição: Carolina Pimentel

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Notícia colhida no sítio http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-28/petroleiros-fazem-paralisacao-nacional-de-24-horas

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