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Por 10:14 HSBC

Dia Nacional de Lutas no HSBC fecha agências no Paraná

 

Paralisações engrossam o Dia de Mobilização Nacional da CUT, nos Sindicatos dos Bancários filiados á Fetec/Cut-Pr

Os Sindicatos de Bancários filiados á Fetec/Cut-Pr,  paralisaram 48 agências do HSBC no dia de ontem (18/04), um dia nacional de luta contra as demissões. Os trabalhadores também lutam por melhores condições de trabalho e cobram respeito e valorização profissional. A atividade segue orientação da Contraf-CUT e integra o dia nacional de mobilização da CUT.

Apucarana 01 agência (Araponga);

Arapoti 01 agência (Arapoti);

Campo Mourão 03 agências (Mamborê, Barbosa Ferraz e Campo Mourão);

Cornélio Procópio 01 agência (Centro de Cornélio);

Curitiba 25 agências e o Palácio avenida

Guarapuava 01 agência (centro de Guarapuava);

Londrina 04 agências ( centro, Bandeirantes, Quintino Bocaiúva e Tiradentes);

Paranavaí 04 agências (Alto Paraná, Nova Esperança, Paranaciti e Paranavaí);

Toledo 02 agências ( Centro e Sadia de Toledo);

Umuarama 5 agências (Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Assis Chateaubriand, Terra Roxa e Douradina.

Depois de inúmeras tentativas de diálogo sem sucesso para tentar convencer a direção do banco a voltar atrás nos assaltos aos direitos dos bancários do HSBC, dia 18 de abril foi marcado pelo início na luta nas portas do banco. No Paraná trabalhadores de 49 unidades do banco cruzaram os braços.

Para o secretario geral da Fetec/Pr e funcionário do HSBC Dionísio Venceslau Schimidt a  direção do HSBC expôs o nome da instituição em vários países, que segundo informações da imprensa sua marca foi relacionada com emissão de documentos fiscais sem a devida contrapartida financeira.  Nos Estados Unidos a autoridade monetária multou o banco em U$ 1,9 bilhão, no mesmo espaço de tempo os trabalhadores brasileiros tiveram cortes em seu plano de saúde, redução em sua participação nos resultados e inúmeros perderam seus empregos. Os acionistas do banco tiveram algum prejuízo? Com certeza não, pois a conta da irresponsabilidade desta direção foi transferida aos trabalhadores do HSBC, mas se a farra continuar vão ter.

 “O HSBC precisa suspender a política de rotatividade e contratar para dar condições de trabalho aos seus funcionários. O banco vem tendo excelentes resultados, mas não tem reconhecido o papel daqueles que se desdobram para atingir as metas e atender bem aos clientes e à população”, argumenta José Ubiraci de Oliveira, presidente do Sindicato de Arapoti.

 “Há anos temos cobrado do HSBC mais contratações para solucionar o problema da sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento aos clientes. Ao invés disso, o banco segue enxugando o quadro e agravando ainda mais a situação”, critica Antonio Pereira da Silva, presidente do Sindicato de Apucarana.

 “O HSBC precisa ouvir o movimento sindical cutista para refletir e mudar radicalmente sua maneira de agir, passando a respeitar os bancários e as bancárias e também os clientes”, avalia José Marcelo Piovan Guimarães, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio.

O HSBC obteve lucro líquido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011, e uma rentabilidade de 13,05% sobre o patrimônio líquido médio. “Este excelente resultado é fruto do trabalho dos funcionários, que são obrigados a atingir metas absurdas. Além disso, a falta de pessoal nas agências gera sobrecarga de serviços e muitas filas”, afirma Valdecir Cenali, diretor do Sindicato de Londrina.

Somado a tudo isto, Valdecir diz que a insatisfação no banco cresce a cada dia. “Os funcionários estão cansados e desmotivados, pois sabem que o banco não reconhece o valor de seu quadro e todo ano muda as regras da PLR/PPR, pagando, quando muito, uma mixaria para aqueles que conseguem atingir as metas”, critica.

O presidente do Sindicato de Londrina, Wanderley Crivellari, disse que o Dia de Luta dos funcionários do HSBC engrossou a Mobilização Nacional convocada pela CUT para esta quinta-feira (18/04). “Estamos juntos nesta movimentação da Classe Trabalhadora, que tem por objetivo pressionar o Governo Dilma Rousseff e o Congresso Nacional a atenderem nossas reivindicações”, explica.

Entre outras bandeiras defendidas pela Central está a luta pela rejeição na Câmara dos deputados do PL (Projeto de Lei) 4330/2004, que regulamenta a terceirização de serviços no país. “Esse projeto estabelece uma série de benesses para os patrões e ao mesmo tempo é uma ameaça aos direitos dos trabalhadores, incluindo os bancários, pois prevê a exclusão dos correspondentes bancários da exigência da especialização para a condição de prestação de serviços terceirizados”, aponta Wanderley.

Para Ana Paula Lorini coordenadora da Coe HSBC regional do Pactu que representa os Sindicatos de( Campo Mourão, Guarapuava, Paranavaí, Toledo e Umuarama), os bancários do HSBC mostraram à direção do banco toda sua indignação com as mudanças arbitrárias e discriminatórias no plano de saúde, além do descontentamento acumulado com as excessivas provisões que reduzem o  lucro e a PLR, com as demissões e com a rotatividade e com as metas abusivas. Enfim, a mobilização foi uma vitória dos bancários do HSBC, de seus sindicatos representativos e da unidade liderada pela Fetec/CUT-PR.

A Mobilização Nacional convocada pela CUT também defende as seguintes reivindicações:

  • Redução da jornada de trabalho para 40 semanais, sem redução dos salários
  • Fim do Fator Previdenciário
  • Ratificação pelo Brasil da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), como forma de impedir demissões imotivadas
  • Destinação de 10% dos recursos do orçamento da União para a Educação
  • Negociação coletiva no setor público
  • Reforma agrária
  • 10% do orçamento da União para a saúde
  • Valorização das aposentadorias
  • Salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres
  • Mais investimento público
  • Correção da tabela do Imposto de Renda.

Fonte: Seeb Londrina e Fetec/Pr

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Dia Nacional de Lutas no HSBC fecha agências em Curitiba

BANCÁRIOS QUEREM O FIM DAS DEMISSÕES, COM MAIS CONTRATAÇÕES E RESPEITO ÀS RELAÇÕES DE TRABALHO

Bancários do HSBC realizam nesta quinta-feira, 18 de abril, um Dia Nacional de Lutas, paralisando por 24h o trabalho em agências de todo Brasil. Os trabalhadores lutam contra as demissões, o assédio moral, a pressão pelo cumprimento de metas abusivas e o desrespeito do banco aos direitos da categoria. Em Curitiba, são 26 agências fechadas mais o Centro Administrativo Palácio Avenida. Em todo Paraná, na base da Fetec-CUT-PR, são 48 agências fechadas (22 no interior). O auto atendimento funciona normalmente.

 Apesar de ter lucrado R$1,225 bilhão em 2012, o HSBC Brasil fechou 946 postos de trabalho em 2012. Diante da alta lucratividade, esta quantidade de demissões é inadmissível. “É a prova de que a rotatividade, vinculada à terceirização, vem crescendo ano a ano, precarizando o emprego”, afirma Carlos Kanak, diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE/HSBC).

 Plano de Saúde – O HSBC anunciou mudanças no plano de saúde que prejudicaram todos os funcionários do banco, ativos e aposentados. Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova divisão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito à manutenção do plano de saúde (seis meses a dois anos) em caso de demissão sem justa causa por contribuírem mensalmente, e os que não terão a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina a convenção coletiva (máximo de 270 dias).

 O banco afirmou que não está mais disponível para negociar tais alterações.
O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região entrou com ação judicial com pedido de tutela antecipada, visando obter acesso às informações referentes ao plano de saúde, como contratos e custos.

Envolvimento em crimes – Em 2012, o HSBC foi protagonista de escândalos que repercutiram no mundo todo. O banco foi investigado pelo Senado americano, sendo acusado de envolvimento na lavagem de dinheiro para cartéis de tráfico de drogas. O HSBC foi multado em U$1,9 bilhão de dólares.

 Em fevereiro de 2013, a Argentina também denunciou o banco inglês por lavagem de dinheiro de bilhões de dólares e sonegação de impostos.

“Não podemos ficar calados diante de tantos problemas. O HSBC continua não valorizando seus trabalhadores, explora a população com altas taxas de juros e serviços de má qualidade, não pune seus executivos por má gestão e penaliza o funcionalismo com a política de demissão, de pressão para atingir metas e remuneração injusta”, conclui Carlos Kanak.

 Por: Flávia Silveira
SEEB Curitiba

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Bancários do HSBC realizam Dia Nacional de Luta contra demissões

Os bancários do HSBC realizam nesta quinta-feira (18) um Dia Nacional de Luta contra as demissões que estão sendo feitas pelo banco inglês. Os trabalhadores também lutam por melhores condições de trabalho e cobram respeito e valorização profissional.

A mobilização tem por objetivo alertar os clientes contra o descaso do banco. Os dirigentes sindicais estão distribuindo uma carta aberta para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio da clientela.

> Clique aqui para ler a carta aberta.

O HSBC obteve lucro líquido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011, e uma rentabilidade de 13,05% sobre o patrimônio líquido médio. Não tem justificativa para dispensar trabalhadores.

Todo esse lucro bilionário é obtido com a cobrança de altas taxas de juros e tarifas. E, apesar disso, o banco fechou 946 postos de trabalho no ano passado e pratica uma inexplicável política de rotatividade de mão de obra no Brasil, que ele não repete em nenhum outro país do mundo.

O número reduzido de bancários em função das demissões tem se refletido em imensas filas nas agências bancárias e precarizado o atendimento. O bancário é obrigado a trabalhar no limite, e sobrecarregado não consegue atender a demanda de clientes.

Como se não bastasse, a empresa efetuou pagamento a menor da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa Próprio de Remuneração (PPR) aos seus funcionários, mesmo com o alto lucro obtido em 2012.

“Diante da enorme lucratividade do banco no Brasil, as demissões são inadmissíveis. Na prática, a rotatividade vem crescendo ano a ano. Esperamos respeito do HSBC com os trabalhadores brasileiros e o nosso país”, afirma Alan Patrício, funcionário do banco e secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Dia Nacional de Luta paralisa agências do Itaú e HSBC contra demissões

Bancários do Itaú também lancam campanha nacional de valorização

Os bancários do Itaú e HSBC realizam nesta quinta-feira (18) um Dia Nacional de Luta contra as demissões que estão sendo feitas pelos dois bancos. Os trabalhadores também lutam por melhores condições de trabalho e cobram respeito e valorização profissional.

A atividade segue orientação da Contraf-CUT e integra o dia nacional de mobilização da CUT.

> Clique aqui para saber mais sobre os protestos no Itaú.

> Clique aqui para saber mais sobre os protestos no HSBC.

Itaú

Os trabalhadores protestam contra as milhares de demissões, as péssimas condições de trabalho e ao descaso da direção do Itaú em resolver os problemas dos trabalhadores. Os sindicatos estão distribuindo a nova edição do jornal Itaunido, elaborado pela Contraf-CUT.

> Clique aqui para ler o jornal Itaunido.

A mobilização lança também a Campanha de Valorização dos Funcionários, definida pela Contraf-CUT, federações e sindicatos. O mote é “Esse Cara Sou Eu”, inspirado no sucesso de Roberto Carlos, fazendo uma paródia sobre as condições de trabalho no banco.

“O cara que só pensa no programa AGIR toda hora, sempre com medo de perder o emprego. Que deixa de lado estudos e a família, que aceita o horário estendido, que sofre para bater as metas, que encara perigos como assaltos e doenças. Esse cara que, mesmo sendo caixa, é cobrado com metas diárias, mas que não recebe nenhum centavo do programa”, diz um dos versos da música.

> Clique aqui para ouvir a paródia da música

“Essa campanha foi construída no Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, realizado de 2 a 4 de abril, em Embu das Artes (SP), buscando pressionar o banco a negociar o fim das demissões e da política de rotatividade, bem como melhores condições de trabalho”, afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú

HSBC

A mobilização tem por objetivo alertar os clientes contra o descaso do banco. Os dirigentes sindicais estão distribuindo uma carta aberta para explicar os motivos dos protestos e pedir o apoio da clientela.

> Clique aqui para ler a carta aberta.

O HSBC obteve lucro líquido de R$ 1,225 bilhão em 2012, um crescimento de 9,6% em relação a 2011, e uma rentabilidade de 13,05% sobre o patrimônio líquido médio. Não tem justificativa para dispensar trabalhadores.

Todo esse lucro bilionário é obtido com a cobrança de altas taxas de juros e tarifas. E, apesar disso, o banco fechou 946 postos de trabalho no ano passado e pratica uma inexplicável política de rotatividade de mão de obra no Brasil, que ele não repete em nenhum outro país do mundo.

O número reduzido de bancários em função das demissões tem se refletido em imensas filas nas agências bancárias e precarizado o atendimento. O bancário é obrigado a trabalhar no limite, e sobrecarregado não consegue atender a demanda de clientes.

Fonte: Contraf-CUT

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