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Sem proposta, greve paralisa 778 agências na base da FETEC-CUT-PR

Sem proposta dos bancos, a greve nacional dos bancários se ampliou por todo o país, ontem foram paralisadas 10822 agências a nível nacional.

Nesta terça-feira 1º de outubro, 778 agências foram fechadas na base da FETEC-CUT-PR, além dos centros administrativos. A estimativa da entidade é de que 19,6 mil bancários cutistas cruzaram os braços cruzados em todo o Estado. Além disso, outras 347 agências da base da FEEB-PR também foram fechadas, o que totaliza 1.125 locais paralisados no Paraná.

13 dia_n

Apesar das praticas antissindicais dos bancos para pressionar os trabalhadores a voltarem a trabalhar, tentando desmobilizar a categoria,  em greve  desde o dia 19 de setembro, a ampliação do movimento está ocorrendo a nível nacional. “O fortalecimento da greve é a resposta dos bancários ao silêncio dos bancos” avalia Elias H. Jordão, presidente da FETEC-CUT-PR.

Acompanhe o número de trabalhadores, agências  e municípios que aderiram à paralisação nas regionais dos sindicatos da base da FETEC-CUT-PR, que representa cerca 24.6 mil bancários no Paraná.

Apucarana – são 43 agências fechadas, com adesão à greve de 541 trabalhadores, 92% da base. Os municípios que estão em greve são: Apucarana, Arapongas, Califórnia, Cambira, Ivaiporã, Jandaia do Sul, Jardim Alegre, Marilândia do Sul, Borrazópolis, Faxinal, Mauá da Serra.

Arapoti – são 38 agências fechadas, com adesão à greve de 296 trabalhadores, 88% da base. Municípios que aderiram à greve: Arapoti, Carlópolis, Figueira, Ibaiti, Jaguariaíva, Joaquim Távora, Quatiquá,  Sengés, Siqueira Campos, Tomazina e Wenceslau Brás.

Campo Mourão – são 35 agências fechadas, com adesão à greve de 275 trabalhadores, 70% da base. Municípios em greve:  Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campo Mourão,  Engenheiro Beltrão, Iretama, Janiópolis, Juranda, Mamboré, Peabiru e Roncador.

Cornélio Procópio – são 39 agências fechadas, com adesão à greve de 452 trabalhadores, 97% da base. Municípios que tem agências fechadas greve:  Abatiá, Andirá, Bandeirantes, Cambará, Cornélio Procópio, Itambaraca, Jacarezinho, Ribeirão do Pinhal, Santa Mariana, Santo Antonio da Platina e Sertaneja.

Curitiba – são 338 agências e mais os centros administrativos fechados, com adesão à greve de 14,2 mil trabalhadores.

Guarapuava – são 44 agências fechadas, com adesão à greve de 500 trabalhadores, 78% da base. Municípios que tem agências fechadas: Entre Rios, Goioxim, Guarapuava,  Manoel Ribas,  Nova Tebas, Pinhão, Pitanga, Prudentópolis,  Turvo e Boa Ventura do São Roque.

Londrina – são 99 agências fechadas, com adesão à greve de 1.976 trabalhadores, 83% da base. Municípios em greve Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cambé Ibiporã, Jaguapitã,  Londrina,  PorecatuRolândia,  Tamarana  e Santo Amaro

Paranavaí – são 50 agências fechadas, com adesão à greve de 400 trabalhadores, 74 % da base, municípios em greve Paranavaí, Alto Paraná, Paraiso do Norte, Nova Esperança, Paranacity, Colorado, Nova Londrina, Terra Rica, Diamante do Norte, Porto Rico, Santa Cruz do Monte Castelo,, Querência do Norte, Santa Isabel do Ivaí, e Loanda.

Toledo – são 29 agências fechadas, com adesão à greve de 365 trabalhadores, 78% da base. Municípios em greve  Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Nova Santa Rosa, Toledo, Maripá, Pato Bragado e Quatro Pontes.

Umuarama e Assis Chateaubriand – são 63 agências fechadas, com adesão à greve de 609 trabalhadores, 94% da base. Municípios que tem agências fechadas: Altônia, Alto Piquiri, Assis Chateaubriand, Cruzeiro do Oeste, Douradina,  Formosa do Oeste,  Guaíra, Icaraíma, Iporã, Ivaté, Jesuítas, Mariluz, Moreira Sales, Nova Aurora, Pérola,  Terra Roxa, Tupãssi e Umuarama,

FETEC-CUT-PR

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Greve fecha 338 agências em Curitiba e Região no 13º dia

 

Nesta terça-feira, 01 de outubro, a greve chega ao 13º dia com 338 agências fechadas na base do Sindicato, sendo 244 em Curitiba e 94 na região metropolitana. A greve segue forte na região central e avançou pelos bairros. São 14,2 mil bancários parados, incluindo a adesão parcial nos centros administrativos.

 

Todas as agências do Banco do Brasil e da Caixa permanecem fechadas na capital. A paralisação também abrange quase todas as agências do Santander e do Itaú. Já as agências do Bradesco e do HSBC estão abertas em Curitiba, com atendimento normal ao público, devido aos interditos obtidos. Nas cidades da região metropolitana não há interditos e a paralisação também atinge bancos privados.

 

Assembleia de organização e mobilização – Nesta terça-feira, 01 de outubro, às 17 horas, uma novaassembleia de organização e fortalecimento da mobilização será realizada no Espaço Cultural. Participe!

Por: Paula Padilha
SEEB Curitiba

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Greve dos bancários entra na terceira semana com 10.822 agências paradas

Nesta segunda-feira 30, a greve nacional dos bancários entrou na terceira semana seguindo exatamente a trajetória da semana passada: muito forte e crescendo em todo o país. Estão paralisados nos 26 estados e no Distrito Federal 10.822 agências e centros administrativos, apesar da intimidação que a Polícia Militar está fazendo em vários estados, a pedido dos bancos.

Na sexta-feira, haviam sido paralisadas 10.633 dependências. Em relação ao primeiro dia da greve, em 19 de setembro, quando foram fechadas 6.145 agências, houve um crescimento de 76,1%.

“A intransigência dos banqueiros deixa os bancários cada vez mais indignados. Eles apresentaram a única proposta há 25 dias, repondo apenas a inflação e ignorando as demais reivindicações econômicas e sociais. E silenciaram diante da carta enviada sexta-feira pelo Comando Nacional manifestando a disposição de negociar uma proposta que atenda às demandas da categoria”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Para a Contraf-CUT, a greve é de responsabilidade exclusiva dos presidentes da Fenaban (Murilo Portugal), do Itaú (Roberto Setúbal), do Bradesco (Luiz Carlos Trabuco), do Banco do Brasil (Aldemir Bendine), da Caixa Econômica Federal (Jorge Hereda), do Santander (Jesús Zabalza) e do HSBC (André Brandão), que fecharam o processo de negociação ao ignorarem a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

‘Bancários se sentem desrespeitados’

“Os bancários estão se sentindo desrespeitados com a postura dos banqueiros. São eles que sofrem sobrecarga de trabalho cada vez maior por causa das demissões, e aumentam continuamente a produtividade, o fator preponderante dos lucros recordes dos bancos. E ainda veem os altos executivos sendo premiados com remuneração milionária enquanto eles são tratados com desdém. Eles trabalham para enriquecer os diretores e os acionistas”, protesta Carlos Cordeiro.

No Itaú, por exemplo, os executivos da diretoria receberam em 2012, em média, R$ 9,05 milhões por ano, o que representa 191,8 vezes o que ganha o bancário do piso. No Santander, os diretores embolsaram R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou R$ 5 milhões no ano a seus executivos, a diferença é de 106 vezes.

Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos, o do Santander 10 anos e o do Bradesco 9 anos.

Veja aqui como está aumentando a produtividade dos bancários.

compare aqui a evolução do PIB, dos salários dos bancários e dos lucros dos bancos.

As principais reivindicações dos bancários

> Reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação)

> PLR: três salários mais R$ 5.553,15.

> Piso: R$ 2.860,21 (salário mínimo do Dieese).

> Auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 678 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários.

> Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações, especialmente ao PL 4330 que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas.

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós-graduação.

> Prevenção contra assaltos e sequestros, com o fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

> Igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras.

Fonte: Contraf-CUT

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