fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 11:39 Santander

PAB do Santander em Londrina sofre mais uma tentativa de assalto

Crédito: Seeb Londrina

Seeb LondrinaSegunde ataque ao PAB da Santa Casa em pouco mais de um mês 

O PAB (Posto de Atendimento Bancário) do Santander na Santa Casa de Londrina (PR) foi alvo de mais uma tentativa de assalto nesta quinta-feira (8). Quatro bandidos chegaram ao local de manhã com uma marreta e armas, se dirigiram ao PAB, mas logo na entrada foram surpreendidos pelo vigilante.

Houve troca de tiros e, acuada, a quadrilha fugiu sem levar nada e deixando para trás munições e a marreta que seria utilizada para quebrar a porta de vidro.

Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, que estava na cidade, foi ao local junto com o presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina, Wanderley Crivelari, e ficou indignado com a violência. “Mais uma vez os bandidos tentaram assaltar um posto com o uso da marreta, o que mostra a necessidade de vidros blindados nas fachadas para prevenir ações criminosas e proteger a vida das pessoas”, salienta Cordeiro. 

Luciano Moretto, diretor do Sindicato, lembra que este foi o segundo ataque registrado no PAB do Santander na Santa Casa. No primeiro, ocorrido no dia 24 de março, os assaltantes entraram no local quebrando a porta com um martelo. Da mesma forma como ocorreu desta vez. 

“É preocupante a situação de violência que temos vivido nos últimos tempos, com assaltos, arrombamentos e explosões de unidades bancárias. Não resta dúvida de que os bancos precisam incrementar medidas de segurança com urgência para proteger a vida de funcionários, vigilantes, clientes e usuários”, avalia Luciano.

Segundo ele, o movimento sindical já apresentou à Fenaban uma série de propostas que têm por objetivo melhorar a segurança nos bancos. Entre outros mecanismos para impedir a ação dos assaltantes, a categoria defende a instalação de porta giratória com detector de metais em todos os locais de trabalho, colocação de vidros blindados nas fachadas externas das agências e PABs, instalação de câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, contratação de mais vigilantes e isenção de tarifas dos clientes nas operações de transferência de valores mais altos.

“A atual política de segurança dos bancos têm se mostrado ineficiente. Por conta disso, somente na base territorial de Londrina este ano foram registradas nove explosões de caixas eletrônicos e oito assaltos a agências e PABs, consumados ou não”, ressalta o diretor do Sindicato.

A tentativa de assalto foi também denunciada à diretora de Recursos Humanos do Santander, Vanessa Lobato, durante reunião com o movimento sindical na tarde desta quinta-feira, em São Paulo, pelo secretário de imprensa de Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. Ela prometeu verificar o que ocorreu e dar um retorno.


Fonte: Armando Duarte Jr – Seeb Londrina

=============================

Bancária vira escudo humano em assalto à agência do Santander

  
Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloUma agência do Santander na zona norte de São Paulo foi alvo de tentativa de assalto na manhã desta quinta-feira 8. A ação foi surpreendida pela Polícia Militar e uma bancária foi usada como escudo humano pelos bandidos, durante negociação com os policiais que durou aproximadamente 40 minutos. 

Os assaltantes se entregaram e ninguém saiu ferido. A bancária foi medicada em hospital próximo e depois foi a uma delegacia de polícia prestar depoimento. A agência foi fechada após o ocorrido. 

“Vamos exigir que o banco tome as providências cabíveis: que emita a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), disponibilize atendimento psicológico para os bancários que sofreram o trauma, e mantenha a agência fechada até que haja condições de trabalho”, diz a diretora do Sindicato Márcia Basqueira, informando que a unidade ficou com um vidro da frente quebrado por conta de um tiro disparado pela polícia. 

A ação

A gerente responsável por abrir a agência foi rendida pelos assaltantes no estacionamento, por volta das 8h. Eram cinco homens, sendo que dois ficaram do lado de fora e três dentro, esperando a chegada de uma segunda gerente para abrir o cofre. Ela chegou e, em seguida, outra funcionária. 

Foi nesse momento que a PM foi acionada por um segurança da unidade, que estranhou as luzes ainda apagadas às 8h30 da manhã. Duas das funcionárias conseguiram se trancar no cofre e a terceira foi usada na negociação do bando com a polícia. 

“É reivindicação antiga do movimento sindical que os bancários não fiquem com as chaves do cofre da agência porque está mais do que provado que isso os torna alvo de ações criminosas e põe suas vidas em risco”, ressalta Márcia. 

A dirigente destaca ainda que a cláusula 32 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria prevê que o banco avalie o pedido de realocação do bancário que foi vítima de assalto na unidade. “O funcionário que passa por esse tipo de trauma têm direito de ser transferido, caso queira”, explica a dirigente. A cláusula 32 determina ainda que o banco deve proporcionar atendimento médico ou psicológico, comunicar à Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), quando houver, e registrar Boletim de Ocorrência policial. 

Falta de segurança 

A agência em questão já foi alvo de outras ações criminosas, como explosão de máquinas do autoatendimento. Como se situa em uma área perigosa, os funcionários eram escoltados por seguranças do banco ao chegar e sair. O problema é que a empresa interrompeu a escolta e os bancários voltaram a ficar vulneráveis a ações como a desta quinta. 

Outro problema foi que o Santander cortou o convênio com a empresa que fazia a fiscalização do estacionamento da unidade, onde a gerente foi surpreendida. “O Sindicato vem cobrando providências do Santander, que não nos deu qualquer resposta. Mais do que nunca vamos pressionar por mais segurança porque a situação chegou num limite: uma bancária ficou mais de meia hora com uma arma na cabeça! É inadmissível que os funcionários convivam com tal insegurança e sofram ameaça de morte no seu local de trabalho. O banco tem de se responsabilizar pela vida de seus trabalhadores”, enfatiza a dirigente sindical. 


Fonte: Seeb São Paulo

Close