Conselho de Administração eliminou vice-presidência com função de cuidar de 112 mil funcioncionários
Uma empresa bissecular com mais de 110 mil trabalhadores, com uma cultura corporativa forte que precisa ser valorizada, com um corpo gerencial e funcional da melhor qualidade, dedicado ao crescimento do banco, não pode relegar a relação com seus trabalhadores ao segundo plano.
O recado que a direção do banco dá é que a valorização profissional, o encarreiramento, o respeito às pessoas, o trato das questões salariais, a atenção às demandas das pessoas virá a reboque dos negócios do banco. O que interessa é produzir sob pressão, vender produtos, bater metas e mais metas, disseminar o assédio moral e todas as características que a área de varejo do banco aprofundou ao longo do tempo.
“Esta reestruturação é consequência das mudanças equivocadas que a direção do banco vem fazendo. Desde que o banco retirou as palavras sociedade, pessoas e funcionalismo de sua missão, a falta de atenção aos trabalhadores só aumenta”, avalia Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Fonte: Contraf-CUT