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Por 14:13 Bradesco, HSBC, Santander

Valor Econômico: Bradesco e Santander entregaram proposta pelo HSBC

Bancos têm interesse em adquirir as operações da instituição inglesa para crescer mais.

Valor Econômico: Bradesco e Santander entregaram proposta pelo HSBC
Ato realizado no BC-SP (Foto: Mauricio Morais/SEEB São Paulo).

O jornal Valor Econômico divulgou nesta terça-feira, 02 de junho, em sua publicação eletrônica, que os bancos Bradesco e Santander entregaram, na semana passada, suas propostas para a aquisição das operações do banco HSBC.

Até o momento, os dois estabelecimentos bancários foram os únicos a apresentar uma proposta. Para o Bradesco, assumir o HSBC seria uma maneira de se aproximar do Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil. Já para o Santander, a compra faria a instituição crescer mais no país. O HSBC conta no Brasil com 853 agências e mais de 21 mil trabalhadores. A sede nacional do banco fica em Curitiba, que conta com sete mil funcionários.

Dúvida no ar
Mesmo com o anúncio da venda do HSBC, muitos pontos de interrogação ainda pairam na cabeça dos trabalhadores do banco inglês. De um lado, Stuart Gulliver, diretor-executivo do HSBC, diz que a venda das operações do banco estarão encerradas até agosto deste ano. Do outro, o presidente do HSBC no Brasil, André Brandão, em recente comunicado, garantiu que o processo pode levar até dois anos.

“Como se vê, os executivos da instituição financeira inglesa não estão falando a mesma língua. Dois meses para dois anos é uma diferença gritante. A falta de transparência das duas partes só torna a situação ruim para o lado mais fraco desta história: os bancários, os mesmos que são os responsáveis por gerar lucro ao grupo financeiro”, avalia Cristiane Zacarias, coordenadora nacional da COE/HSBC.

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região continua acompanhando de perto o processo de venda para assegurar os direitos dos trabalhadores. “Mesmo diante das dificuldades impostas e enfrentadas, o Sindicato age para amenizar a situação. Já foram feitas reuniões em Brasília com autoridades do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central (BC), audiência junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), entre outras ações. Tudo isso para não deixar o bancário desassistido!”, finaliza Cristiane.

Autor: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Especial HSBC/SEEB Curitiba

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