“Foi uma Conferência muito disputada entre as forças, como é da nossa natureza, com muita democracia, tolerância e disposição. Construímos a minuta que vamos entregar aos banqueiros no próximo dia 11. Esse é um processo que nós criamos, a partir da década de 1980, para construir democraticamente nossa luta”, avaliou Roberto Von der Osten.
A Campanha Nacional 2015 começa agora, afirmou o presidente da Contraf-CUT. “Ao entregarmos a minuta para os banqueiros começam as negociações. Há possibilidade de conflitos, mas depois a resolução. E chegamos a uma Convenção Coletiva de Trabalho nacional. O Brasil vive agora uma crise política, que foi transformada em crise econômica. Mas nossos patrões navegam num mar tranquilo. Tiveram lucros altíssimos, apresentados no primeiro e segundo trimestres. Temos certeza que eles terão responsabilidade e coerência na negociação”, acrescentou Roberto .
Principais reivindicações
> Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real);
> PLR de 3 salários mais R$7.246,82;
> Piso salarial de R$3.299,66 (salário mínimo do Dieese);
> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$788,00 ao mês cada (salário mínimo nacional);
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;
> Garantia de emprego, com fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas;
Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários