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Confira as principais reivindicações da categoria para a campanha salarial 2015

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada no domingo (02), em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015, que terá como eixos centrais reajuste de 16%, valorização do piso salarial, PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização.Participaram da Conferência, aberta na sexta-feira (31), no hotel Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, 667 delegados, sendo 219 mulheres e 448 homens, além de 42 observadores. O presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, ressaltou que os bancários realizaram um grande evento, com muito debate político.

“Foi uma Conferência muito disputada entre as forças, como é da nossa natureza, com muita democracia, tolerância e disposição. Construímos a minuta que vamos entregar aos banqueiros no próximo dia 11. Esse é um processo que nós criamos, a partir da década de 1980, para construir democraticamente nossa luta”, avaliou Roberto Von der Osten.

A Campanha Nacional 2015 começa agora, afirmou o presidente da Contraf-CUT. “Ao entregarmos a minuta para os banqueiros começam as negociações. Há possibilidade de conflitos, mas depois a resolução. E chegamos a uma Convenção Coletiva de Trabalho nacional. O Brasil vive agora uma crise política, que foi transformada em crise econômica. Mas nossos patrões navegam num mar tranquilo. Tiveram lucros altíssimos, apresentados no primeiro e segundo trimestres. Temos certeza que eles terão responsabilidade e coerência na negociação”, acrescentou Roberto .

Principais reivindicações

> Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real);

> PLR de 3 salários mais R$7.246,82;

> Piso salarial de R$3.299,66 (salário mínimo do Dieese);

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$788,00 ao mês cada (salário mínimo nacional);

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;

> Garantia de emprego, com fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas;

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;> Auxílio-educação para todos, com pagamento para graduação e pós-graduação;

> Mais segurança, com prevenção contra assaltos e sequestros, com permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Além da abertura e fechamento remoto das agências e fim da guarda das chaves por funcionários;> Igualdade de oportunidades, com o fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

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