As negociações das reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil estão sendo retomadas nesta segunda-feira (31). A reunião na sede do banco, em Brasília, vai tratar de segurança, igualdade de oportunidades e isonomia. É a terceira rodada de negociação. As primeiras foram sobre emprego, condições de trabalho e saúde e o Banco do Brasil não apresentou avanços.
O diretor jurídico do Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio e Região (Seeb Cornélio) e representante paranaense na negociação do BB, Ivaí Lopes, disse que o banco vem dificultando as negociações com os bancários e admite que a expectativa para a reunião é baixa. “Acredito que o Banco do Brasil não irá avançar nas negociações de hoje. Eles estão um tanto quanto inflexíveis em um dos nossos pedidos, que é de mais contratações para preencher a vaga dos bancários que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), o que iria ajudar na melhoria nas condições de trabalho. O banco sinaliza que não sabe quando ou mesmo se irá repor essas vagas”, lamenta.
Lopes disse também que está preocupado com os rumos que a instituição financeira vem tomando. “O Banco do Brasil precisa se lembrar que é um banco público, que tem como meta atender aos interesses da população. A direção vem tomando um caminho muito parecido com os adotados por grupos privados e não é isso que nós queremos”, afirma.
Confira aqui como foi a negociação sobre saúde e condições de trabalho
Confira aqui como foi a negociação sobre emprego
Calendário negociações com BB
31/8 – Segurança, igualdade de oportunidades e isonomia
11/9 – Cláusulas sociais e previdência complementar
18/9 – Remuneração e plano de carreira
Campanha Nacional 2015
A Campanha Nacional Unificada está com a agenda cheia nesta semana. Além do Banco do Brasil, o Comando Nacional se reúne com representantes da Fenaban na quarta-feira (2)e na quinta-feira (3), em São Paulo e a comissão de empresa com a Caixa na sexta-feira (4), em Brasília. Nesta a segunda (31) também tem negociação com o Banco da Amazônia, na sede do banco, em Belém.
Fonte: Contraf-CUT e Fetec-CUT-PR