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Petroleiros em luto: morre trabalhador da REPAR, em Araucária

Grevistas prestam um minuto de silêncio em homenagem à vítima Grevistas prestam um minuto de silêncio em homenagem à vítima

Pedro Alexandre Bagatin sofreu um infarto ontem (05) nas dependências da refinaria e não resistiu. Trabalhadores em greve fizeram um ato com a realização de um minuto de silêncio.

O petroleiro Pedro Alexandre Bagatin, supervisor de mecânica na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, faleceu na manhã desta sexta-feira (06), aos 48 anos.

De acordo com informações apuradas pelo Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Bagatin não aderiu à greve e trabalhava na manhã de quinta-feira (05), quando sofreu um infarto nas dependências da Repar. Ele teve os primeiros socorros realizados na refinaria e em seguida foi encaminhado ao Hospital Cardiológico Constantine, em Curitiba, onde permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O Sindipetro lamenta profundamente o falecimento do petroleiro e se solidariza com a família e amigos de Bagatin. Os petroleiros e os militantes dos movimentos sociais que apoiam a greve fizeram um ato em memória da vítima, com a realização de um minuto de silêncio em frente à refinaria.

O Sindicato investiga o caso e vai trazer novas informações em breve.

Última modificação em Sexta, 06 Novembro 2015 13:50
Notícia colhida no sítio http://www.sindipetroprsc.org.br/site/index.php/noticias/item/2403-petroleiros-em-luto-morre-trabalhador-da-repar
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Quinta, 05 Novembro 2015 22:25

Adesões à greve dos petroleiros continuam crescendo no PR e SC

Trabalhadores do Tefran ingressaram no movimento paredista Trabalhadores do Tefran ingressaram no movimento paredista Sindipetro PR e SC

Trabalhadores da operação do Terminal Transpetro de São Francisco do Sul resolveram ingressar no movimento

O movimento paredista dos petroleiros continua em ascensão no Paraná e Santa Catarina. Os trabalhadores do Terminal Transpetro de São Francisco do Sul (Tefran) levaram um dia a mais que os outros terminais para deflagrar a greve, mas a espera valeu muito a pena. Na tarde desta quinta-feira (05), os empregados da operação que trabalham em regime de turno decidiram aderir à paralisação. Não houve troca de turno e os serviços são realizados pela “equipe de sacríficio”, que faz a dobra de expediente até que a empresa consiga montar o seu contingenciamento. Os empregados do regime administrativo do Tefran já estavam em greve desde ontem (04).

Outro fato relevante deste quarto dia de greve nas bases do PR e SC foi o jogo sujo da direção da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) para prejudicar a greve dos petroleiros. Todo o contingente da refinaria foi desviado para apenas um dos portões de acesso à unidade, justamente naquele onde os sindicalistas e grevistas estavam fazendo o convencimento verbal de adesão ao movimento, conforme permite a Lei de Greve (7.783/89).

Marcha dos militantes do MST e petroleiro

Seguranças receberam ordens para revistar todos os veículos, de ônibus a carros pequenos. O resultado foi que o trânsito ficou muito complicado na Rodovia do Xisto e suas vias marginais. A intenção dos gestores da Repar foi tentar caracterizar o bloqueio do acesso à refinaria, uma vez que a empresa conquistou mandado liminar de interdito proibitório, concedido pela juíza Marli Gonçalves Valeiko, da 1ª Vara do Trabalho de Araucária. A decisão impede o Sindicato de bloquear os portões da Repar, sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil. Para tentar juntar as provas, toda a ação de convencimento verbal dos trabalhadores era registrada em vídeo.

Ainda na Repar, uma marcha dos petroleiros e militantes do MST, que acampam em frente à unidade para apoiar o movimento, animou os ânimos dos grevistas nesta manhã de quinta-feira. A passeata começou em frente à refinaria e foi até a entrada da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), a primeira unidade da Petrobrás no país a paralisar suas operações nesta greve.

Nas demais bases do Sistema Petrobrás no Paraná e Santa Catarina o cenário permanece o mesmo. Poucos pelegos das equipes de contingência da empresa seguem operando as unidades. O baixo efetivo e a falta de qualificação das pessoas que assumiram os serviços coloca em risco as suas próprias vidas, os equipamentos industriais, o meio ambiente e as comunidades do entorno.

Notícia colhida no sítio http://www.sindipetroprsc.org.br/site/index.php/noticias/item/2402-ades%C3%B5es-%C3%A0-greve-dos-petroleiros-continuam-crescendo-no-pr-e-sc

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