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Por 10:20 Itaú

COE discute demissões, demandas de saúde e previdência no Itaú

Kelly Menegon (no centro), representou as bases do Vida Bancária na reunião da COE Itaú em São PauloKelly Menegon (no centro), representou as bases do Vida Bancária na reunião da COE Itaú em São Paulo

QUARTA-FEIRA, 02/03/2016

Os problemas enfrentados pelos funcionários do Itaú em relação ao elevado número de demissões registradas nos últimos meses, à saúde e à previdência foram objeto de discussões na reunião os integrantes da COE (Comissão de Organização dos Empregados), realizada ontem (2/03), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

Kelly Menegon, secretária de Saúde do Sindicato de Londrina e representante do Vida Bancária na COE Itaú esteve presente neste encontro e afirma que, pelos relatos feitos, ocorreram demissões acima da média entre o final de 2015 e os primeiros meses de 2016.

“Devido às inúmeras pressões pelo cumprimento de metas e o assédio moral, o Itaú está utilizando qualquer deslize para demitir. Por isso, os bancários e bancárias precisam ficar bem atentos para não fazer nada de errado, pois qualquer falha pode resultar na perda do emprego”, alerta, Kelly, observando que é grande o número de desligamentos por justa causa.

Na reunião da COE foram relatados diversos problemas relacionados ao mau funcionamento dos sistemas de ar condicionado e na demora do banco para solucionar os problemas.

Em relação à saúde, os dirigentes sindicais denunciaram que o Itaú está enviando aos bancários e bancárias as novas carteirinhas da Unimed, nas quais foi possível observar, além da mudança na data do vencimento, a alteração no padrão de conforto da acomodação.

“Isto significa que os funcionários pagarão o mesmo valor para um atendimento mais precário, sem que essa mudança tenha sido informada com antecedência ou mesmo negociada com o movimento sindical”, salienta.

Outra manobra que o banco fez e foi objeto de discussão na reunião da COE foi a alteração na apólice do seguro em grupo. “Todos devem ficar atentos, pois o Itaú está alterando a apólice e retirando o direito ao seguro dos funcionários lesionados. Ou seja: quem precisar dos benefícios quando ficar doente pode ter o auxílio negado”, ressalta Kelly.

A reunião da COE também teve a participação dos conselheiros eleitos da Fundação Itaú Unibanco. Durante os debates sobre a previdência complementar foi reafirmada a luta para que este direito seja estendido a todos os funcionários.

As demandas específicas dos bancários e bancárias do Itaú serão objeto de negociação agendada para o dia 16 de março, em São Paulo.

Por Armando Duarte Jr. 

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