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Ato em defesa das estatais mobiliza trabalhadores em Curitiba

Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba

Foi realizado hoje, 10 de maio, um ato em defesa das empresas públicas e dos direitos e conquistas dos trabalhadores. O evento contou com a participação do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e das principais organizações sindicais e dos movimentos sociais. Em um momento conturbado e de muita intolerância, foram espalhados balões em formato de coração pedindo que o Brasil não seja um país de ódio e um abraço simbólico foi dado em torno dos prédios do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal pelos trabalhadores.

As articulações feitas pelo Congresso Nacional nos últimos dias demonstram claramente que os interesses defendidos não são os da população. O ato de hoje foi um alerta aos bancários e trabalhadores em geral sobre os riscos impostos pelo eventual programa neoliberal.

“Da época da privatização sobraram três joias da coroa: Petrobrás, Caixa e Banco do Brasil e agora querem entrega-las com a privatização. Tirar da sociedade e do governo o controle das estatais. Um verdadeiro golpe contra os trabalhadores e sociedade”, alerta Elias Jordão, presidente do Sindicato dos Bancários.

Foto: Joka Madruga/SEEB Curitiba

“Muitos pensam que o movimento é apenas contra o golpe dado no governo, mas é mais que isso, é um golpe contra os trabalhadores e toda a sociedade. Estamos em frente a Caixa hoje para chamar os empregados a se somarem nessa luta, que sabem e convivem com a condição dos terceirizados e é isso que vai sobrar para os empregados das estatais”, afirma Gerson Castellano, dirigente da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

A democracia brasileira é uma conquista recente e está fragilizada pela ameaça daqueles que não conseguiram se eleger democraticamente nas últimas eleições e agora querem tomar o poder a todo custo. “O que está em jogo é a democracia no seu sentido mais amplo. Se fosse um processo político em que os trabalhadores tivessem perspectiva de avanço, nós seríamos os primeiros a estar apoiando, mas o que está sendo oferecido é o oposto disso, muitas perdas de direitos e conquistas”, finaliza Andre Castelo Branco Machado, bancário do Banco do Brasil.

Por: Camila Cecchin

Fonte: SEEB Curitiba

 

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