Financiários aprovam greve a partir de 08/09, em Londrina
Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 05/09, os trabalhadores e trabalhadoras em Financeiras aprovaram greve por tempo indeterminado a partir da quinta-feira, 08/09.
Depois de quatro rodadas de negociação, não houve avanços por parte dos patrões, levando os financiários à greve.
“Os trabalhadores em Financeiras estarão em greve conjuntamente com a categoria bancária, para vencer a intransigência dos patrões do sistema financeiro do país”, declara Lupinha Moretto, diretor do Sindicato.
As principais reivindicações dos financiários são:
-Reajuste de 15,31% (reposição da inflação de 9,82% mais 5% de aumento real)
-PLR de 03 salários mais valor fixo de R$ 7.307,21
-Vale-alimentação, vale-refeição e auxílio creche/babá R$ 880,00 (salário mínimo nacional para cada um deles)
-Abono assiduidade
-Licença paternidade de 20 dias
-Fim da terceirização
-Fim do assédio moral e das metas abusivas
-Unificação nacional da data-base
LM
Noticia colhida no site: http://www.vidabancaria.com.br/financiarios/noticia/5/9/2016/financiarios-aprovam-greve-a-partir-de-08-09
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Financiários de Curitiba e região aprovam greve a partir de 12/09
Categoria, que tem data-base em 01 de junho, rejeitou proposta apresentada pela Fenacrefi.
Foto: SEEB Curitiba
Reunidos em assembleia na noite desta sexta-feira, 02 de setembro, os financiários da base do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região rejeitaram a proposta apresentada pela Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) e aprovaram indicativo de greve a partir de 12 de setembro. A data do dia 06 de setembro foi reconsiderada para que os prazos legais fossem cumpridos.
A categoria, que tem data-base em 01 de junho, iniciou as negociações em 14 de julho. Após quatro reuniões, a Federação patronal ofereceu apenas reajuste de 7,86% nos salários e benefícios (correspondente a 80% do INPC de 9,83%, referente a junho de 2016), mais abono de R$ 1 mil, não incorporado à remuneração. O índice está muito aquém da reivindicação dos financiários, de reposição da inflação, mais 5% de aumento real (15,81%). Nas cláusulas de emprego, saúde, condições de trabalho e segurança também não houve avanços.
“Nosso objetivo com a paralisação é pressionar a Fenacrefi a apresentar uma proposta decente, pois os financiários precisam ser respeitados. Com esse índice, muito aquém da nossa reivindicação, e as negativas nas demais cláusulas sociais, os patrões só demonstram falta de respeito. Mas o assédio moral constante é prova de que é preciso discutir tais demandas. E a organização da categoria nos motiva a continuar lutando”, afirma Katlin Salles, secretária do Ramo Financeiro do Sindicato.
Renata OrtegaSEEB Curitiba