fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 16:00 Sem categoria

Trabalhadores aguardam proposta decente dos bancos

Base de Londrina aguarda mobilizada proposta decente dos bancos

Foto_greve_Londrina05102016.JPG

Decorridos 30 dias do início da greve para cobrar dos bancos uma proposta que contemple aumento real nos salários, garantias de emprego, fim das metas abusivas e do assédio, entre outros pontos, a mobilização dos bancários e bancárias na base territorial de Londrina se mantém forte.

Há muita expectativa, segundo Regiane Portieri, presidenta do Sindicato dos Bancários de Londrina, de que possam surgir avanços nas negociações desta quarta-feira (5/10), mas, após tanto tempo de espera, o sentimento é de ir em frente até que surja uma mudança no comportamento da Fenaban e das diretorias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

“Temos hoje cerca de 80% de adesão à greve, o que é um excelente índice se levarmos em conta as enormes pressões para a volta ao trabalho e o receio da perda do emprego de muitas pessoas. No entanto, todos sabem que só com luta conseguiremos fechar esta Campanha Salarial com êxito e se não apresentarem propostas decentes nesta tarde o movimento continuará mais forte ainda”, afirma Regiane.

Das 143 agências existentes na base do Sindicato de Londrina, 103 estão paralisadas, além de quatro PABs (Postos de Atendimento Bancário). Isto significa que 1.690 bancários e bancárias estão de braços cruzados para que as reivindicações deste ano sejam contempladas pelos bancos.

Por Armando Duarte Jr.

========================

Sindicato de Arapoti fortalece a luta com 38 agências paralisadas

Bancários e bancários na greve na agência do Itaú em IbaitiBancários e bancários na greve na agência do Itaú em Ibaiti
TERÇA-FEIRA, 04/10/2016

Diretores do Sindicato coordenam o movimento
no Bradesco em Wenceslau Braz

A diretoria do Sindicato de Arapoti entrou nesta terça-feira (4/10) com 38 das 47 agências de sua base territorial com as atividades paralisadas.

Segundo Carlos Roberto de Freitas, presidente do Sindicato de Arapoti, a adesão é de 88,68% da categoria, o que significa que estão participando do movimento cerca de 290 bancários e bancárias.

“O clima é de insatisfação com essa conduta dos bancos nas negociações da Campanha deste ano. Isto ocorre principalmente pelo fato de que as metas estão sendo atingidas, os lucros são crescentes, mas mesmo assim eles não querem repassar nem mesmo as perdas acumuladas desde a última data base”, argumenta.

Na avaliação de Carlos, A Fenaban, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terão que explicar aos clientes o porquê dessa demora em resolver o impasse nas negociações e a razão para negar o atendimento das reivindicações da categoria.

Por Armando Duarte Jr.

================================

Funcionários do BB e da Caixa estão em peso na greve

Carlos Alberto Martins, diretor de Comunicação do Sindicato de Cornélio Procópio, acompanha a greve na Caixa em Santo Antonio da PlatinaCarlos Alberto Martins, diretor de Comunicação do Sindicato de Cornélio Procópio, acompanha a greve na Caixa em Santo Antonio da Platina
TERÇA-FEIRA, 04/10/2016

A base de Cornélio Procópio está com 36 agências fechadas neste 29º dia de greve

Insatisfeitos com a falta de propostas a respeito das reivindicações específicas da Campanha Salarial deste ano, os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, lotados na base do Sindicato de Cornélio Procópio, aderiram em peso à greve.

São 14 agências e um PAB (Posto de Atendimento Bancário) com as atividades paralisadas nestes dois bancos públicos federais, que após as últimas rodadas de negociações, realizadas no dia 30 de agosto, não retomaram mais o diálogo com as Comissões.

“As diretorias do BB e da Caixa estão do lado da Fenaban, para fazer da categoria bancária cobaia da política de retrocesso do governo ilegítimo de Michel Temer. Nas negociações esses dois bancos rejeitaram praticamente tudo o que os funcionários estão reivindicando e apoiam os privados no combate à greve da categoria por avanços merecidos”, critica Elizeu Marcos Galvão, presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.

Na opinião de Elizeu, o movimento deve seguir para impedir a volta da política neoliberal dos tristes tempos do governo de Fernando Henrique Cardoso, quando os funcionários das empresas estatais sofreram inúmeras perseguições e ficaram com os salários congelados por oito anos.

Por Armando Duarte Jr.

Close