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CAIXA divulga balanço do terceiro trimestre de 2016

Banco alcançou lucro líquido de R$ 998,1 milhões no período e de R$ 3,4 bilhões no acumulado de janeiro a setembro

A CAIXA alcançou lucro líquido de R$ 998,1 milhões no terceiro trimestre de 2016 e de R$ 3,4 bilhões no acumulado de janeiro a setembro. Divulgado hoje (14), o balanço do banco apresenta avanços significativos na geração de receita de crédito, qualidade da carteira e controle dos gastos, aponta o vice-presidente de Finanças e Controladoria, Osvaldo Cavalcante.

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Esses avanços se refletiram no resultado operacional, que cresceu pelo terceiro trimestre seguido e somou R$ 811 milhões entre julho e setembro. O acumulado do ano é de R$ 1,6 bilhão, o que representa uma expansão de 8,7% em relação ao mesmo período de 2015.

A margem financeira da CAIXA chegou a R$ 35,2 bilhões este ano, o que representa um avanço de 8,8% em 12 meses, impulsionada pela alta de 10,1% nas receitas de operações de crédito contra apenas 3,1% nas despesas de captação de recursos. Já os ganhos com prestação de serviços subiram 9,1% em 2016, com destaque especial para contas-correntes, convênios e cobrança e administração de fundos de investimento.

Na outra ponta, o aumento das despesas administrativas apresentou um ritmo muito menor que o da inflação entre janeiro e setembro (3,2% contra 8,5%), enquanto as despesas com pessoal cresceram 9,2% por conta do acordo coletivo de trabalho – sem esse efeito, a alta seria de 5,1%, igualmente abaixo da inflação. “Continuamos a manter a disciplina em relação às despesas administrativas. O crescimento muito abaixo da inflação demonstra o esforço de toda a organização e a consolidação da cultura de economia”, afirmou Cavalcante.

Inadimplência
Para o vice-presidente de Finanças da CAIXA, um dos principais destaques do terceiro trimestre foi a manutenção da inadimplência superior a 90 dias no patamar planejado. O índice encerrou setembro em 3,48%, abaixo da média de mercado de 3,73%.

A alta em relação ao trimestre anterior se explica por um grupo econômico específico do setor de óleo e gás. Excluído esse efeito, o índice de inadimplência seria de 3,26%, estável em relação ao registrado entre abril e junho.

Como resultado, os R$ 5,1 bilhões provisionados para devedores duvidosos no terceiro trimestre representam um volume 16,6% menor ao registrado no mesmo período de 2015. No acumulado do ano, o recuo é de 3,4%. “A redução dessa despesa reforça a nossa avaliação de que as ações para garantia da qualidade da carteira de crédito estão produzindo os resultados esperados”, ressaltou Cavalcanti.

Contribuiu para o resultado um conjunto de ações para a melhoria dos processos de recuperação e cobrança que vem sendo adotado desde 2015, incluindo a criação de uma diretoria de renegociação e repactuação de crédito para monitorar grandes operações de crédito nos segmentos de habitação, grandes corporações e infraestrutura.

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Crédito
A CAIXA foi o único entre os maiores bancos do país que viu a sua carteira de crédito crescer no terceiro trimestre, o que ampliou a participação de mercado em 1,4 ponto percentual, para 22,2%. Com crescimento de 5% em 12 meses, o saldo da carteira alcançou R$ 669,6 bilhões. Mais uma vez, o avanço foi puxado pelos segmentos de habitação (+6,7%), infraestrutura (+13,8%) e consignado (+8%), todos consideradas de baixo risco.

No crédito habitacional, carro-chefe da CAIXA, que detém 66,8% do mercado, as contratações somaram R$ 57,1 bilhões de janeiro a setembro de 2016, sendo R$ 44,3 bilhões com recursos do FGTS, R$ 11,5 bilhões da poupança e R$ 1,3 bilhão de outras fontes.

O saldo das operações com crédito comercial para pessoa física seguiu estável em 12 meses e fechou setembro em R$ 103,4 bilhões. Com volume contratado de R$ 21,7 bilhões no terceiro trimestre, o consignado, modalidade em que a CAIXA tem 21,9% do mercado, foi o destaque desse segmento.

As operações de saneamento e infraestrutura, por sua vez, mantiveram o ritmo forte. As contratações cresceram 23% de janeiro a setembro e somaram R$ 6,6 bilhões.

Poupança
Líder de mercado, a CAIXA ampliou a sua participação na poupança, que ganhou 1,1 ponto percentual em 12 meses e chegou a 37,5%. As 67,6 milhões de cadernetas da CAIXA fecharam setembro com saldo de R$ 241,1 bilhões, volume 2,8% maior do que no mesmo período do ano passado.

Leia aqui mais detalhes no demonstrativo financeiro

Notícia colhida no sítio http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Noticias/Noticia/Default.aspx?newsID=4277

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