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Cooperativismo aponta para uma sociedade mais solidária

Modelo sustentável é uma maneira de organização e resistência dos trabalhadores

Foto:JokaMadruga/Seeb Curitiba

Dando continuidade aos debates do evento “Resgantando o potencial financeiro através do cooperativismo”, na tarde desta terça-feira, 22 de novembro, o professor Ladislau Dowbor apresentou os quatro motores da economia: exportação, consumo das famílias, atividade empresarial e o investimento público, e destacou que o crescimento da sociedade depende de que os recursos por ela utilizados produzam uma riqueza real ou do contrário a economia ficará emperrada.

“ Estamos em crise e quem quebrou o país foi a taxa de juros. Ninguém no mundo entende o porquê o Brasil paga tantos juros. Ou vocês acham que os bancos vão salvar o país?” questiona o professor, especialista em economia, Dowbor.

O professor lembrou ainda que nos anos 90 os bancos foram os únicos a lucrar com a hiperinflação e nesse momento as altas taxas de juros são o principal entrave ao desenvolvimento do país. Dados mostram que a carga de juros pagas apenas nos bancos representam algo em torno de 15% do PIB.

“As medidas anticíclicas tomadas pelos bancos públicos nos últimos anos, que reduzia a taxa de juros, iniciou uma verdadeira guerra, pois os bancos privados queriam manter o rentismo, queriam continuar lucrando sem produzir nada efetivamente. Risco zero e liquidez total ” alertou Dowbor

Para o professor o sistema rentista, comum no país, é um negócio extremamente danoso, que drena toda a riqueza produzida. Já o cooperativismo pode ser a resposta para a sociedade, pois é um modelo de produção sustentável, que preserva o meio ambiente e garante o desenvolvimento da comunidade onde todos podem crescer com qualidade de vida.

” O bancário tem essa ferramenta à sua disposição com a Coopcrefi! Precisamos fortalecer o cooperativismo com o engajamento de cada um. Juntos somos mais fortes”,afirma Selio de Souza Germano, presidente da Coopcrefi.

Camila CecchinSEEB Curitiba

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