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Vida Bancária aponta principais riscos das reformas de Temer

Vida Bancária aponta principais riscos das reformas de Temer

TERÇA-FEIRA, 18/04/2017

A matéria de Capa da edição nº 1.434 do Vida Bancária, que está sendo distribuído pelos Sindicatos de Apucarana, Arapoti, Cornélio Procópio e de Londrina, faz um resumo dos principais pontos da reforma trabalhista encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo Michel Temer (PMDB).

A intenção, segundo Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, é alertar a categoria bancária para os riscos que essas mudanças representam, estimulando todos a participar da Greve Geral do dia 28 de abril.

“Essas reformas também mexem com a gente! A liberação da terceirização nas atividades-fim interessa, em muito, aos bancos, assim como a prevalência do que for negociado sobre a legislação vigente e o desmonte dos bancos públicos. Tudo isso vai jogar por terra o que foi conquistado com muitas lutas ao longo dos tempos”, avalia.

No box superior da Capa, o jornal divulga a agenda das Assembleias convocadas pelos Sindicatos para discutir o indicativo de Greve Geral, organizar a mobilização nas bases e deliberar sobre outros assuntos.

Fim das substituições

Ainda a respeito das reformas, na pág. 2, o Vida informa que o PL (Projeto de Lei) 6.787/2016, prevê alteração no artigo 468 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), para permitir que o empregador faça alteração unilateral do cargo ocupado pelo trabalhador. A intenção é reverter sua função quando tiver que assumir outro cargo na empresa para negar gratificações e adicionais no salário por essa substituição.

“Esse PL é nocivo a todos os trabalhadores e trabalhadoras e atinge em cheio funcionários de bancos públicos, como a Caixa e o Banco do Brasil. Se for aprovada essa mudança, milhares de bancários destes dois bancos terão reduzido uma parcela significativa de seus salários com descomissionamentos em massa”, alerta Carlos Roberto de Freitas, presidente do Sindicato de Arapoti, lembrando que a reestruturação em curso no BB já está provocando esse tipo de problema.

Nesta mesma página, o jornal faz um relato a respeito dos avanços conquistados pela COE (Comissão de Organização dos Empregados) na rodada de negociação com o Bradesco, realizada dia 11 de abril, em Osasco.

Dentre outros pontos, foi garantido que o bancário e a bancária tenham liberdade para utilizar o Vale Alimentação e Vale Refeição da forma como melhor lhes convier. Além disso, os casais homoafetivos terão direito à Licença-maternidade.

BB apresenta mudanças nas regras da GDP

Na negociação permanente com o Banco do Brasil, a Comissão de Empresa assistiu à apresentação sobre as mudanças na GDP (Gestão de Desempenho Profissional). Os representantes do funcionalismo salientaram que a preocupação é com a piora nas condições de trabalho nas agências por conta da reestruturação que está em curso no BB.

“A apresentação pelos representantes do banco das mudanças feitas no GDP foi uma iniciativa válida, mas os Sindicatos acompanharão de perto a forma como os avaliadores se comportarão neste processo para verificar se isso não será utilizado como mais um instrumento de pressão contra o funcionalismo do BB”, avisa Ivaí Lopes Barroso, diretor do Sindicato de Cornélio Procópio e representante do Vida Bancária na Comissão de Empresa.

Condições de trabalho na Caixa

A matéria de destaque na pág. 3 é sobre a reunião entre o Sindicato de Londrina e a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, realizada no dia 11 de abril. Na ocasião, Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, levantou preocupação com as condições de trabalho dos empregados e empregadas do banco no processo de pagamento das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

“A procura pelos serviços da Caixa foi muito grande e a falta de pessoal foi evidente. Essa situação se agrava ainda mais por conta dos desligamentos do PDVE (Plano de Demissão Voluntária Extraordinário) e pela não reposição das vagas. Já faltavam funcionários, agora ficou pior”, ressalta Regiane.

Leia também na pág. 3 informações sobre a Ação Civil Pública ajuizada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) contra o Santander, baseada na constatação de que a forma de organização do trabalho no banco espanhol provoca danos à saúde física e mental dos funcionários.

O MPT requer, dentre outras sanções, o pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 460 milhões, a restituição, pelo banco, de R$ 90 milhões ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para restituir ao órgão despesas arcadas com o afastamento de funcionários, e a instauração de inquérito pela Polícia Federal para apurar diversos crimes que teriam sido cometidos pelo banco contra trabalhadores brasileiros.

Saúde da Mulher


As diretoras do Sindicato de Londrina Gisa Bisotto, Kelly Menegon, Nágila Slaibi e Dulce Silveira participaram
da Conferência sobre Saúde da Mulher

O Vida Bancária desta semana relata, ainda, a participação de diretoras do Sindicato de Londrina na Conferência Macrorregional de Saúde da Mulher, realizada no dia 12 de abril. O evento debateu uma série de temas relacionados à saúde da mulher, bem como estão sendo desenvolvidas ações do Estado para atender as demandas neste sentido.

As propostas levantadas pelos participantes serão encaminhadas para a Conferência Estadual, que ocorrerá no dia 13 de junho, em Curitiba. Dentre os 64 delegados que foram eleitos para representar a região estão as diretoras do Sindicato de Londrina Nágila Slaibi, Kelly Menegon e Dulce Silveira.

Futebol Suíço

Na pág. 4 o jornal traz chamada sobre o Torneio de Futebol Suíço do Trabalhador Bancário, que será promovido pelo Sindicato de Cornélio Procópio no dia 6 de maio, no Country Clube. As inscrições das equipes devem ser feitas com o diretor do Sindicato, Gilmar Juliani, pelo telefone (43) 3524-2120.

Veja ainda como ficou a classificação da primeira fase da VII Copa Bancários de Futebol Suíço, organizada pelo Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.

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