A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) apresentou nesta terça-feira (9) mais um vídeo da websérie em defesa do Banco do Brasil. Desta vez, fomos até a cidade de Campo Mourão conversar com aqueles que mais se beneficiam do BB: os agricultores.
As trabalhadoras e trabalhadores do campo temem que com essa “reestruturação” promovida por este desgoverno possa vir a trazer transtornos para eles. Para quem não sabe, o Banco do Brasil, sozinho, responde por 55% do financiamento agrícola. Não por acaso é chamado de o “banco da agricultura familiar”.
A representante da regional Pactu, Nivalda Sguissardi Roy, conta que esse “sucateamento vai fechar uma agência em Campo Mourão. “É uma péssima decisão deste governo. O BB daqui atende muitos agricultores, uma vez que aqui é um importante polo agrícola. Fechar esta agência só mostra como este pessoal não liga para a população. Por isso clamamos à população que junte-se a nós nesta luta para evitar que o banco acabe”, orienta.
O presidente da Fetec, Deonísio Schmidt, acredita que uma eventual privatização possa vir a ter um aumento substancial no preço dos alimentos. “A mulher e o homem do campo sempre contaram com o BB, que oferece juros bem mais baixos do que os outros bancos. Se acontecer este desastre de privatizar o Banco do Brasil, estas pessoas não vão encontrar as mesmas condições para financiar a compra de sementes, de maquinário, entre outros. Encarecendo o custo da produção, o preço do alimento vai aumentar. Todos perdem com isso”, alerta.
Veja o segundo vídeo da websérie do BB abaixo
Texto: Flávio Augusto Laginski
Fonte: Fetec-CUT/PR