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‘É terrorismo bolsonarista’, diz internauta a Mourão, que minimiza crime político

“É terrorismo bolsonarista”, reagiu um internauta sobre o crime político que o vice-presidente, general Hamilton Mourão (Republicanos), minimizou. Para Mourão, é “não é preocupante” o apoiador declarado de Bolsonaro, o agente penitenciário Jorge da Rocha Guaranho, invadir a festa de aniversário do guarda municipal Marcelo Aloizio Arruda, de Foz do Iguaçu (PR), e assassiná-lo a tiros na frente de amigos e parentes. Tampouco pelo fato de o tema da festa ser Lula, de Marcelo ser dirigente do PT e do assassino entrar gritando “Aqui é Bolsonaro, seus filhos da puta”.

“Não é preocupante. Não queiram fazer exploração política disso aí. Vou repetir o que vou dizer: nós vamos fechar esse caixão aí. Pra mim é um desses eventos lamentáveis que ocorrem todo final de semana em nossas cidades. Gente que briga e termina indo para o caminho de um acabar matando o outro’, disse nesta segunda-feira (11) em entrevista o vice de Jair Bolsonaro.

“Não se trata de especulação política. “O nome correto é terrorismo bolsonarista. Sim, porque a promoção do terror por uma ideologia foi promovida desde quando arminha é o símbolo do governo. Isso é terrorismo, não tem outra denominação. O cidadão de bem quer sangue’, respondeu a Mourão o internauta, sob o pseudônimo de Sociólogo de Boteco, que analisou a questão de maneira bem diferente da de Mourão.

O vice se juntou ao próprio Bolsonaro e ao líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PR-PR), na operação para tentar limpar a barra. Para o presidente e sua família, defensores da liberação das armas e donos de um discurso e atitudes violentas, é a esquerda é que é violenta. Já o deputado do Paraná inocentou Bolsonaro, comparando o crime político a uma “briga de trânsito“.

No entanto, a reação à fala do vice-presidente foi dura nas redes sociais. Mourão, que é pré-candidato a senador pelo Rio Grande do Sul, foi lembrado sobre episódios envolvendo violência contra petistas em atos com Lula. E também a meios de comunicação e até o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Tinham que fazer as seguintes perguntas: o caso do drone com urina num evento Petista? A Bomba no evento Petista? O Ataque ao juiz que mandou prender o ex-MEC? Tiro no prédio da Folha? Os Ataques com fogos ao STF? Morte do mestre Moa do Katende? Morte do Tesoureiro petista?”, destacou Arnaldo Neto.

Foto: Valter Campanato / ABr

Fonte: RBA

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