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Por 14:55 Agenda Sindical, Destaque

Fetec e sindicatos protestam contra demissões e fechamento de agências

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) e seus sindicatos filiados (Curitiba, Apucarana, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava, Londrina, Paranavaí, Toledo e Umuarama) participam nesta quarta-feira (28) de um ato organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) contra demissões e fechamento de agências em todo o país.

O Brasil tem hoje pouco mais de 7,2 mil agências bancárias. É o menor número desde o ano de 2007, quando o Banco Central passou a fazer este levantamento. Somente no ano passado, 428 unidades foram fechadas.

O fechamento destes espaços resulta em demissões de bancários e bancárias, sobrecarga de trabalho para os funcionários de unidades que ficam abertas e transtorno para a população, que se vê enfrentando longas filas e ter que fazer longos deslocamentos para encontrar atendimento.

Os bancos alegam que a maioria dos serviços bancários passaram a ser de forma digital, contudo isso não é verdade, uma vez que muita gente precisou utilizar atendimento presencial durante a pandemia e que uma parte significativa dos clientes ainda tem dificuldades em utilizar os aplicativos e internet banking.

Para o presidente da Fetec, Deonísio Schmidt, essa luta é para o benefício de todos. “O Dia Nacional de Luta Unificado tem como objetivo combater e denunciar o fechamento de agências, as demissões, terceirizações, a sobrecarga de trabalho, precarizando as condições de atendimento para a população. Precisamos lembrar aos banqueiros que banco é uma concessão e que tem obrigações sociais. Por isso estamos mobilizados para combater o descaso deles com o serviço bancário”, salienta.

Deonisio afirma ainda que esta ação dos bancos causa preocupação. “Nada justifica essas medidas. Os bancos não vão ficar mais pobres se mantiverem os postos de trabalho e não fecharem as unidades. Assim, não teremos bancários sem emprego ou sobrecarregados e a população tem acesso a um melhor atendimento”, encerra.

Texto: Flávio Augusto Laginski

Fonte: Fetec

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