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Bolsonaro inelegível: Mauro Cid depõe à PF no momento em que ex-chefe deve ser condenado

Ex-ajudante de ordens da Presidência da República, o tenente-coronel Mauro Cid deve acompanhar a condenação de seu ex-chefe, Jair Bolsonaro (PL), da sede da Polícia Federal (PF) em Brasília, onde presta novo depoimento nesta sexta-feira (30), após ficar em silêncio durante sua primeira oitiva.

O novo depoimento e a manutenção da prisão de Cid e outros três ex-assessores de Jair Bolsonaro – Max Guilherme de Moura, Sergio Cordeiro e Ailton Barros – foram determinados por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Moraes é um dos três magistrados que faltam para se manifestar sobre o processo de cassação dos direitos políticos de Bolsonaro. A sessão será retomada nesta sexta-feira (30) com os votos de Kássio Nunes Marques e Cármen Lúcia, além de Moraes.

Até o momento, o placar está 3 a 1 pela inelegibilidade de Bolsonaro. Votaram pela condenação o relator Benedito Gonçalves e os ministros Floriano de Azevedo Marques e André Tavares. Esperança dos bolsonaristas para um pedido de vista, Raul Araújo votou contra a condenação do ex-presidente.

O julgamento será retomado com o voto de Cármen Lúcia, que já foi alvo de ataques de Bolsonaro, após a ministra determinar investigação de um suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação no ano passado.

“A senhora Cármen Lúcia quer me investigar, mais um constrangimento pré-eleitoral”, disse Bolsonaro à época.

O voto da ministra, considerada uma das mais técnicas da corte, deve selar a condenação de Bolsonaro. Mesmo que Nunes Marques, alçado ao STF por Bolsonaro, peça vistas, Moraes deve abrir seu voto também pela inelegibilidade do ex-presidente, que teria 5 dos 7 votos pela sua condenação. 

Após a tramitação do primeiro dos 16 processos na corte eleitoral, Bolsonaro vai enfrentar dezenas de processos na esfera criminal, entre eles o da falsificação da carteira de vacinação, que fez com que Mauro Cid e seus ex-assessores fossem presos.

Fonte: Revista Fórum

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