Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região estiveram, na manhã desta terça-feira, 20 de fevereiro, na Agência Bradesco do Palácio Avenida para realizar uma reunião por local de trabalho. O objetivo foi dialogar com os trabalhadores sobre os impactos da reestruturação que está sendo promovida pelo banco desde o dia 07 de fevereiro, bem como sobre a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Há meses, o Sindicato denuncia as péssimas condições de trabalho no Bradesco. A situação foi agravada pelo anúncio de uma reestruturação, no início do mês, que tem gerado mais demissão de trabalhadores e fechamento de unidades. “Com isso, estamos vivenciando um acirramento da violência organizacional institucionalizada e vemos que o assédio interpessoal tem sido fomentado por condições de trabalho inadequadas, em ambientes não saudáveis e com falta de pessoal”, avalia a secretária Geral do Sindicato, Cristiane Zacarias.
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Outro ponto discutido durante a reunião por local de trabalho foi o pagamento da segunda parcela da PLR 2023, creditada pelo Bradesco neste dia 19 de fevereiro. Como em 2023 o lucro do Bradesco foi 21,2% menor que o resultado de 2022, a PLR distribuída também foi menor. A parcela da PLR Adicional que, se cheia, chegaria a R$6.634,44, foi de R$4.878,44, somadas as parcelas de setembro de 2023 e fevereiro de 2024. “Na nossa avaliação, o banco se valeu do lucro mais baixo, de total responsabilidade da direção, para rebaixar o valor pago aos trabalhadores, o que não precisava ter sido feito! O banco tinha o dever moral de pagar a PLR cheia, mas não o fez”, conclui Deonício Schmidt, presidente da Fetec-CUT-PR.
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Participaram da reunião a secretária Geral do Sindicato, Cristiane Zacarias, a secretária de Finanças, Karla Huning, e o presidente da Fetec-CUT-PR, Deonício Schmidt.
Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região
