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Por 10:43 Bancos, Destaque

Bancos esperam que Copom reduza Selic em de 11,25% para 10,75% nesta quarta (20)

Economistas ligados a bancos dão como certa uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, nesta quarta-feira (20). A expectativa foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira (19), mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do órgão começa a discutir a Selic.

A visão dos economistas do mercado financeiro está registrada no Boletim Focus do BC. Para elaborá-lo, o BC coleta semanalmente previsões desses profissionais.

Segundo eles, a Selic chegará ao final do fim de março em 10,75% ao ano. Hoje, ela está em 11,25% ao ano, patamar que foi definido em fevereiro.

Já em maio, os banqueiros estimam que a Selic esteja em 10,25% ao ano. Ao final do ano, ela deve baixar a 9%.

A taxa Selic é uma espécie de referência para a economia nacional. Sua redução tende a baratear empréstimos e financiamentos, estimulando o crescimento da atividade econômica, a geração de empregos e renda. Seu corte sempre foi um pleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quando ele assumiu o governo, a Selic estava em 13,25% ao ano.

PIB e inflação

Nesta semana, os economistas ouvidos pelo BC elevaram a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,77% para 1,80% – diferença de 0,03 ponto percentual.

No início do ano, eles estimavam que o PIB crescesse 1,52%. Ou seja, em menos de dois meses, a projeção deles para o crescimento da economia já mudou 0,28% ponto.

O Boletim Focus desta semana também indica que os economistas aumentaram sua expectativa para a inflação de 3,77% para 3,79%. O percentual diz respeito ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final do ano. No começo de 2024, as previsões apontavam para 3,90% de inflação neste ano.

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo – ou seja, até 4,5%.

Fonte: Brasil de Fato

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