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BC REFORÇA QUE ECONOMIA CRESCERÁ NESSE SEMESTRE

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avalia que o quadro de desaceleração econômica tende a ser revertido no segundo semestre deste ano. Segundo o BC, o crescimento será possível assim que os efeitos da melhora na economia forem sentidos na atividade econômica.

No primeiro semestre, o cenário foi de desaceleração de atividade, com redução nas vendas no varejo, aumento dos estoques e estabilidade da produção industrial, admitiu o Copom. O Comitê destacou, em sua ata divulgada ontem, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontaram taxa de desocupação de 12,8% em maio.

O BC explicou, porém, que parte dos indicadores de atividade disponíveis na data da reunião do Copom de julho, dias 22 e 23, ainda refletiam dados defasados sobre a economia brasileira. Ou seja, que os próximos indicadores podem mostrar melhora em relação à situação econômica do país.

No último dia 23, o Copom reduziu o juro básico da economia de 26% para 24,5% ao ano. O argumento utilizado pela autoridade monetária foi a “convergência” das taxas de inflação para a meta de 2004, que é de 5,5%.

O governo brasileiro vem apostando nas medidas de microcrédito e na aprovação das reformas para estimular a economia. No entanto, segundo avaliações de especialistas do mercado, é preciso muito mais do que isso para que haja crescimento. O corte de apenas 1,5 ponto porcentual no juro básico efetuado na semana passada desagradou parte dos agentes de mercado e principalmente setores produtivos. A avaliação de analistas é que o juro continua alto, portanto insuficiente para gerar um aumento e barateamento de crédito.

O documento ressalta ainda a importância do gradualismo da política monetária. “A convergência gradativa dos juros em direção aos novos níveis de equilíbrio no médio prazo preservará as conquistas recentes no combate à inflação, compatibilizando-as com os benefícios advindos de uma recuperação sustentada no nível de atividade”, afirma a ata.

Gasolina
O Copom reduziu em 5,2 pontos porcentuais as previsões de aumento para o preço da gasolina em 2003. Agora, a projeção é de alta de 0,1%. Em junho, a estimativa era de reajuste de 5,3% neste ano.

O Copom também diminuiu a projeção de alta para o gás de cozinha (GLP), embora a previsão tenha ficado praticamente inalterada. A estimativa de reajuste em 2003 caiu 0,1 ponto porcentual. Assim, como estava em 2,4% em junho, passou a 2,3%. Segundo a ata, as novas previsões já incluem os reajustes ocorridos até o momento.

Brasília (ABr)

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BC REFORÇA QUE ECONOMIA CRESCERÁ NESSE SEMESTRE

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avalia que o quadro de desaceleração econômica tende a ser revertido no segundo semestre deste ano. Segundo o BC, o crescimento será possível assim que os efeitos da melhora na economia forem sentidos na atividade econômica.
No primeiro semestre, o cenário foi de desaceleração de atividade, com redução nas vendas no varejo, aumento dos estoques e estabilidade da produção industrial, admitiu o Copom. O Comitê destacou, em sua ata divulgada ontem, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontaram taxa de desocupação de 12,8% em maio.
O BC explicou, porém, que parte dos indicadores de atividade disponíveis na data da reunião do Copom de julho, dias 22 e 23, ainda refletiam dados defasados sobre a economia brasileira. Ou seja, que os próximos indicadores podem mostrar melhora em relação à situação econômica do país.
No último dia 23, o Copom reduziu o juro básico da economia de 26% para 24,5% ao ano. O argumento utilizado pela autoridade monetária foi a “convergência” das taxas de inflação para a meta de 2004, que é de 5,5%.
O governo brasileiro vem apostando nas medidas de microcrédito e na aprovação das reformas para estimular a economia. No entanto, segundo avaliações de especialistas do mercado, é preciso muito mais do que isso para que haja crescimento. O corte de apenas 1,5 ponto porcentual no juro básico efetuado na semana passada desagradou parte dos agentes de mercado e principalmente setores produtivos. A avaliação de analistas é que o juro continua alto, portanto insuficiente para gerar um aumento e barateamento de crédito.
O documento ressalta ainda a importância do gradualismo da política monetária. “A convergência gradativa dos juros em direção aos novos níveis de equilíbrio no médio prazo preservará as conquistas recentes no combate à inflação, compatibilizando-as com os benefícios advindos de uma recuperação sustentada no nível de atividade”, afirma a ata.
Gasolina
O Copom reduziu em 5,2 pontos porcentuais as previsões de aumento para o preço da gasolina em 2003. Agora, a projeção é de alta de 0,1%. Em junho, a estimativa era de reajuste de 5,3% neste ano.
O Copom também diminuiu a projeção de alta para o gás de cozinha (GLP), embora a previsão tenha ficado praticamente inalterada. A estimativa de reajuste em 2003 caiu 0,1 ponto porcentual. Assim, como estava em 2,4% em junho, passou a 2,3%. Segundo a ata, as novas previsões já incluem os reajustes ocorridos até o momento.
Brasília (ABr)

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