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DIA DO BANCÁRIO: CATEGORIA COBRA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Dia do Bancário: categoria cobra responsabilidade social, fim da ganância e seriedade nas negociações – 28/08/2003
(São Paulo) Não é de hoje que os bancários denunciam que os bancos são o único setor que continua ganhando, mesmo em tempos de crise e cobram a sua responsabilidade junto à sociedade e aos seus funcionários.
Somente os lucros dos bancos Bradesco e Itaú no primeiro semestre deste ano somaram R$ 3,584 bi. Enquanto isso, as vendas do comércio do país, no primeiro semestre de 2003 caíram -5,57%, segundo o IBGE e o índice de expansão da indústria brasileira no 1º semestre deste ano, foi de apenas 0,1%, também de acordo com o IBGE.
Somente o que os bancos arrecadam com taxas e tarifas cobradas dos clientes, em alguns casos, cobrem todas as despesas com pessoal. O spread bancário, isto é, a diferença entre o que os bancos pagam pela captação do dinheiro no mercado e o que cobram pelo empréstimo deste dinheiro aos clientes, chega a 70% ao ano, uma das maiores taxas do mundo.
Nesta campanha salarial, os bancários, cuja categoria de 1994 até dezembro de 2001 foi reduzida em 31%, estão cobrando responsabilidade social e o fim da ganância dos banqueiros. Defendem juros mais baixos para alavancar o economia, gerar mais empregos e renda, pedem tarifas mais baixas para desonerar clientes dos bancos e salários justos para os bancários.
Mas não somente os bancários que estão indignados e criticam a postura gananciosa dos banqueiros. Ela também tem desagradado setores que normalmente são seus aliados, como os empresários. Recentemente duas grandes autoridades empresariais criticaram publicamente os banqueiros, os juros por eles praticados e a sua ganância.
Hoje, quando comemoram o seu dia, os bancários, que também são vítimas da ganância dos banqueiros, realizam manifestações em todo o país em protesto contra sua postura na mesa de negociações, salários mais justos, condições de trabalho e a responsabilidade do setor para com a sociedade.
Meire Bicudo – CNB/CUT

Por 11:28 Sem categoria

DIA DO BANCÁRIO: CATEGORIA COBRA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Dia do Bancário: categoria cobra responsabilidade social, fim da ganância e seriedade nas negociações – 28/08/2003
(São Paulo) Não é de hoje que os bancários denunciam que os bancos são o único setor que continua ganhando, mesmo em tempos de crise e cobram a sua responsabilidade junto à sociedade e aos seus funcionários.

Somente os lucros dos bancos Bradesco e Itaú no primeiro semestre deste ano somaram R$ 3,584 bi. Enquanto isso, as vendas do comércio do país, no primeiro semestre de 2003 caíram -5,57%, segundo o IBGE e o índice de expansão da indústria brasileira no 1º semestre deste ano, foi de apenas 0,1%, também de acordo com o IBGE.

Somente o que os bancos arrecadam com taxas e tarifas cobradas dos clientes, em alguns casos, cobrem todas as despesas com pessoal. O spread bancário, isto é, a diferença entre o que os bancos pagam pela captação do dinheiro no mercado e o que cobram pelo empréstimo deste dinheiro aos clientes, chega a 70% ao ano, uma das maiores taxas do mundo.

Nesta campanha salarial, os bancários, cuja categoria de 1994 até dezembro de 2001 foi reduzida em 31%, estão cobrando responsabilidade social e o fim da ganância dos banqueiros. Defendem juros mais baixos para alavancar o economia, gerar mais empregos e renda, pedem tarifas mais baixas para desonerar clientes dos bancos e salários justos para os bancários.

Mas não somente os bancários que estão indignados e criticam a postura gananciosa dos banqueiros. Ela também tem desagradado setores que normalmente são seus aliados, como os empresários. Recentemente duas grandes autoridades empresariais criticaram publicamente os banqueiros, os juros por eles praticados e a sua ganância.

Hoje, quando comemoram o seu dia, os bancários, que também são vítimas da ganância dos banqueiros, realizam manifestações em todo o país em protesto contra sua postura na mesa de negociações, salários mais justos, condições de trabalho e a responsabilidade do setor para com a sociedade.

Meire Bicudo – CNB/CUT

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