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Por 16:18 Notícias

MULHERES TRABALHADORAS RURAIS DIZEM NÃO AOS TRANSGÊNICOS!

Como mulheres agricultoras, fomos criadas no contacto direto com a terra. Aprendemos a lidar com as sementes crioulas. Plantadas e revolvidas na terra, nossas sementes desabrocham e crescem, garantindo a vitalidade dos alimentos para todos os seres vivos.
Nossa história confirma: Foram as mulheres que primeiro compreenderam o processo de reprodução da natureza. Observando as mudanças biológicas pelas quais passa o nosso corpo, fomos estudando o ciclo reprodutivo das sementes e dos frutos da terra. Não precisamos dos laboratórios para compreender a ciência da vida.
Ao redor de nossas casas, fizemos as experiências e, aos poucos fomos entendendo qual o melhor clima e a melhor época para semear as diferentes espécies. Aprendemos a semear e descobrimos os segredos da colheita com fartura.
A partir da convivência entre os seres humanos e a natureza, descobrimos a agricultura e, foi possível desenvolver e aperfeiçoar novas técnicas, mas que viessem assegurar a possibilidade da reprodução da vida e do digno abastecimento alimentar.
Todas as nossas descobertas históricas, foram extremamente importantes para o desenvolvimento econômico da agricultura. Somos hoje uma geração de mulheres resultado de uma experiência milenar que vem exercitando e aperfeiçoando um melhor entendimento com a natureza. Podemos assim afirmar, que ao longo do tempo as mulheres:
 Descobriram e entenderam o processo de desenvolvimento da semente, da planta e dos frutos;
 Aprenderam a manipular as sementes como alimento e as ervas, como remédio.
 Criaram suas ferramentas para o trabalho, inventaram a cesta, desenvolveram a ornamentação da casa, inventaram os enfeites e fizeram suas roupas.
Para nós mulheres organizadas no Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, a biodiversidade faz parte do modo de vida de nossas famílias, e precisa ser preservada, recuperada e trabalhada.
A sociedade neoliberal com suas políticas de exploração dos bens naturais visando a concentração da renda nas mãos de poucos, condena a vida do planeta e dos seres humanos. Fabrica os transgênicos. Planeja a ALCA, a violência, a morte.
Os transgênicos não servem para os seres vivos. “Resultados de manipulação genética que permite produzir, alterar e transferir genes entre os seres vivos, rompendo a barreira do cruzamento natural entre as espécies, criando, alterando e transferindo material genético entre vegetais animais, bactérias, vírus e humanos.”·
Entendemos que, os produtos transgênicos podem conter substâncias causadoras de muitos problemas à saúde. O médico tem apontado algumas conseqüências que causam problemas à saúde. Entre elas:
– Crescimento do número de casos de alergias, de resistência ao uso de antibióticos e de substâncias tóxicas nos alimentos. Pesquisas nos Estados Unidos e do reino Unido demonstra que a soja transgênicos provoca reações alérgicas;
– A perda da biodiversidade, a contaminação das sementes provoca uma perda irreversível das espécies patrimônio da humanidade.
– A transgenia tira a autonomia das pequenas agricultoras(es), reforça a prática do patenteamento em vista do lucro das multinacionais.
Somos parceiras das preocupações apontadas pelos médicos. Além disso, vale destacar que, o mesmo modelo neoliberal que fabricou os agrotóxicos hoje comprovados as suas conseqüências, como a pesquisa realizada no Hospital de Passo Fundo/RS, após sete anos de estudos, a enfermeira Mara Tagliari, identificou 600 casos de crianças que em decorrência do uso de agrotóxicos, nasceu com deformação óssea, hidrocefalia, anencefalia. Esta mesma industria introduz no mercado os transgênicos, que trarão conseqüências ás gerações futuras.
Nós do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais partimos da afirmação que os recursos naturais são patrimônio da humanidade. Sendo assim, não devem ser objetos de especulação de grupos transnacionais que insistem em impor o controle e um padrão alimentar que atenta contra a diversidade alimentar dos povos, cultura, etnia e soberania nacional.
Propomos: O projeto de recuperação, produção e melhoramento de sementes crioulas de hortaliças, ervas medicinais entre outros.
Entendendo ser esta, uma forma concreta de contribuição no processo de construção do Projeto Popular de Agricultura Agroecológica. Mais especificamente na Campanha Sementes Patrimônio da Humanidade a serviço dos povos.
Lutamos contra os transgênicos e contra a ALCA.
Queremos o Brasil e a humanidade livre dos transgênicos.
Sirlei A. K. Gaspareto
p/ Direção Estadual do MMA/SC

Por 16:18 Sem categoria

MULHERES TRABALHADORAS RURAIS DIZEM NÃO AOS TRANSGÊNICOS!

Como mulheres agricultoras, fomos criadas no contacto direto com a terra. Aprendemos a lidar com as sementes crioulas. Plantadas e revolvidas na terra, nossas sementes desabrocham e crescem, garantindo a vitalidade dos alimentos para todos os seres vivos.

Nossa história confirma: Foram as mulheres que primeiro compreenderam o processo de reprodução da natureza. Observando as mudanças biológicas pelas quais passa o nosso corpo, fomos estudando o ciclo reprodutivo das sementes e dos frutos da terra. Não precisamos dos laboratórios para compreender a ciência da vida.

Ao redor de nossas casas, fizemos as experiências e, aos poucos fomos entendendo qual o melhor clima e a melhor época para semear as diferentes espécies. Aprendemos a semear e descobrimos os segredos da colheita com fartura.
A partir da convivência entre os seres humanos e a natureza, descobrimos a agricultura e, foi possível desenvolver e aperfeiçoar novas técnicas, mas que viessem assegurar a possibilidade da reprodução da vida e do digno abastecimento alimentar.

Todas as nossas descobertas históricas, foram extremamente importantes para o desenvolvimento econômico da agricultura. Somos hoje uma geração de mulheres resultado de uma experiência milenar que vem exercitando e aperfeiçoando um melhor entendimento com a natureza. Podemos assim afirmar, que ao longo do tempo as mulheres:
 Descobriram e entenderam o processo de desenvolvimento da semente, da planta e dos frutos;
 Aprenderam a manipular as sementes como alimento e as ervas, como remédio.
 Criaram suas ferramentas para o trabalho, inventaram a cesta, desenvolveram a ornamentação da casa, inventaram os enfeites e fizeram suas roupas.

Para nós mulheres organizadas no Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, a biodiversidade faz parte do modo de vida de nossas famílias, e precisa ser preservada, recuperada e trabalhada.
A sociedade neoliberal com suas políticas de exploração dos bens naturais visando a concentração da renda nas mãos de poucos, condena a vida do planeta e dos seres humanos. Fabrica os transgênicos. Planeja a ALCA, a violência, a morte.

Os transgênicos não servem para os seres vivos. “Resultados de manipulação genética que permite produzir, alterar e transferir genes entre os seres vivos, rompendo a barreira do cruzamento natural entre as espécies, criando, alterando e transferindo material genético entre vegetais animais, bactérias, vírus e humanos.”·
Entendemos que, os produtos transgênicos podem conter substâncias causadoras de muitos problemas à saúde. O médico tem apontado algumas conseqüências que causam problemas à saúde. Entre elas:
– Crescimento do número de casos de alergias, de resistência ao uso de antibióticos e de substâncias tóxicas nos alimentos. Pesquisas nos Estados Unidos e do reino Unido demonstra que a soja transgênicos provoca reações alérgicas;
– A perda da biodiversidade, a contaminação das sementes provoca uma perda irreversível das espécies patrimônio da humanidade.
– A transgenia tira a autonomia das pequenas agricultoras(es), reforça a prática do patenteamento em vista do lucro das multinacionais.
Somos parceiras das preocupações apontadas pelos médicos. Além disso, vale destacar que, o mesmo modelo neoliberal que fabricou os agrotóxicos hoje comprovados as suas conseqüências, como a pesquisa realizada no Hospital de Passo Fundo/RS, após sete anos de estudos, a enfermeira Mara Tagliari, identificou 600 casos de crianças que em decorrência do uso de agrotóxicos, nasceu com deformação óssea, hidrocefalia, anencefalia. Esta mesma industria introduz no mercado os transgênicos, que trarão conseqüências ás gerações futuras.

Nós do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais partimos da afirmação que os recursos naturais são patrimônio da humanidade. Sendo assim, não devem ser objetos de especulação de grupos transnacionais que insistem em impor o controle e um padrão alimentar que atenta contra a diversidade alimentar dos povos, cultura, etnia e soberania nacional.
Propomos: O projeto de recuperação, produção e melhoramento de sementes crioulas de hortaliças, ervas medicinais entre outros.
Entendendo ser esta, uma forma concreta de contribuição no processo de construção do Projeto Popular de Agricultura Agroecológica. Mais especificamente na Campanha Sementes Patrimônio da Humanidade a serviço dos povos.
Lutamos contra os transgênicos e contra a ALCA.
Queremos o Brasil e a humanidade livre dos transgênicos.

Sirlei A. K. Gaspareto
p/ Direção Estadual do MMA/SC

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