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LULA DIZ QUE NÃO DESCARTA A REELEIÇÃO

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que trabalha para ficar o maior tempo possível no poder e que não descarta disputar um segundo mandato em 2006.

“É muito cedo para falarmos quanto tempo nós queremos [permanecer no governo]. Nós vamos trabalhar para ficar o maior tempo possível”, afirmou o presidente.

Questionado sobre o fato de ser candidato à reeleição, Lula respondeu: “Não, não”. Mas, logo em seguida, corrigiu-se: “Veja bem, também não vou dizer que não sou [candidato à reeleição]”.

Ele explicou o motivo: “Há coisas que você pode fazer em dois anos, em três anos, em quatro anos. Mas há coisas que levam dez anos, 15 anos para fazer”.

As declarações do presidente Lula foram feitas à TV Bandeirantes, numa entrevista que foi gravada ontem de manhã no Palácio da Alvorada, em Brasília. Trechos da conversa foram exibidos ontem à noite.

Lula também deixou clara sua posição em relação aos radicais de seu partido, o PT, que votaram contra a reforma da Previdência. Ele disse que não haverá perdão para ninguém.

Questionado sobre a senadora petista Heloísa Helena (AL) –Lula deu a entrevista antes de saber que ela votou contra a reforma da Previdência ontem–, o presidente foi categórico:

“Ela tem a liberdade de tomar as decisões dela. Mas se entrou num partido político, há regras para ela e para mim”.

Um jornalista perguntou se Heloísa Helena teria direito a um “indulto” do PT.

“Não haverá. Até porque não cabe ao presidente da República fazer indulto.”

O presidente, no entanto, ressaltou que tem uma “relação histórica” com a senadora. “Tenho um profundo respeito por ela”.

Lula disse ainda que os chamados radicais do PT não são um problema dele. “Não é um problema meu. É um problema do partido”, afirmou.

Reforma ministerial

O presidente voltou a afirmar que a reforma ministerial para acomodar o PMDB no governo só sairá após a aprovação das reformas previdenciária e tributária no Congresso.

A reforma da Previdência precisa ser aprovada em segundo turno no Senado. A tributária ainda não foi para o plenário do Senado, e o primeiro turno deve ocorrer no início de dezembro, de acordo com os cálculos dos governistas.

A demora do presidente em anunciar as pastas do PMDB é um dos motivos prováveis para a rebelião ocorrida anteontem, comandada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que conseguiu adiar em um dia a votação da reforma da Previdência no Senado. Ela ontem foi aprovada em primeiro turno.

“Eu me reuni com a direção do PMDB e disse: “Vocês vão para o governo. Vamos aguardar votar a reforma”. Porque não me interessa fazer nada de precipitado, que passe para a sociedade uma idéia de fisiologismo. Não é bom para o PMDB, não é bom para o governo, não é bom para ninguém”, afirmou.

O presidente explicou ainda por que ainda não anunciou de que forma acomodará o PMDB na Esplanada dos Ministérios.

“Se você avisa que vai tirar um ministro com antecedência, você cria um embaraço muito grande para o funcionamento do próprio ministério dele. Se você anuncia alguém com muita antecedência, pode criar uma ciumeira tal que, em vez de ajudar, atrapalha.”

Lula mandou um recado para os peemedebistas que, sem ministério, relutaram em votar com o governo: “Sou da época em que a gente fazia acordo tête-à-tête. Você não precisava ter um documento”, afirmou.

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LULA DIZ QUE NÃO DESCARTA A REELEIÇÃO

da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que trabalha para ficar o maior tempo possível no poder e que não descarta disputar um segundo mandato em 2006.
“É muito cedo para falarmos quanto tempo nós queremos [permanecer no governo]. Nós vamos trabalhar para ficar o maior tempo possível”, afirmou o presidente.
Questionado sobre o fato de ser candidato à reeleição, Lula respondeu: “Não, não”. Mas, logo em seguida, corrigiu-se: “Veja bem, também não vou dizer que não sou [candidato à reeleição]”.
Ele explicou o motivo: “Há coisas que você pode fazer em dois anos, em três anos, em quatro anos. Mas há coisas que levam dez anos, 15 anos para fazer”.
As declarações do presidente Lula foram feitas à TV Bandeirantes, numa entrevista que foi gravada ontem de manhã no Palácio da Alvorada, em Brasília. Trechos da conversa foram exibidos ontem à noite.
Lula também deixou clara sua posição em relação aos radicais de seu partido, o PT, que votaram contra a reforma da Previdência. Ele disse que não haverá perdão para ninguém.
Questionado sobre a senadora petista Heloísa Helena (AL) –Lula deu a entrevista antes de saber que ela votou contra a reforma da Previdência ontem–, o presidente foi categórico:
“Ela tem a liberdade de tomar as decisões dela. Mas se entrou num partido político, há regras para ela e para mim”.
Um jornalista perguntou se Heloísa Helena teria direito a um “indulto” do PT.
“Não haverá. Até porque não cabe ao presidente da República fazer indulto.”
O presidente, no entanto, ressaltou que tem uma “relação histórica” com a senadora. “Tenho um profundo respeito por ela”.
Lula disse ainda que os chamados radicais do PT não são um problema dele. “Não é um problema meu. É um problema do partido”, afirmou.
Reforma ministerial
O presidente voltou a afirmar que a reforma ministerial para acomodar o PMDB no governo só sairá após a aprovação das reformas previdenciária e tributária no Congresso.
A reforma da Previdência precisa ser aprovada em segundo turno no Senado. A tributária ainda não foi para o plenário do Senado, e o primeiro turno deve ocorrer no início de dezembro, de acordo com os cálculos dos governistas.
A demora do presidente em anunciar as pastas do PMDB é um dos motivos prováveis para a rebelião ocorrida anteontem, comandada pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que conseguiu adiar em um dia a votação da reforma da Previdência no Senado. Ela ontem foi aprovada em primeiro turno.
“Eu me reuni com a direção do PMDB e disse: “Vocês vão para o governo. Vamos aguardar votar a reforma”. Porque não me interessa fazer nada de precipitado, que passe para a sociedade uma idéia de fisiologismo. Não é bom para o PMDB, não é bom para o governo, não é bom para ninguém”, afirmou.
O presidente explicou ainda por que ainda não anunciou de que forma acomodará o PMDB na Esplanada dos Ministérios.
“Se você avisa que vai tirar um ministro com antecedência, você cria um embaraço muito grande para o funcionamento do próprio ministério dele. Se você anuncia alguém com muita antecedência, pode criar uma ciumeira tal que, em vez de ajudar, atrapalha.”
Lula mandou um recado para os peemedebistas que, sem ministério, relutaram em votar com o governo: “Sou da época em que a gente fazia acordo tête-à-tête. Você não precisava ter um documento”, afirmou.

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