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AUDITORES DO INSS REASSUMEM CARGOS

TudoParaná
Haroldo Tosin e Edimar Shintcovski não haviam sequer sido citados em suposto esquema no Paraná
Curitiba – Os auditores fiscais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Haroldo José Tosin e Edimar Rodrigues Shintcovski, afastados das chefias do Serviço de Orientação da Arrecadação e do Serviço de Orientação e Administração da Cobrança, respectivamente, desde 3 de outubro, por suspeita de fraude, foram reconduzidos aos cargos.
Tosin e Shintcovski foram exonerados junto com outros oito chefes da arrecadação e cobrança e com a gerente executiva em Curitiba, após denúncias dos ex-funcionários da Superintendência Regional do INSS no Paraná Dalmir Antônio Vizzoto e Walter Otto Knevels. Knevels e Vizzoto escreveram várias cartas anônimas contra os colegas, assinadas por um suposto João da Silva Brasil. Nas cartas, eles afirmavam que os afastados participariam de um esquema em que dez grandes empresas pagariam para não ser fiscalizadas pelo INSS ou, se fossem, ter os débitos reduzidos.
No decorrer da sindicância aberta após as denúncias, descobriu-se que não havia acusações contra Tosin e Shintcovski. O Sindicato dos Auditores Fiscais da Previdência Social do Paraná (Sinfispar) passou a pressionar o Ministério da Previdência para que reconhecesse o erro, reconduzindo os dois aos cargos de confiança, conforme afirmação do ministro Ricardo Berzoini, de que não haveria impedimento para que os chefes afastados reassumissem as funções em caso de inocência.
“Como os dois não foram sequer citados no processo, não havia motivo para mantê-los afastados”, diz o presidente do Sinfispar, João Alfredo Franco Samways.
As nomeações de Tosin e Shintcovski foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 25 e eles assumiram as chefias no mesmo dia. Junto com eles foram nomeados os novos chefes de Divisão da Receita Previdenciária, do Serviço de Fiscalização e do Serviço de Análise de Defesa e Recurso, que eram ocupados interinamente por funcionários de outros estados. “Esperamos agora que os interventores designados pelo ministério retornem aos seus estados de origem”, diz o diretor de comunicação do sindicato, Márcio Gheller.
A sindicância contra os acusados está na fase final de elaboração do relatório. As empresas acusadas de participarem da fraude passam por fiscalização de auditores de outros estados. Na Total Linhas Aéreas, uma das supostas beneficiárias do esquema, a fiscalização foi concluída sem que fossem constatadas fraudes ou pendências.
Raquel Zolnier

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AUDITORES DO INSS REASSUMEM CARGOS

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Haroldo Tosin e Edimar Shintcovski não haviam sequer sido citados em suposto esquema no Paraná

Curitiba – Os auditores fiscais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Haroldo José Tosin e Edimar Rodrigues Shintcovski, afastados das chefias do Serviço de Orientação da Arrecadação e do Serviço de Orientação e Administração da Cobrança, respectivamente, desde 3 de outubro, por suspeita de fraude, foram reconduzidos aos cargos.

Tosin e Shintcovski foram exonerados junto com outros oito chefes da arrecadação e cobrança e com a gerente executiva em Curitiba, após denúncias dos ex-funcionários da Superintendência Regional do INSS no Paraná Dalmir Antônio Vizzoto e Walter Otto Knevels. Knevels e Vizzoto escreveram várias cartas anônimas contra os colegas, assinadas por um suposto João da Silva Brasil. Nas cartas, eles afirmavam que os afastados participariam de um esquema em que dez grandes empresas pagariam para não ser fiscalizadas pelo INSS ou, se fossem, ter os débitos reduzidos.

No decorrer da sindicância aberta após as denúncias, descobriu-se que não havia acusações contra Tosin e Shintcovski. O Sindicato dos Auditores Fiscais da Previdência Social do Paraná (Sinfispar) passou a pressionar o Ministério da Previdência para que reconhecesse o erro, reconduzindo os dois aos cargos de confiança, conforme afirmação do ministro Ricardo Berzoini, de que não haveria impedimento para que os chefes afastados reassumissem as funções em caso de inocência.

“Como os dois não foram sequer citados no processo, não havia motivo para mantê-los afastados”, diz o presidente do Sinfispar, João Alfredo Franco Samways.

As nomeações de Tosin e Shintcovski foram publicadas no Diário Oficial da União do dia 25 e eles assumiram as chefias no mesmo dia. Junto com eles foram nomeados os novos chefes de Divisão da Receita Previdenciária, do Serviço de Fiscalização e do Serviço de Análise de Defesa e Recurso, que eram ocupados interinamente por funcionários de outros estados. “Esperamos agora que os interventores designados pelo ministério retornem aos seus estados de origem”, diz o diretor de comunicação do sindicato, Márcio Gheller.

A sindicância contra os acusados está na fase final de elaboração do relatório. As empresas acusadas de participarem da fraude passam por fiscalização de auditores de outros estados. Na Total Linhas Aéreas, uma das supostas beneficiárias do esquema, a fiscalização foi concluída sem que fossem constatadas fraudes ou pendências.

Raquel Zolnier

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