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DESEMPREGO CRESCEU 21,7% EM OUTUBRO EM RELAÇÃO A 2002

Correio Braziliense – Marcelo Tokarski

Apesar dos sinais de recuperação da atividade econômica, o desemprego ainda resiste. Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que nos últimos 12 meses o número de pessoas procurando emprego no país cresceu 21,7%. São 494 mil desempregados a mais nas seis regiões metropolitanas pesquisas. Em outubro, o desemprego permaneceu em 12,9%, igual a setembro.

Essas não são as únicas notícias ruins: também em outubro, a renda média do trabalhador caiu pelo 8º mês seguido (-0,7%), acumulando retração de 15,2% desde outubro de 2002. Os números mostram que o empresariado ainda não está seguro para voltar a investir e gerar empregos — um consenso entre os economistas consultados pelo Correio.

O principal sinal de que os empresários estão reticentes é o aumento da jornada de trabalho semanal, que cresceu de 40 horas em outubro de 2002 para 43 horas no mês passado. ‘‘As empresas estão optando por pagar horas extras ao invés de contratar. Pensa-se duas vezes antes de retomar os investimentos’’, diz Cimar Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.

Carlos Alberto Ramos, professor de economia da UnB, também defende a tese. ‘‘Só quando a recuperação (da economia) é sustentável é que começam as contratações’’, explica. ‘‘Os empresários ainda não estão acreditando na recuperação da economia. É um problema de expectativa’’, resume José Márcio Camargo, professor de economia da PUC-RJ.
(Colaborou Mariana Flores)

Por 10:26 Notícias

DESEMPREGO CRESCEU 21,7% EM OUTUBRO EM RELAÇÃO A 2002

Correio Braziliense – Marcelo Tokarski
Apesar dos sinais de recuperação da atividade econômica, o desemprego ainda resiste. Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que nos últimos 12 meses o número de pessoas procurando emprego no país cresceu 21,7%. São 494 mil desempregados a mais nas seis regiões metropolitanas pesquisas. Em outubro, o desemprego permaneceu em 12,9%, igual a setembro.
Essas não são as únicas notícias ruins: também em outubro, a renda média do trabalhador caiu pelo 8º mês seguido (-0,7%), acumulando retração de 15,2% desde outubro de 2002. Os números mostram que o empresariado ainda não está seguro para voltar a investir e gerar empregos — um consenso entre os economistas consultados pelo Correio.
O principal sinal de que os empresários estão reticentes é o aumento da jornada de trabalho semanal, que cresceu de 40 horas em outubro de 2002 para 43 horas no mês passado. ‘‘As empresas estão optando por pagar horas extras ao invés de contratar. Pensa-se duas vezes antes de retomar os investimentos’’, diz Cimar Pereira, gerente da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE.
Carlos Alberto Ramos, professor de economia da UnB, também defende a tese. ‘‘Só quando a recuperação (da economia) é sustentável é que começam as contratações’’, explica. ‘‘Os empresários ainda não estão acreditando na recuperação da economia. É um problema de expectativa’’, resume José Márcio Camargo, professor de economia da PUC-RJ.
(Colaborou Mariana Flores)

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