fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 02:39 Sem categoria

GOVERNO DO PT ALMEJA MAIS DE 400 PREFEITURAS

Desempenho da administração Lula será fundamental nas eleições de outubro

Lula será decisivo na expansão das bases do Partido dos Trabalhadores. (AFP)

São Paulo (AE) – Os maiores desafios políticos do governo em 2004, após a aprovação das reformas e a consolidação do ajuste fiscal, estarão fora do Congresso. A estratégia do PT é eleger mais de 400 prefeitos para se tornar um partido mais robusto e competitivo e manter-se no poder federal em 2006, quando ocorrerão as próximas eleições presidenciais. No pleito passado o partido conquistou 187 prefeituras. Porém a sociedade cobrará os resultados da tão aguardada recuperação da economia, com crescimento e geração de empregos. Além de mais investimentos na área social.

O desempenho do segundo ano da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será fundamental no primeiro teste eleitoral desta administração, que ocorrerá nas eleições municipais em outubro. Uma prova de fogo, que pode transformar o perfil político do país em diversas regiões estratégicas para o governo federal.

Enquanto o PT pretende se firmar politicamente no segundo ano de gestão, a oposição tentará mostrar que ainda é alternativa de poder. Acuado pelo discurso pró-reformas que teve de assumir em 2003, o PSDB promete sair desse embaraço para assumir um comportamento mais oposicionista. Entra o ano revigorado com a eleição do ex-senador José Serra (SP) para o comando do partido, justamente o adversário de Lula na sucessão presidencial. Uma referência nacional, José Serra pode dar novo rumo ao PSDB. “Vamos adotar uma conduta mais crítica e consistente”, revela.

“Mesmo com erros, o governo Lula ainda é uma alternativa melhor do que o retorno do PSDB e PFL ao poder”, diz o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B). Na mesma linha de Lula, Rebelo acha que o governo conseguirá gerar empregos e investir em 2004. Isso se reverteria em votos. “A economia ainda não está com musculatura suficiente para correr uma maratona”, questiona o deputado tucano Eduardo Paes (RJ), certo de que o governo agirá com cautela na economia para não pôr em risco o projeto de reeleição de Lula em 2006.

Para enfrentar o PSDB e o PFL nas urnas e se aproximar mais do centro político, o PT vai pegar carona no PMDB, detentor da mais poderosa máquina partidária e que, a partir de janeiro deve participar, efetivamente, do primeiro escalão do governo. Poderão ocorrer acordos eleitorais, como uma eventual dobradinha PT/PMDB para a reeleição da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), ou uma chapa do prefeito de Goiânia, Pedro Wilson (PT), com o deputado Luiz Bittencourt (PMDB-GO).

O presidente nacional do PT, José Genoíno, atua nos bastidores para evitar disputas internas e tentará ampliar o número de aliança com os partidos fiéis ao governo federal. Entretanto, a cautela será o tom marcante das lideranças petistas nestas negociações. ” Se houver guerra local, vamos evitar que respingue na aliança nacional”, diz, ressaltando que esse processo só será discutido no primeiro semestre de 2004.

Por 02:39 Notícias

GOVERNO DO PT ALMEJA MAIS DE 400 PREFEITURAS

Desempenho da administração Lula será fundamental nas eleições de outubro
Lula será decisivo na expansão das bases do Partido dos Trabalhadores. (AFP)
São Paulo (AE) – Os maiores desafios políticos do governo em 2004, após a aprovação das reformas e a consolidação do ajuste fiscal, estarão fora do Congresso. A estratégia do PT é eleger mais de 400 prefeitos para se tornar um partido mais robusto e competitivo e manter-se no poder federal em 2006, quando ocorrerão as próximas eleições presidenciais. No pleito passado o partido conquistou 187 prefeituras. Porém a sociedade cobrará os resultados da tão aguardada recuperação da economia, com crescimento e geração de empregos. Além de mais investimentos na área social.
O desempenho do segundo ano da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será fundamental no primeiro teste eleitoral desta administração, que ocorrerá nas eleições municipais em outubro. Uma prova de fogo, que pode transformar o perfil político do país em diversas regiões estratégicas para o governo federal.
Enquanto o PT pretende se firmar politicamente no segundo ano de gestão, a oposição tentará mostrar que ainda é alternativa de poder. Acuado pelo discurso pró-reformas que teve de assumir em 2003, o PSDB promete sair desse embaraço para assumir um comportamento mais oposicionista. Entra o ano revigorado com a eleição do ex-senador José Serra (SP) para o comando do partido, justamente o adversário de Lula na sucessão presidencial. Uma referência nacional, José Serra pode dar novo rumo ao PSDB. “Vamos adotar uma conduta mais crítica e consistente”, revela.
“Mesmo com erros, o governo Lula ainda é uma alternativa melhor do que o retorno do PSDB e PFL ao poder”, diz o líder do governo na Câmara, Aldo Rebelo (PC do B). Na mesma linha de Lula, Rebelo acha que o governo conseguirá gerar empregos e investir em 2004. Isso se reverteria em votos. “A economia ainda não está com musculatura suficiente para correr uma maratona”, questiona o deputado tucano Eduardo Paes (RJ), certo de que o governo agirá com cautela na economia para não pôr em risco o projeto de reeleição de Lula em 2006.
Para enfrentar o PSDB e o PFL nas urnas e se aproximar mais do centro político, o PT vai pegar carona no PMDB, detentor da mais poderosa máquina partidária e que, a partir de janeiro deve participar, efetivamente, do primeiro escalão do governo. Poderão ocorrer acordos eleitorais, como uma eventual dobradinha PT/PMDB para a reeleição da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT), ou uma chapa do prefeito de Goiânia, Pedro Wilson (PT), com o deputado Luiz Bittencourt (PMDB-GO).
O presidente nacional do PT, José Genoíno, atua nos bastidores para evitar disputas internas e tentará ampliar o número de aliança com os partidos fiéis ao governo federal. Entretanto, a cautela será o tom marcante das lideranças petistas nestas negociações. ” Se houver guerra local, vamos evitar que respingue na aliança nacional”, diz, ressaltando que esse processo só será discutido no primeiro semestre de 2004.

Close