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DEZ DOS DOZE GERENTES DOS GEPES SÃO DESCOMISSIONADOS

CNB

(São Paulo) Dez dos doze gerentes regionais de Gestão de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil foram descomissionados esta semana, sem maiores explicações.

Somente os gerentes do Gepes de Florianópolis e do Pará “sobreviveram” ao facão. A notícia caiu como uma bomba no movimento sindical bancário.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB manteve contato com o banco, para tentar reverter a situação (veja as explicações do banco abaixo).

Os e-mails da direção do BB também ficaram entupidos de mensagens de repúdio pelos descomissionamentos.

“Não houve critério algum e o caso ainda está bastante obscuro. Os bancários estão perplexos, pois aqui em Curitiba, todos gostam da gerente regional Helena Maria. Já enviamos um comunicado ao banco e demonstramos nosso total descontentamento com o fato”, explicou José Paulo Staub, diretor do Sindicato de Curitiba.

Para ele, o cargo de gerente do Gepes é puramente técnico e não tem qualquer vínculo político. “O pior é que os fatos ainda estão bastante obscuros. O Banco do Brasil desprezou o movimento sindical e nem ao menos deu uma explicação. E a maneira como as dispensas foram feitas fere qualquer tipo de ética, pois estamos tratando de seres humanos”, comentou.

Os funcionários das Gepes – que foram todos mantidos nos cargos -, não tiveram medo de uma eventual retaliação e ajudaram a entupir os e-mails da diretoria, com cartas de repúdio. A Gepes de Belo Horizonte escreveu: “A medida, pela absoluta falta de transparência – reveladora de um viés autocrático repudiado pela cidadania contemporânea, por si só mereceria imediata revisão dentro de uma empresa que vem perseguindo modelo gerencial calcado no respeito aos indivíduos e no profissionalismo de seus quadros, simbolicamente representada na bela expressão gente não se administra, se cuida” .

BB explica – Em contato com o coordenador da Comissão de Empresa, Deli Soares, o vice-presidente do BB, Luís Oswaldo, explicou que os gerentes não foram descomissionados, mas sim, “remanejados para outros setores do banco, com o apoio da área de Gestão de Pessoas”.

Segundo ele, o processo de transferência vinha sendo discutido com os gerentes há meses e que eles estavam cientes do caso. Os motivos para o remanejamento, segundo ele, é tornar as gerências alinhadas com a área de Gestão de Pessoas em sua nova fase.

“Haverá concurso para preeencher as vagas em aberto e os critérios serão divulgados em breve”, garantiu Luís Oswaldo.

Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT

Por 09:35 Notícias

DEZ DOS DOZE GERENTES DOS GEPES SÃO DESCOMISSIONADOS

CNB
(São Paulo) Dez dos doze gerentes regionais de Gestão de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil foram descomissionados esta semana, sem maiores explicações.
Somente os gerentes do Gepes de Florianópolis e do Pará “sobreviveram” ao facão. A notícia caiu como uma bomba no movimento sindical bancário.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB manteve contato com o banco, para tentar reverter a situação (veja as explicações do banco abaixo).
Os e-mails da direção do BB também ficaram entupidos de mensagens de repúdio pelos descomissionamentos.
“Não houve critério algum e o caso ainda está bastante obscuro. Os bancários estão perplexos, pois aqui em Curitiba, todos gostam da gerente regional Helena Maria. Já enviamos um comunicado ao banco e demonstramos nosso total descontentamento com o fato”, explicou José Paulo Staub, diretor do Sindicato de Curitiba.
Para ele, o cargo de gerente do Gepes é puramente técnico e não tem qualquer vínculo político. “O pior é que os fatos ainda estão bastante obscuros. O Banco do Brasil desprezou o movimento sindical e nem ao menos deu uma explicação. E a maneira como as dispensas foram feitas fere qualquer tipo de ética, pois estamos tratando de seres humanos”, comentou.
Os funcionários das Gepes – que foram todos mantidos nos cargos -, não tiveram medo de uma eventual retaliação e ajudaram a entupir os e-mails da diretoria, com cartas de repúdio. A Gepes de Belo Horizonte escreveu: “A medida, pela absoluta falta de transparência – reveladora de um viés autocrático repudiado pela cidadania contemporânea, por si só mereceria imediata revisão dentro de uma empresa que vem perseguindo modelo gerencial calcado no respeito aos indivíduos e no profissionalismo de seus quadros, simbolicamente representada na bela expressão gente não se administra, se cuida” .
BB explica – Em contato com o coordenador da Comissão de Empresa, Deli Soares, o vice-presidente do BB, Luís Oswaldo, explicou que os gerentes não foram descomissionados, mas sim, “remanejados para outros setores do banco, com o apoio da área de Gestão de Pessoas”.
Segundo ele, o processo de transferência vinha sendo discutido com os gerentes há meses e que eles estavam cientes do caso. Os motivos para o remanejamento, segundo ele, é tornar as gerências alinhadas com a área de Gestão de Pessoas em sua nova fase.
“Haverá concurso para preeencher as vagas em aberto e os critérios serão divulgados em breve”, garantiu Luís Oswaldo.
Fonte: Fábio Jammal Makhoul – CNB/CUT

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