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DIEESE CALCULA QUE 43 MILHÕES DEVEM RECEBER AUMENTO DO MÍNIMO

FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo

Cerca de 22 milhões de trabalhadores recebem até um salário mínimo no Brasil. Outros 21 milhões, que recebem até dois mínimos, também têm salários atrelados ao mínimo.

Assim, cerca de 43 milhões de pessoas –ou 62% da população ocupada no país– devem ser beneficiadas com o reajuste de 8,3% do salário mínimo a partir de amanhã, calcula o Dieese.

Considerando também os aposentados que recebem até um mínimo –cerca de 14,2 milhões–, sobe para 57,2 milhões o número de pessoas beneficiadas com o reajuste do mínimo.

“Empresas que pagam salários um pouco maiores do que o mínimo, apesar de não serem obrigadas, devem rever os salários dos empregados a partir de amanhã”, diz Ilmar Ferreira Silva, economista do Dieese.

O impacto do salário mínimo será maior no Nordeste, onde 81% da população ocupada da região ganha até dois mínimos. Na região Norte, esse percentual chega a 67,9%. Na Centro-Oeste, a 60%. Na Sul, a 55,5% e, na Sudeste, a 51,9%.

Considerando cinco capitais (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) e o Distrito Federal, Recife possui o maior número de trabalhadores com renda de até um mínimo.

Do total de ocupados, 22% dos trabalhadores ganham até um mínimo na região metropolitana de Recife. A seguir vêm Salvador, com 20,5%; Distrito Federal, com 13,8%; Belo Horizonte, com 12,5%; São Paulo, com 11,9%, e Porto Alegre, com 7,7%.

Pelo levantamento do Dieese, a proporção de trabalhadores que recebem o mínimo é significativa no caso dos empregados domésticos, atividade em que 67,4% dos trabalhadores recebem até um mínimo. Entre os trabalhadores por conta própria, o percentual é de 43,5%.

Estudo do economista Marcio Pochmann, secretário do Trabalho da Prefeitura de São Paulo, mostra que, em São Paulo, os trabalhadores que ganham até um salário mínimo são principalmente do sexo feminino.

As mulheres correspondem a 63,3% dos trabalhadores que têm pior remuneração.

Por 09:50 Notícias

DIEESE CALCULA QUE 43 MILHÕES DEVEM RECEBER AUMENTO DO MÍNIMO

FÁTIMA FERNANDES
da Folha de S.Paulo
Cerca de 22 milhões de trabalhadores recebem até um salário mínimo no Brasil. Outros 21 milhões, que recebem até dois mínimos, também têm salários atrelados ao mínimo.
Assim, cerca de 43 milhões de pessoas –ou 62% da população ocupada no país– devem ser beneficiadas com o reajuste de 8,3% do salário mínimo a partir de amanhã, calcula o Dieese.
Considerando também os aposentados que recebem até um mínimo –cerca de 14,2 milhões–, sobe para 57,2 milhões o número de pessoas beneficiadas com o reajuste do mínimo.
“Empresas que pagam salários um pouco maiores do que o mínimo, apesar de não serem obrigadas, devem rever os salários dos empregados a partir de amanhã”, diz Ilmar Ferreira Silva, economista do Dieese.
O impacto do salário mínimo será maior no Nordeste, onde 81% da população ocupada da região ganha até dois mínimos. Na região Norte, esse percentual chega a 67,9%. Na Centro-Oeste, a 60%. Na Sul, a 55,5% e, na Sudeste, a 51,9%.
Considerando cinco capitais (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) e o Distrito Federal, Recife possui o maior número de trabalhadores com renda de até um mínimo.
Do total de ocupados, 22% dos trabalhadores ganham até um mínimo na região metropolitana de Recife. A seguir vêm Salvador, com 20,5%; Distrito Federal, com 13,8%; Belo Horizonte, com 12,5%; São Paulo, com 11,9%, e Porto Alegre, com 7,7%.
Pelo levantamento do Dieese, a proporção de trabalhadores que recebem o mínimo é significativa no caso dos empregados domésticos, atividade em que 67,4% dos trabalhadores recebem até um mínimo. Entre os trabalhadores por conta própria, o percentual é de 43,5%.
Estudo do economista Marcio Pochmann, secretário do Trabalho da Prefeitura de São Paulo, mostra que, em São Paulo, os trabalhadores que ganham até um salário mínimo são principalmente do sexo feminino.
As mulheres correspondem a 63,3% dos trabalhadores que têm pior remuneração.

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