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Bancários fazem aquecimento da campanha salarial

(São Paulo) Os bancários do centro novo de São Paulo, formada por 28 agências bancárias, mais a Nova Central do Bradesco, realizaram na manhã de quarta-feira, 28, uma assembléia na Praça da República para “esquentar” a campanha salarial. A região reúne dois mil trabalhadores e os bancários deram o recado: estão preparando a mobilização pelo aumento real. Atividade terminou por volta das 11h.
Os bancários cobram que a Fenaban apresente proposta nos próximos dias. Até o momento já ocorreram três rodadas de negociação, sem qualquer avanço. O secretário-geral da CNB/CUT, Carlos Cordeiro, destacou que a mobilização dos bancários será fundamental e cobrou maior responsabilidade social dos bancos, que lucram muito, mas não dão a contrapartida social. “Os bancos faturam alto todos os anos, mas cobram da população juros altíssimos, não dão atendimento adequado e não valorizam seus funcionários”, acusou.
Cordeiro ressaltou que “a maior valorização que os bancários podem ter é o aumento real de salários e disso eles não abrem mão”. Ele lembrou que hoje também ocorreram manifestações em Curitiba. Cerca de 400 bancários das agências do Unibanco, Caixa Econômica, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Safra e HSBC, localizadas na Rua Mal. Deodoro, paralisaram suas atividades até às 11 horas.
O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, lembrou as manifestações da categoria que foram mais intensas na década de 80 e depois nos anos 90 e foram fundamentais para garantir importantes conquistas como o tíquete, a cesta-alimentação, a PLR. “Os banqueiros não dão nada de graça. O tamanho da mobilização vai determinar o resultado da campanha salarial”, avisou.
Marcolino destacou ainda que os bancários estão retomando suas grandes mobilizações, lembrando as greves do Banco do Brasil e da Caixa no ano passado. “A assembléia na Praça da República remete às mobilizações da década de 80. Só com luta vamos conquistar” afirmou, chamando os bancários a se mobilizarem.
Negociações e mobilização – Já foram realizadas três rodadas de negociação, que giraram basicamente em torno de temas sociais e sindicais. Ainda não há data para a próxima reunião, mas a previsão é de que ela ocorra já na primeira semana de agosto.
Nesta semana, as entidades estão trabalhando junto aos bancários temas como PLR e balanço anti-social dos bancos. Na sexta-feira, dia 30, é dia de denunciar o mau atendimento dos bancos aos clientes, usuários e sociedade. A CNB/CUT já disponibilizou o Jornal do Cliente no início da noite de ontem.
Meire Bicudo – CNB/CUT

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Bancários fazem aquecimento da campanha salarial

(São Paulo) Os bancários do centro novo de São Paulo, formada por 28 agências bancárias, mais a Nova Central do Bradesco, realizaram na manhã de quarta-feira, 28, uma assembléia na Praça da República para “esquentar” a campanha salarial. A região reúne dois mil trabalhadores e os bancários deram o recado: estão preparando a mobilização pelo aumento real. Atividade terminou por volta das 11h.

Os bancários cobram que a Fenaban apresente proposta nos próximos dias. Até o momento já ocorreram três rodadas de negociação, sem qualquer avanço. O secretário-geral da CNB/CUT, Carlos Cordeiro, destacou que a mobilização dos bancários será fundamental e cobrou maior responsabilidade social dos bancos, que lucram muito, mas não dão a contrapartida social. “Os bancos faturam alto todos os anos, mas cobram da população juros altíssimos, não dão atendimento adequado e não valorizam seus funcionários”, acusou.

Cordeiro ressaltou que “a maior valorização que os bancários podem ter é o aumento real de salários e disso eles não abrem mão”. Ele lembrou que hoje também ocorreram manifestações em Curitiba. Cerca de 400 bancários das agências do Unibanco, Caixa Econômica, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Safra e HSBC, localizadas na Rua Mal. Deodoro, paralisaram suas atividades até às 11 horas.

O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, lembrou as manifestações da categoria que foram mais intensas na década de 80 e depois nos anos 90 e foram fundamentais para garantir importantes conquistas como o tíquete, a cesta-alimentação, a PLR. “Os banqueiros não dão nada de graça. O tamanho da mobilização vai determinar o resultado da campanha salarial”, avisou.

Marcolino destacou ainda que os bancários estão retomando suas grandes mobilizações, lembrando as greves do Banco do Brasil e da Caixa no ano passado. “A assembléia na Praça da República remete às mobilizações da década de 80. Só com luta vamos conquistar” afirmou, chamando os bancários a se mobilizarem.

Negociações e mobilização – Já foram realizadas três rodadas de negociação, que giraram basicamente em torno de temas sociais e sindicais. Ainda não há data para a próxima reunião, mas a previsão é de que ela ocorra já na primeira semana de agosto.

Nesta semana, as entidades estão trabalhando junto aos bancários temas como PLR e balanço anti-social dos bancos. Na sexta-feira, dia 30, é dia de denunciar o mau atendimento dos bancos aos clientes, usuários e sociedade. A CNB/CUT já disponibilizou o Jornal do Cliente no início da noite de ontem.

Meire Bicudo – CNB/CUT

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