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TST se compromete a interceder pelos bancários junto à Fenaban

Depois de reunir-se com representantes dos bancários, hoje à tarde, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Vantuil Abdala, em entrevista à imprensa, afirmou que pretende contatar a Fenaban amanhã para tentar uma solução para greve da categoria, que chega hoje a 15 dias.

“As partes deveriam ceder para chegar a um consenso”, disse Abdala, ressaltando que é importante que ambas as partes busquem a negociação, seja em Brasília ou em São Paulo. O ministro disse, ainda, que bancários e sindicalistas estão agindo com seriedade, mas que a sociedade não compreende porque é que não existe acordo “em um momento em que o Presidente da República é um trabalhador”.

“O ministro mostrou que está preocupado em procurar uma saída rápida para o impasse”, avalia a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Marisa Stedile, que integra a Executiva Nacional dos Bancários e participou da reunião, cujo objetivo era a busca de solução para a greve.

Durante a reunião, Abdala questionou os sindicalistas sobre o que seria necessário para encerrar a greve, e ouviu como resposta que a categoria espera melhorias na proposta dos banqueiros, com melhor índice de reajuste e melhores condições de PLR.

Outros dois ministros do tribunal e o deputado federal Augusto Carvalho, do Distrito Federal também participaram do encontro, realizado a convite do TST. Um total de 22 representantes dos bancários estiveram na reunião. Além de toda a Executiva Nacional, participaram dois diretores da Contec, o bancário Valmir Camilo (Anab), e assessoria jurídica da Confederação Nacional dos Bancários (CNB).

Os representantes da categoria relataram, aos ministros do tribunal, todos abusos praticados pelos banqueiros durante o movimento, como as prisões feitas em alguns estados, ameaças, assédio moral sobre funcionários para que retornem ao trabalho e, especialmente, o uso do interdito proibitório, um instrumento jurídico que serve para coibir a ocupação de terras, mas que os banqueiros utilizam para barrar a greve.

No encontro, a Executiva expôs sua opinião, afirmando entender que o interdito está sendo usado de maneira abusiva e que toda e qualquer decisão envolvendo o conflito capital-trabalho deve partir da Justiça do Trabalho e não a Cível.

Diante da continuidade da greve, na assembléia desta noite o Sindicato de Curitiba irá propor que seja montado um esquema para garantir o atendimento aos aposentados que não dispõem de cartão para a retirada de seus benefícios previdenciários em bancos.

Por 18:48 Notícias

TST se compromete a interceder pelos bancários junto à Fenaban

Depois de reunir-se com representantes dos bancários, hoje à tarde, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Vantuil Abdala, em entrevista à imprensa, afirmou que pretende contatar a Fenaban amanhã para tentar uma solução para greve da categoria, que chega hoje a 15 dias.
“As partes deveriam ceder para chegar a um consenso”, disse Abdala, ressaltando que é importante que ambas as partes busquem a negociação, seja em Brasília ou em São Paulo. O ministro disse, ainda, que bancários e sindicalistas estão agindo com seriedade, mas que a sociedade não compreende porque é que não existe acordo “em um momento em que o Presidente da República é um trabalhador”.
“O ministro mostrou que está preocupado em procurar uma saída rápida para o impasse”, avalia a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Marisa Stedile, que integra a Executiva Nacional dos Bancários e participou da reunião, cujo objetivo era a busca de solução para a greve.
Durante a reunião, Abdala questionou os sindicalistas sobre o que seria necessário para encerrar a greve, e ouviu como resposta que a categoria espera melhorias na proposta dos banqueiros, com melhor índice de reajuste e melhores condições de PLR.
Outros dois ministros do tribunal e o deputado federal Augusto Carvalho, do Distrito Federal também participaram do encontro, realizado a convite do TST. Um total de 22 representantes dos bancários estiveram na reunião. Além de toda a Executiva Nacional, participaram dois diretores da Contec, o bancário Valmir Camilo (Anab), e assessoria jurídica da Confederação Nacional dos Bancários (CNB).
Os representantes da categoria relataram, aos ministros do tribunal, todos abusos praticados pelos banqueiros durante o movimento, como as prisões feitas em alguns estados, ameaças, assédio moral sobre funcionários para que retornem ao trabalho e, especialmente, o uso do interdito proibitório, um instrumento jurídico que serve para coibir a ocupação de terras, mas que os banqueiros utilizam para barrar a greve.
No encontro, a Executiva expôs sua opinião, afirmando entender que o interdito está sendo usado de maneira abusiva e que toda e qualquer decisão envolvendo o conflito capital-trabalho deve partir da Justiça do Trabalho e não a Cível.
Diante da continuidade da greve, na assembléia desta noite o Sindicato de Curitiba irá propor que seja montado um esquema para garantir o atendimento aos aposentados que não dispõem de cartão para a retirada de seus benefícios previdenciários em bancos.

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