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Trabalhador tem aumento real em 80% dos acordos

(São Paulo) Oito em cada dez acordos celebrados no primeiro semestre do ano garantiram reposição da inflação e mais um pequeno percentual de aumento real, segundo levantamento preliminar do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
Em 26 categorias pesquisadas pelo Valor, os ganhos reais variaram de um tímido 0,4% para os metalúrgicos de Blumenau (SC) a 3,4% na indústria de celulares e usinas de álcool. Mesmo setores que já enfrentam em suas receitas os impactos negativos da valorização do real tiveram campanhas com ganhos reais nos primeiros meses do ano.
Os cerca de 21 mil sapateiros de Franca (SP) conseguiram repor a inflação medida pelo INPC e tiveram aumento real de 2,14%, após 15 dias de greve parcial em fevereiro. Em Sapiranga, pólo calçadista gaúcho, os salários de 26 mil trabalhadores aumentaram 7,48%, 1,62% acima da inflação nos 12 meses anteriores à data-base, fevereiro – quando os efeitos da valorização do real apenas começavam.
As perspectivas para o segundo semestre dividem sindicalistas. No Sul, a maior parte dos trabalhadores no setor de calçados, cerca de 55 mil, tem data-base em agosto e deve enfrentar grande dificuldade na mesa de negociação, já que só neste ano foram demitidas 10,7 mil pessoas em 24 cidades gaúchas produtoras de calçados. Algumas campanhas já se mostraram mais difíceis: em Brusque (SC), os 9 mil trabalhadores do setor têxtil conseguiram repor a inflação, mas ficaram sem aumento real em maio. Diferente dos empregados da Samsung, que fazem celulares, e negociaram 10% de reajuste.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) aposta na concentração de datas-bases de categorias fortes (metalúrgicos do ABC e de São Paulo, bancários, químicos e petroleiros) para obter bons acordos salariais.
Fonte: Valor Econômico

Por 12:50 Sem categoria

Trabalhador tem aumento real em 80% dos acordos

(São Paulo) Oito em cada dez acordos celebrados no primeiro semestre do ano garantiram reposição da inflação e mais um pequeno percentual de aumento real, segundo levantamento preliminar do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

Em 26 categorias pesquisadas pelo Valor, os ganhos reais variaram de um tímido 0,4% para os metalúrgicos de Blumenau (SC) a 3,4% na indústria de celulares e usinas de álcool. Mesmo setores que já enfrentam em suas receitas os impactos negativos da valorização do real tiveram campanhas com ganhos reais nos primeiros meses do ano.

Os cerca de 21 mil sapateiros de Franca (SP) conseguiram repor a inflação medida pelo INPC e tiveram aumento real de 2,14%, após 15 dias de greve parcial em fevereiro. Em Sapiranga, pólo calçadista gaúcho, os salários de 26 mil trabalhadores aumentaram 7,48%, 1,62% acima da inflação nos 12 meses anteriores à data-base, fevereiro – quando os efeitos da valorização do real apenas começavam.

As perspectivas para o segundo semestre dividem sindicalistas. No Sul, a maior parte dos trabalhadores no setor de calçados, cerca de 55 mil, tem data-base em agosto e deve enfrentar grande dificuldade na mesa de negociação, já que só neste ano foram demitidas 10,7 mil pessoas em 24 cidades gaúchas produtoras de calçados. Algumas campanhas já se mostraram mais difíceis: em Brusque (SC), os 9 mil trabalhadores do setor têxtil conseguiram repor a inflação, mas ficaram sem aumento real em maio. Diferente dos empregados da Samsung, que fazem celulares, e negociaram 10% de reajuste.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) aposta na concentração de datas-bases de categorias fortes (metalúrgicos do ABC e de São Paulo, bancários, químicos e petroleiros) para obter bons acordos salariais.

Fonte: Valor Econômico

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