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Reforma universitária: ampliar vagas e expandir universidade pública

(Brasília) Uma das metas da reforma universitária que será entregue nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a ampliação do número de vagas nas instituições de ensino superior.

Hoje, apenas 9% dos jovens entre 18 e 24 anos entram em uma faculdade. “Isso é uma vergonha para um país como o Brasil. Vizinhos nossos muito mais pobres, como a Bolívia, têm um percentual muito maior de jovens nessa idade fazendo o curso superior”, disse o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Nelson Maculan.

De acordo com Maculan, a Argentina – que possui níveis de desenvolvimento similares ao do Brasil – tem quase 40% dos jovens em universidades. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece que a inclusão no ensino superior deve atingir 30% dos jovens até 2010, sendo que 40% das vagas devem ser oferecidas por instituições públicas.

Para atingir essa meta, o governo federal deu início ao processo de expansão do ensino superior antes mesmo de concluir o texto do projeto da reforma, que ainda deverá passar pelo Congresso Nacional. Desde o início do governo Lula já foram criados 13 novos campi. Para o ano que vem, estão previstas mais 20 novas extensões de universidades federais.

Esta semana, o governo federal anunciou a criação de duas novas universidades federais – a do Pampa, no Rio Grande do Sul, e a do Grande ABC, em São Paulo. Também foi oficializado o novo campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que atenderá os municípios de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul.

De acordo com Maculan, a expansão tem levado em consideração a necessidade de interiorização do ensino superior no país. “O Brasil concentrou muito as universidades públicas federais nas capitais”, avaliou o secretário em entrevista à Rádio Nacional AM.

A região escolhida para abrigar a Universidade Federal do Pampa, por exemplo, possui elevados índices pobreza. A nova universidade, lançada na quarta-feira pelo presidente Lula, atenderá dez municípios da Metade Sul do estado. “A região era muito próspera há cinco anos atrás ou um pouco mais e hoje está numa decadência muito grande. Com o Mercosul, virou apenas uma passagem e não mais um corredor de trabalho e de prosperidade”, afirmou o secretário.

A região conhecida como Metade Sul é composta por 103 municípios, com população de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes. Apesar de ter abrigar cerca de 25% da população do estado e representar 52%do território gaúcho, essa região responde por apenas 16% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.

Para o secretário, uma das grandes vantagens da interiorização da rede de ensino superior é a formação mais qualificada de recursos humanos. “A formação de recursos humanos é importante para dar uma outra dinâmica à região”, defendeu. Outra prioridade, segundo ele, é a formação de professores. “No Brasil está faltando quase 200 mil professores em áreas como Matemática, Física, Química, Geografia. Então, é importante formar professores para dar continuidade ao ensino”, disse Nelson Maculan.

Fonte: Agência Brasil

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Reforma universitária: ampliar vagas e expandir universidade pública

(Brasília) Uma das metas da reforma universitária que será entregue nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a ampliação do número de vagas nas instituições de ensino superior.
Hoje, apenas 9% dos jovens entre 18 e 24 anos entram em uma faculdade. “Isso é uma vergonha para um país como o Brasil. Vizinhos nossos muito mais pobres, como a Bolívia, têm um percentual muito maior de jovens nessa idade fazendo o curso superior”, disse o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Nelson Maculan.
De acordo com Maculan, a Argentina – que possui níveis de desenvolvimento similares ao do Brasil – tem quase 40% dos jovens em universidades. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece que a inclusão no ensino superior deve atingir 30% dos jovens até 2010, sendo que 40% das vagas devem ser oferecidas por instituições públicas.
Para atingir essa meta, o governo federal deu início ao processo de expansão do ensino superior antes mesmo de concluir o texto do projeto da reforma, que ainda deverá passar pelo Congresso Nacional. Desde o início do governo Lula já foram criados 13 novos campi. Para o ano que vem, estão previstas mais 20 novas extensões de universidades federais.
Esta semana, o governo federal anunciou a criação de duas novas universidades federais – a do Pampa, no Rio Grande do Sul, e a do Grande ABC, em São Paulo. Também foi oficializado o novo campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que atenderá os municípios de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul.
De acordo com Maculan, a expansão tem levado em consideração a necessidade de interiorização do ensino superior no país. “O Brasil concentrou muito as universidades públicas federais nas capitais”, avaliou o secretário em entrevista à Rádio Nacional AM.
A região escolhida para abrigar a Universidade Federal do Pampa, por exemplo, possui elevados índices pobreza. A nova universidade, lançada na quarta-feira pelo presidente Lula, atenderá dez municípios da Metade Sul do estado. “A região era muito próspera há cinco anos atrás ou um pouco mais e hoje está numa decadência muito grande. Com o Mercosul, virou apenas uma passagem e não mais um corredor de trabalho e de prosperidade”, afirmou o secretário.
A região conhecida como Metade Sul é composta por 103 municípios, com população de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes. Apesar de ter abrigar cerca de 25% da população do estado e representar 52%do território gaúcho, essa região responde por apenas 16% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Para o secretário, uma das grandes vantagens da interiorização da rede de ensino superior é a formação mais qualificada de recursos humanos. “A formação de recursos humanos é importante para dar uma outra dinâmica à região”, defendeu. Outra prioridade, segundo ele, é a formação de professores. “No Brasil está faltando quase 200 mil professores em áreas como Matemática, Física, Química, Geografia. Então, é importante formar professores para dar continuidade ao ensino”, disse Nelson Maculan.
Fonte: Agência Brasil

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