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Bancários querem participar das discussões sobre atendimento bancário

(São Paulo) Os cerca de 560 delegados que participaram da 7ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro neste fim de semana também referendaram a proposta elaborada pela Direção Nacional da CNB/CUT, que em reunião na sexta-feira, 29/07, em São Paulo, aprovaram a realização de uma campanha nacional pela melhoria no atendimento bancário.

A decisão de realizar a campanha neste momento se deve à recente criação, pelo Procon e Febraban, da câmara técnica para discutir atendimento bancário e as declarações do diretor de Normas do Banco Central de que pretende aperfeiçoar a legislação que disciplina o atendimento.

Além da realização da campanha, a CNB já solicitou à Febraban e ao Procon a participação na Câmara e está solicitando também uma audiência com o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, discutindo este item apenas com representantes dos bancos.
A Febraban já respondeu à CNB e foi enfática: não quer os bancários neste debate. Em correspondência afirmou que o assunto não diz respeito à categoria e que a Câmara “tratará exclusivamente dos direitos e das relações entre os bancos e clientes consumidores” e que reservava “as negociações da Fenaban com a CNB para os debates referentes aos direitos e às relações entre os bancos e bancários”. Já o Procon, ao contrário dos banqueiros, viu com “bons olhos” a participação dos bancários na câmara técnica.

Em relação ao Banco Central, a CNB/CUT espera ser recebido pela entidade porque entende que discutir atendimento deve passar por aqueles que estão envolvidos diretamente com os clientes, que são os bancários. “É um absurdo que o Banco Central, num governo de trabalhadores procure somente os patrões para discutir atendimento e não queira ouvir o lado dos clientes e trabalhadores”, afirmou Carlos Cordeiro, secretário-geral da CNB/CUT.

O que o Banco Central está se propondo a “discutir e aperfeiçoar” envolve inclusive itens como segurança nas agências, leis que regulamentam tempo de espera nas filas e a abertura de agências em localidades sem atendimento bancário. “Temos acúmulo para debater e apresentar propostas para todos estes temas e somos os principais interessados em garantir aos clientes e usuários de bancos um bom atendimento”, destacou Cordeiro.

Fonte: CNB/CUT – Meire Bicudo

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Bancários querem participar das discussões sobre atendimento bancário

(São Paulo) Os cerca de 560 delegados que participaram da 7ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro neste fim de semana também referendaram a proposta elaborada pela Direção Nacional da CNB/CUT, que em reunião na sexta-feira, 29/07, em São Paulo, aprovaram a realização de uma campanha nacional pela melhoria no atendimento bancário.
A decisão de realizar a campanha neste momento se deve à recente criação, pelo Procon e Febraban, da câmara técnica para discutir atendimento bancário e as declarações do diretor de Normas do Banco Central de que pretende aperfeiçoar a legislação que disciplina o atendimento.
Além da realização da campanha, a CNB já solicitou à Febraban e ao Procon a participação na Câmara e está solicitando também uma audiência com o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, discutindo este item apenas com representantes dos bancos.
A Febraban já respondeu à CNB e foi enfática: não quer os bancários neste debate. Em correspondência afirmou que o assunto não diz respeito à categoria e que a Câmara “tratará exclusivamente dos direitos e das relações entre os bancos e clientes consumidores” e que reservava “as negociações da Fenaban com a CNB para os debates referentes aos direitos e às relações entre os bancos e bancários”. Já o Procon, ao contrário dos banqueiros, viu com “bons olhos” a participação dos bancários na câmara técnica.
Em relação ao Banco Central, a CNB/CUT espera ser recebido pela entidade porque entende que discutir atendimento deve passar por aqueles que estão envolvidos diretamente com os clientes, que são os bancários. “É um absurdo que o Banco Central, num governo de trabalhadores procure somente os patrões para discutir atendimento e não queira ouvir o lado dos clientes e trabalhadores”, afirmou Carlos Cordeiro, secretário-geral da CNB/CUT.
O que o Banco Central está se propondo a “discutir e aperfeiçoar” envolve inclusive itens como segurança nas agências, leis que regulamentam tempo de espera nas filas e a abertura de agências em localidades sem atendimento bancário. “Temos acúmulo para debater e apresentar propostas para todos estes temas e somos os principais interessados em garantir aos clientes e usuários de bancos um bom atendimento”, destacou Cordeiro.
Fonte: CNB/CUT – Meire Bicudo

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