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Crédito faz Banco Real lucrar R$ 812 milhões

O crescimento dos empréstimos para pessoas físicas fez o Banco Real lucrar 281 milhões de euros no primeiro semestre (ou R$ 812 milhões pelas cotações de ontem), 17,8% acima do mesmo período do ano passado, considerando o resultado líquido antes dos impostos. O Brasil foi responsável por 13% dos lucros mundiais do banco holandês.

No segundo trimestre, o lucro antes dos impostos ficou em 150 milhões de euros (cerca de R$ 433 milhões), ganho praticamente idêntico do mesmo período de 2004 e 0,5% maior que o de janeiro a março.

Segundo o presidente do Real, Fabio Barbosa, os ganhos são explicados pela carteira de empréstimos, que teve forte crescimento. Agora, o banco prepara sua entrada no crédito consignado para aposentados, a modalidade de empréstimo que mais cresceu no mercado nos últimos meses.

A “forte volatilidade” do real influenciou os ganhos do banco. Por isso, para comentar os resultados brasileiros, a instituição preferiu utilizar o lucro operacional antes dos impostos. Por causa desta volatilidade, o Real fez uma operação de “hedge” (proteção) que acabou influenciado os números.

Esse impacto pode ser visto pelo aumento do item “taxas”, que representou despesas de 135 milhões de euros (R$ 390 milhões) no primeiro semestre frente a 39 milhões de euros (R$ 112,7 milhões) no mesmo período do ano passado. Assim, quando se considera apenas o lucro líquido, houve queda de 1,4% no semestre, para 142 milhões de euros (ou R$ 410,4 milhões).

A carteira de empréstimos fechou junho 30,8% acima do mesmo mês do ano passado. O destaque foi o crédito para pessoas físicas, que teve demanda 38,3% maior, segundo números divulgados ontem na Holanda que se referem às operações de varejo e “middle market” do banco holandês no Brasil. Os resultados consolidados devem sair nas próximas semanas.

Barbosa acredita que o segundo semestre será ainda melhor para o crédito, com a proximidade do Natal e a esperada queda dos juros básicos. No início do ano, ele havia previsto um aumento de 15% a 20% nas operações de crédito do Real no Brasil em 2005. Agora, após os números do primeiro semestre, ele acredita em uma expansão um pouco maior, entre 20% e 25%.

“O crédito tem aumentado porque a economia tem crescido, diz Barbosa. “Os juros maiores procuram desacelerar o crescimento, e não reverter a expansão da economia”, completa. Outros fatores que contribuíram para o aumento dos empréstimos no período foram uma maior oferta de produtos, além de ações de mercado, que levaram a um crescimento da venda de produtos de maior margem, entre eles, o empréstimo pessoal.

Fonte: Valor Econômico – Altamiro Silva Júnior

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Crédito faz Banco Real lucrar R$ 812 milhões

O crescimento dos empréstimos para pessoas físicas fez o Banco Real lucrar 281 milhões de euros no primeiro semestre (ou R$ 812 milhões pelas cotações de ontem), 17,8% acima do mesmo período do ano passado, considerando o resultado líquido antes dos impostos. O Brasil foi responsável por 13% dos lucros mundiais do banco holandês.
No segundo trimestre, o lucro antes dos impostos ficou em 150 milhões de euros (cerca de R$ 433 milhões), ganho praticamente idêntico do mesmo período de 2004 e 0,5% maior que o de janeiro a março.
Segundo o presidente do Real, Fabio Barbosa, os ganhos são explicados pela carteira de empréstimos, que teve forte crescimento. Agora, o banco prepara sua entrada no crédito consignado para aposentados, a modalidade de empréstimo que mais cresceu no mercado nos últimos meses.
A “forte volatilidade” do real influenciou os ganhos do banco. Por isso, para comentar os resultados brasileiros, a instituição preferiu utilizar o lucro operacional antes dos impostos. Por causa desta volatilidade, o Real fez uma operação de “hedge” (proteção) que acabou influenciado os números.
Esse impacto pode ser visto pelo aumento do item “taxas”, que representou despesas de 135 milhões de euros (R$ 390 milhões) no primeiro semestre frente a 39 milhões de euros (R$ 112,7 milhões) no mesmo período do ano passado. Assim, quando se considera apenas o lucro líquido, houve queda de 1,4% no semestre, para 142 milhões de euros (ou R$ 410,4 milhões).
A carteira de empréstimos fechou junho 30,8% acima do mesmo mês do ano passado. O destaque foi o crédito para pessoas físicas, que teve demanda 38,3% maior, segundo números divulgados ontem na Holanda que se referem às operações de varejo e “middle market” do banco holandês no Brasil. Os resultados consolidados devem sair nas próximas semanas.
Barbosa acredita que o segundo semestre será ainda melhor para o crédito, com a proximidade do Natal e a esperada queda dos juros básicos. No início do ano, ele havia previsto um aumento de 15% a 20% nas operações de crédito do Real no Brasil em 2005. Agora, após os números do primeiro semestre, ele acredita em uma expansão um pouco maior, entre 20% e 25%.
“O crédito tem aumentado porque a economia tem crescido, diz Barbosa. “Os juros maiores procuram desacelerar o crescimento, e não reverter a expansão da economia”, completa. Outros fatores que contribuíram para o aumento dos empréstimos no período foram uma maior oferta de produtos, além de ações de mercado, que levaram a um crescimento da venda de produtos de maior margem, entre eles, o empréstimo pessoal.
Fonte: Valor Econômico – Altamiro Silva Júnior

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