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Brasil é o 5º país em atração de investimentos

O Brasil é o quinto país mais atrativo para receber investimentos estrangeiros diretos no curto e médio prazo, segundo pesquisa da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), divulgada ontem em Genebra. Ao mesmo tempo, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse que vários projetos de investimentos externos estão indiferentes à crise política no país. “No total, os investimentos internos e externos vão crescer 20% no Brasil este ano”, segundo o ministro.

Essa é a terceira pesquisa global da Unctad sobre investimentos, feita com multinacionais, especialistas e agências de promoção de investimentos. A constatação é que os investimentos externos diretos vão continuar a aumentar até 2008, puxados pelos mercados emergentes. De 325 empresas multinacionais consultadas, apenas 21% responderam à pesquisa. Dessas, 87% consideram a China a locação mais atrativa, seguida da Índia (51%), Estados Unidos (51%) e Rússia (33%). O Brasil vem em quinto com 20%. Entre 75 analistas, o país tem a quarta preferência global (24% das respostas), superando a Rússia.

“O Brasil continua a ser o mais atrativo na América Latina e o fluxo para a região se mantém”, disse James Zhan, economista responsável pelo levantamento. Ele estima que os investimentos na China vão se destinar mais ao setor de serviços do que à produção para exportação, diante do protecionismo que aumenta na Europa e nos Estados Unidos. Nas pesquisas anteriores, não havia ranking.

Mais de 50% das respostas apontam a via de fusões e aquisições como o caminho básico para investimentos externos em 2005-2006, bem mais do que investimentos novos. Os Estados Unidos continuam a ser o principal investidor global, seguidos pela Inglaterra, Alemanha e também China. A Unctad registra número cada vez maior de países emergentes investindo no exterior, principalmente nos vizinhos, como primeiro passo para se tornarem “global players”.

A pesquisa mostra também que a maioria das agências de promoção de investimentos vai adotar novas medidas de política de atração nos próximos dois anos, sobretudo para “setores claramente determinados”, em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada por recursos limitados.

Os investidores se dizem mais atraídos pelo setor de serviços do que pela indústria e setor primário. Mas a Unctad prevê crescimento de investimentos nas áreas de computação, infra-estrutura e serviços de turismo, por exemplo.

A pesquisa foi feita antes da crise política no Brasil. Mas o ministro Furlan cita uma série de projetos em avaliação por empresas estrangeiras. A International Paper, dos EUA, avalia investimentos em celulose e papel no Mato Grosso do Sul. A empresa sueca-finlandesa Stora Enzo inaugura este mês fábrica na Bahia, vai exportar US$ 500 milhões e estaria estimulada a apostar mais no país.

A General Electric negocia com a Vale do Rio Doce um projeto de produção de locomotivas no país, que durará cinco anos. Furlan diz também que não haverá problema para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ajudar o projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), do grupo Thyssen, no Rio de Janeiro. Ele também espera uma decisão positiva da Alcoa para investir no Brasil US$ 1,2 bilhão.

Fonte: www.fenae.org.br

Por 09:53 Notícias

Brasil é o 5º país em atração de investimentos

O Brasil é o quinto país mais atrativo para receber investimentos estrangeiros diretos no curto e médio prazo, segundo pesquisa da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), divulgada ontem em Genebra. Ao mesmo tempo, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse que vários projetos de investimentos externos estão indiferentes à crise política no país. “No total, os investimentos internos e externos vão crescer 20% no Brasil este ano”, segundo o ministro.
Essa é a terceira pesquisa global da Unctad sobre investimentos, feita com multinacionais, especialistas e agências de promoção de investimentos. A constatação é que os investimentos externos diretos vão continuar a aumentar até 2008, puxados pelos mercados emergentes. De 325 empresas multinacionais consultadas, apenas 21% responderam à pesquisa. Dessas, 87% consideram a China a locação mais atrativa, seguida da Índia (51%), Estados Unidos (51%) e Rússia (33%). O Brasil vem em quinto com 20%. Entre 75 analistas, o país tem a quarta preferência global (24% das respostas), superando a Rússia.
“O Brasil continua a ser o mais atrativo na América Latina e o fluxo para a região se mantém”, disse James Zhan, economista responsável pelo levantamento. Ele estima que os investimentos na China vão se destinar mais ao setor de serviços do que à produção para exportação, diante do protecionismo que aumenta na Europa e nos Estados Unidos. Nas pesquisas anteriores, não havia ranking.
Mais de 50% das respostas apontam a via de fusões e aquisições como o caminho básico para investimentos externos em 2005-2006, bem mais do que investimentos novos. Os Estados Unidos continuam a ser o principal investidor global, seguidos pela Inglaterra, Alemanha e também China. A Unctad registra número cada vez maior de países emergentes investindo no exterior, principalmente nos vizinhos, como primeiro passo para se tornarem “global players”.
A pesquisa mostra também que a maioria das agências de promoção de investimentos vai adotar novas medidas de política de atração nos próximos dois anos, sobretudo para “setores claramente determinados”, em meio a uma concorrência cada vez mais acirrada por recursos limitados.
Os investidores se dizem mais atraídos pelo setor de serviços do que pela indústria e setor primário. Mas a Unctad prevê crescimento de investimentos nas áreas de computação, infra-estrutura e serviços de turismo, por exemplo.
A pesquisa foi feita antes da crise política no Brasil. Mas o ministro Furlan cita uma série de projetos em avaliação por empresas estrangeiras. A International Paper, dos EUA, avalia investimentos em celulose e papel no Mato Grosso do Sul. A empresa sueca-finlandesa Stora Enzo inaugura este mês fábrica na Bahia, vai exportar US$ 500 milhões e estaria estimulada a apostar mais no país.
A General Electric negocia com a Vale do Rio Doce um projeto de produção de locomotivas no país, que durará cinco anos. Furlan diz também que não haverá problema para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ajudar o projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), do grupo Thyssen, no Rio de Janeiro. Ele também espera uma decisão positiva da Alcoa para investir no Brasil US$ 1,2 bilhão.
Fonte: www.fenae.org.br

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