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Meirelles anuncia hoje três mudanças na diretoria do BC

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deverá anunciar ainda hoje uma mudança na cúpula da instituição. Conforme a Folha antecipou, ontem, Alexandre Schwartsman deixará a diretoria de Assuntos Internacionais. No seu lugar, assumirá o economista Paulo Vieira da Cunha, que atualmente é professor na Universidade Columbia, nos EUA.

Outros dois diretores também serão substituídos. Alexandre Tombini (Pesquisa Econômica) ficará responsável pela área de Normas. Atualmente, esse cargo é de Sérgio Darcy, que será transferido para o Conselho de Administração da Centrus, o fundo de pensão dos funcionários do BC.

Os demais diretores permanecerão, incluindo Afonso Bevilaqua (Política Econômica), que foi criticado nominalmente pelo ex-presidente do BNDES e novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e é considerado um dos mais conservadores dentro do Copom (Comitê de Política Monetária).

No entanto Bevilaqua perderá um aliado. Schwartsman é tido pelos técnicos do governo e especialistas de mercado como o diretor mais alinhado com as opiniões do diretor de Política Econômica. Apesar de ser responsável pela área externa do banco e de ter perdido a disputa pela coordenação das emissões de títulos do país no mercado internacional, Schwartsman sempre foi visto como um dos nomes fortes dentro da cúpula da instituição.

A dança das cadeiras no BC estava sendo preparada pelo presidente Henrique Meirelles havia alguns meses e, segundo a Folha apurou, não é intenção dele sinalizar nenhuma alteração na atuação do banco, sobretudo na definição da trajetória dos juros. Ao contrário, o governo pretende reforçar a autonomia da instituição. A avaliação é que, ao preservar o BC das influências políticas, o presidente Lula conseguiu assegurar uma mudança na Fazenda sem grandes turbulências.

Além disso, Mário Mesquita, hoje no ABN Amro e que assumirá a diretoria de Tombini, é visto como um economista aliado com Bevilaqua. Os dois são amigos pessoais, e a expectativa é que sua indicação seja interpretada pelos analistas como sinal de manutenção da atual política.

Funcionário antigo
Sérgio Darcy é um dos funcionários de carreira mais antigos do BC. Ele ingressou no primeiro concursos realizado logo após a criação oficial do banco e trabalhou durante quase toda sua carreira no banco, na área de Normas. No cargo de diretor desde 1997, ele acompanhou três presidentes: Gustavo Franco, Armínio Fraga e Henrique Meirelles.

A idéia é fazer o anúncio ainda hoje. Vai depender apenas da agenda de Meirelles, que participa de seminário em São Paulo.
Os novos diretores, à exceção de Tombini, que já é do BC, terão que ser sabatinados pelo Senado antes de assumirem oficialmente seus respectivos cargos.

Com as novas indicações para o BC, fica faltando apenas o ministro Guido Mantega anunciar os nomes para os cargos que ainda estão vagos na Fazenda. Entre eles, a Secretaria de Política Econômica. Apesar de não terem sido confirmados oficialmente, a Folha apurou que os secretários da Receita, Jorge Rachid, e de Assuntos Internacionais, Luiz Pereira, já acertaram que ficarão nos cargos.

Fonte: Fenae

Por 11:05 Notícias

Meirelles anuncia hoje três mudanças na diretoria do BC

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deverá anunciar ainda hoje uma mudança na cúpula da instituição. Conforme a Folha antecipou, ontem, Alexandre Schwartsman deixará a diretoria de Assuntos Internacionais. No seu lugar, assumirá o economista Paulo Vieira da Cunha, que atualmente é professor na Universidade Columbia, nos EUA.
Outros dois diretores também serão substituídos. Alexandre Tombini (Pesquisa Econômica) ficará responsável pela área de Normas. Atualmente, esse cargo é de Sérgio Darcy, que será transferido para o Conselho de Administração da Centrus, o fundo de pensão dos funcionários do BC.
Os demais diretores permanecerão, incluindo Afonso Bevilaqua (Política Econômica), que foi criticado nominalmente pelo ex-presidente do BNDES e novo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e é considerado um dos mais conservadores dentro do Copom (Comitê de Política Monetária).
No entanto Bevilaqua perderá um aliado. Schwartsman é tido pelos técnicos do governo e especialistas de mercado como o diretor mais alinhado com as opiniões do diretor de Política Econômica. Apesar de ser responsável pela área externa do banco e de ter perdido a disputa pela coordenação das emissões de títulos do país no mercado internacional, Schwartsman sempre foi visto como um dos nomes fortes dentro da cúpula da instituição.
A dança das cadeiras no BC estava sendo preparada pelo presidente Henrique Meirelles havia alguns meses e, segundo a Folha apurou, não é intenção dele sinalizar nenhuma alteração na atuação do banco, sobretudo na definição da trajetória dos juros. Ao contrário, o governo pretende reforçar a autonomia da instituição. A avaliação é que, ao preservar o BC das influências políticas, o presidente Lula conseguiu assegurar uma mudança na Fazenda sem grandes turbulências.
Além disso, Mário Mesquita, hoje no ABN Amro e que assumirá a diretoria de Tombini, é visto como um economista aliado com Bevilaqua. Os dois são amigos pessoais, e a expectativa é que sua indicação seja interpretada pelos analistas como sinal de manutenção da atual política.
Funcionário antigo
Sérgio Darcy é um dos funcionários de carreira mais antigos do BC. Ele ingressou no primeiro concursos realizado logo após a criação oficial do banco e trabalhou durante quase toda sua carreira no banco, na área de Normas. No cargo de diretor desde 1997, ele acompanhou três presidentes: Gustavo Franco, Armínio Fraga e Henrique Meirelles.
A idéia é fazer o anúncio ainda hoje. Vai depender apenas da agenda de Meirelles, que participa de seminário em São Paulo.
Os novos diretores, à exceção de Tombini, que já é do BC, terão que ser sabatinados pelo Senado antes de assumirem oficialmente seus respectivos cargos.
Com as novas indicações para o BC, fica faltando apenas o ministro Guido Mantega anunciar os nomes para os cargos que ainda estão vagos na Fazenda. Entre eles, a Secretaria de Política Econômica. Apesar de não terem sido confirmados oficialmente, a Folha apurou que os secretários da Receita, Jorge Rachid, e de Assuntos Internacionais, Luiz Pereira, já acertaram que ficarão nos cargos.
Fonte: Fenae

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