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Fim da propaganda de cigarros foi fundamental para queda do consumo entre jovens, avalia pesquisador

Brasília – Para um dos pesquisadores da Unifesp, Elisaldo Carlini, o bom resultado das pesquisas que indicam queda no consumo de cigarro entre jovens se deve, em grande parte, à proibição da propaganda de tabaco na mídia brasileira com a Lei nº 10.167, que completou seis anos no dia 27 de dezembro de 2006.

“Pode ter havido outras motivações que levaram a uma diminuição no consumo ou na sua estabilização. Mas não tenho dúvidas que a proibição da propaganda foi fundamental para os resultados”, enfatiza Carlini. Além dele, trabalharam nas pesquisas: José Carlos Galduroz, Arilton Martins Fonseca e Ana Regina Noto.

“A propaganda de cigarro era bastante insinuante, ligada ao sucesso pessoal e a fatores como status econômico. Isso influenciava, principalmente, a camada jovem”, ressalta Carlini.

“Já o primeiro estudo que fizemos em 1987, também com estudantes mas em 27 capitais, mostrava que 22,4% haviam experimentado tabaco, número esse que subiu para 32,7% dez anos depois, num aumento de 50%”, sublinha, sugerindo que caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados. “O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”, pontua.

O número caiu tanto entre os meninos como entre as meninas. Nos primeiros, a queda foi de 36% (1997) para 21,9%. Na outra faixa, de 31,9% para 21,3%. Entre os pré-adolescentes (12 a 14 anos) também houve diminuição: de 13,8% para 8%.

A lei n.º 10.167/2000 restringe a publicidade de produtos derivados do tabaco à afixação de pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Proíbe, conseqüentemente, em revistas, jornais, televisão, rádio e outdoors, inclusive internet. Também proíbe a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising, e a propaganda em estádios, pistas, palcos ou locais similares, além de patrocínio de eventos esportivos nacionais e culturais.

Como o Brasil, outros países também proibiram ou fizeram sérias restrições à propaganda do cigarro, como Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Austrália, Bélgica, Noruega e Suécia. Outros quatro países proibiram totalmente a propaganda do cigarro: Nova Zelândia, Noruega, Finlândia e França, e conseguiram reduzir o consumo do produto em 21%, 26%, 37% e 14%, respectivamente.

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Menos adolescentes fumam e consumo de cigarros parou de crescer, mostram pesquisas

Brasília – Duas pesquisas realizadas por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apresentam números positivos em relação ao consumo de cigarros no Brasil. Menos adolescentes fumam e o índice de consumo no país parou de crescer.

Um dos estudos no indica que houve queda no número de estudantes entre 12 e 18 anos que experimentaram cigarro: em 1997 eram 32,7%, caindo para 21,7% em 2004. Outro levantamento, feito em dez mil domicílios do país com a população de 12 a 65 anos, e que será divulgado no início de fevereiro, mostra que o consumo do produto se estabilizou nas 108 cidades pesquisadas, entre 2001 e 2005.

A primeira pesquisa foi realizada com estudantes na faixa etária de 12 a 18 anos matriculados em escolas públicas de dez capitais. Compara dados de 1997 (antes do fim da propaganda de cigarro), quando foram entrevistados 15.501 alunos, com os de 2004 quando foram ouvidos 21.712 estudantes.

Há dez anos, 32,7% dos pesquisados disseram já ter usado cigarro ao menos uma vez na vida, número que caiu para 21,7% em 2005. Essa queda foi observada em sete capitais: São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Belém. Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife não apresentaram melhora.

Já a outra pesquisa, inédita, que deve ser divulgada em fevereiro, denominada 2º Levantamento Domiciliar sobre uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, envolveu as 108 maiores cidades do país e revela que o uso de cigarros se estabilizou entre 2001 (ano do primeiro estudo) e 2005.

Dez mil pessoas, entre 12 e 65 anos, foram ouvidas em cada um dos levantamentos. Na primeira pesquisa, 41,1% declararam já ter feito uso de cigarro, número que passou para 44% no estudo seguinte. “Estatisticamente não há diferença, estando dentro da margem de erro da amostragem”, justifica o Carlini, para quem os dados se estabilizaram.

O número dos que se declararam dependentes do fumo, segundo o professor, também se manteve estável, estatisticamente, pulando de 9% para 10,1%. “Isso indica que o consumo de cigarro no Brasil está estabilizado”, conclui.

De acordo com o Ministério da Saúde, a prevalência de fumantes no país diminuiu de 32% em 1989 para 18,8% em 2003. O Brasil tem cerca de 35 milhões de fumantes. A maioria (90%) começou a fumar antes dos 19 anos.

Por José Carlos Mattedi – Repórter da Agência Brasil

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Fim da propaganda de cigarros foi fundamental para queda do consumo entre jovens, avalia pesquisador

Brasília – Para um dos pesquisadores da Unifesp, Elisaldo Carlini, o bom resultado das pesquisas que indicam queda no consumo de cigarro entre jovens se deve, em grande parte, à proibição da propaganda de tabaco na mídia brasileira com a Lei nº 10.167, que completou seis anos no dia 27 de dezembro de 2006.
“Pode ter havido outras motivações que levaram a uma diminuição no consumo ou na sua estabilização. Mas não tenho dúvidas que a proibição da propaganda foi fundamental para os resultados”, enfatiza Carlini. Além dele, trabalharam nas pesquisas: José Carlos Galduroz, Arilton Martins Fonseca e Ana Regina Noto.
“A propaganda de cigarro era bastante insinuante, ligada ao sucesso pessoal e a fatores como status econômico. Isso influenciava, principalmente, a camada jovem”, ressalta Carlini.
“Já o primeiro estudo que fizemos em 1987, também com estudantes mas em 27 capitais, mostrava que 22,4% haviam experimentado tabaco, número esse que subiu para 32,7% dez anos depois, num aumento de 50%”, sublinha, sugerindo que caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados. “O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”, pontua.
O número caiu tanto entre os meninos como entre as meninas. Nos primeiros, a queda foi de 36% (1997) para 21,9%. Na outra faixa, de 31,9% para 21,3%. Entre os pré-adolescentes (12 a 14 anos) também houve diminuição: de 13,8% para 8%.
A lei n.º 10.167/2000 restringe a publicidade de produtos derivados do tabaco à afixação de pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Proíbe, conseqüentemente, em revistas, jornais, televisão, rádio e outdoors, inclusive internet. Também proíbe a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising, e a propaganda em estádios, pistas, palcos ou locais similares, além de patrocínio de eventos esportivos nacionais e culturais.
Como o Brasil, outros países também proibiram ou fizeram sérias restrições à propaganda do cigarro, como Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Austrália, Bélgica, Noruega e Suécia. Outros quatro países proibiram totalmente a propaganda do cigarro: Nova Zelândia, Noruega, Finlândia e França, e conseguiram reduzir o consumo do produto em 21%, 26%, 37% e 14%, respectivamente.
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Menos adolescentes fumam e consumo de cigarros parou de crescer, mostram pesquisas
Brasília – Duas pesquisas realizadas por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) apresentam números positivos em relação ao consumo de cigarros no Brasil. Menos adolescentes fumam e o índice de consumo no país parou de crescer.
Um dos estudos no indica que houve queda no número de estudantes entre 12 e 18 anos que experimentaram cigarro: em 1997 eram 32,7%, caindo para 21,7% em 2004. Outro levantamento, feito em dez mil domicílios do país com a população de 12 a 65 anos, e que será divulgado no início de fevereiro, mostra que o consumo do produto se estabilizou nas 108 cidades pesquisadas, entre 2001 e 2005.
A primeira pesquisa foi realizada com estudantes na faixa etária de 12 a 18 anos matriculados em escolas públicas de dez capitais. Compara dados de 1997 (antes do fim da propaganda de cigarro), quando foram entrevistados 15.501 alunos, com os de 2004 quando foram ouvidos 21.712 estudantes.
Há dez anos, 32,7% dos pesquisados disseram já ter usado cigarro ao menos uma vez na vida, número que caiu para 21,7% em 2005. Essa queda foi observada em sete capitais: São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Belém. Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife não apresentaram melhora.
Já a outra pesquisa, inédita, que deve ser divulgada em fevereiro, denominada 2º Levantamento Domiciliar sobre uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, envolveu as 108 maiores cidades do país e revela que o uso de cigarros se estabilizou entre 2001 (ano do primeiro estudo) e 2005.
Dez mil pessoas, entre 12 e 65 anos, foram ouvidas em cada um dos levantamentos. Na primeira pesquisa, 41,1% declararam já ter feito uso de cigarro, número que passou para 44% no estudo seguinte. “Estatisticamente não há diferença, estando dentro da margem de erro da amostragem”, justifica o Carlini, para quem os dados se estabilizaram.
O número dos que se declararam dependentes do fumo, segundo o professor, também se manteve estável, estatisticamente, pulando de 9% para 10,1%. “Isso indica que o consumo de cigarro no Brasil está estabilizado”, conclui.
De acordo com o Ministério da Saúde, a prevalência de fumantes no país diminuiu de 32% em 1989 para 18,8% em 2003. O Brasil tem cerca de 35 milhões de fumantes. A maioria (90%) começou a fumar antes dos 19 anos.
Por José Carlos Mattedi – Repórter da Agência Brasil
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