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Itaú fecha 23 agências de uma só vez no Estado do Paraná

Até o próximo mês de março, o Banco Itaú deve fechar agências em 23 pequenos municípios no interior do Paraná. Em muitos deles, a agência que será fechada é a única. Sem um banco, as prefeituras temem o prejuízo à população e ao comércio local. Já os representantes dos bancários temem a possibilidade de demissões dos funcionários.

Segundo Sônia Regina Sperandio Boz, diretora de comunicação do Sindicato dos Bancários de Curitiba – representando também a Federação dos Bancários do Paraná (Fetec-CUT-PR) -, dos 23 municípios, 13 ficarão sem agências bancárias. “Nós tivemos uma reunião em dezembro com o gerente de RH da regional Sul do Itaú. Eles alegam que estas (agências privatizadas do antigo Banestado, adquiridas pelo Itaú) são agências deficitárias e que o fechamento das mesmas já era previsto. Porém, nós trabalhadores entendemos esta ação como uma retaliação ao governo do Estado, por ter retirado as contas”, afirma.

Ainda de acordo com a representante do sindicato, o Itaú garantiu que os trabalhadores serão transferidos para agências dos municípios vizinhos. Porém, Sônia não descarta a possibilidade de novas demissões. “Será que as agências vizinhas vão absorver todos o funcionários? Sabemos que demissões estão já acontecendo. Esta situação, pelo Itaú, é irreversível. No entanto, a ação do sindicato vai ser de proteção ao trabalhador. Não vamos permitir que sejam demitidos. Vamos marcar novas reuniões para reverter esta situação, que estamos acompanhando bem de perto”, alerta.

Como comenta a diretora sindical, ruim para os trabalhadores – que serão demitidos ou terão que se deslocar para trabalhar – e também para a cidade. “A tendência é o comércio esvaziar, pois se a pessoa vai ter que ir a uma cidade maior para procurar um banco, vai aproveitar e comprar lá o que precisa. Outro prejuízo é para o agricultor familiar que depende dos créditos e financiamentos bancários”, lamenta Sônia.

Um dos municípios que fica sem agência bancária é São Tomé, no noroeste do Estado. Além de reclamar dos incômodos que a falta de banco vai trazer à população, o prefeito do município, Eliel Roque, aproveita para fazer uma crítica ao atendimento do Itaú, até então. “Não é bom para o município perder o Itaú. Porém, da maneira como vinha atuando nas pequenas cidades, não faço questão que fique. O atendimento, feito com apenas um funcionário, não é satisfatório. Vamos ficar sem banco, mas já estamos estudando propostas para atrair outros bancos, principalmente o Banco do Brasil, para São Tomé”, afirma o prefeito.

Itaú

Em nota enviada à redação de O Estado, o banco afirma que “o compromisso, desde que adquiriu o controle acionário do Banco do Estado do Paraná em outubro de 2000, sempre foi o de levar cada vez mais conveniência, segurança e qualidade de atendimento aos clientes paranaenses. Entretanto, com a suspensão dos serviços prestados ao governo do Estado do Paraná, o Itaú está reposicionando sua rede no Estado e encerrando as atividades de algumas agências. Os serviços prestados às respectivas prefeituras e à população local serão transferidos para agências próximas e todos os clientes e autoridades estão sendo comunicados sobre essa mudança com a devida antecedência. Todos os funcionários também serão realocados para outras unidades”. Atualmente, o Itaú mantém, no Paraná, 350 agências em 281 municípios.

Os municípios que ficarão sem agências do Itaú são Conselheiro Mairinck; Jaboti; Kaloré; Japurá; São Tomé; São Jorge do Ivaí; Tamboara; Santa Cruz do Monte Castelo; Itaipulândia; São José das Palmeiras; Pérola do Oeste; Francisco Alves; Tuneiras do Oeste; Verê; Itapejara do Oeste; Santa Izabel do Oeste; Salgado Filho; Vitorino; Santa Tereza do Oeste; Iguatu; Tupãssi; Juranda; e Ivatuba.

Por Nájia Furlan.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.parana-online.com.br.

Por 12:26 Notícias

Itaú fecha 23 agências de uma só vez no Estado do Paraná

Até o próximo mês de março, o Banco Itaú deve fechar agências em 23 pequenos municípios no interior do Paraná. Em muitos deles, a agência que será fechada é a única. Sem um banco, as prefeituras temem o prejuízo à população e ao comércio local. Já os representantes dos bancários temem a possibilidade de demissões dos funcionários.
Segundo Sônia Regina Sperandio Boz, diretora de comunicação do Sindicato dos Bancários de Curitiba – representando também a Federação dos Bancários do Paraná (Fetec-CUT-PR) -, dos 23 municípios, 13 ficarão sem agências bancárias. “Nós tivemos uma reunião em dezembro com o gerente de RH da regional Sul do Itaú. Eles alegam que estas (agências privatizadas do antigo Banestado, adquiridas pelo Itaú) são agências deficitárias e que o fechamento das mesmas já era previsto. Porém, nós trabalhadores entendemos esta ação como uma retaliação ao governo do Estado, por ter retirado as contas”, afirma.
Ainda de acordo com a representante do sindicato, o Itaú garantiu que os trabalhadores serão transferidos para agências dos municípios vizinhos. Porém, Sônia não descarta a possibilidade de novas demissões. “Será que as agências vizinhas vão absorver todos o funcionários? Sabemos que demissões estão já acontecendo. Esta situação, pelo Itaú, é irreversível. No entanto, a ação do sindicato vai ser de proteção ao trabalhador. Não vamos permitir que sejam demitidos. Vamos marcar novas reuniões para reverter esta situação, que estamos acompanhando bem de perto”, alerta.
Como comenta a diretora sindical, ruim para os trabalhadores – que serão demitidos ou terão que se deslocar para trabalhar – e também para a cidade. “A tendência é o comércio esvaziar, pois se a pessoa vai ter que ir a uma cidade maior para procurar um banco, vai aproveitar e comprar lá o que precisa. Outro prejuízo é para o agricultor familiar que depende dos créditos e financiamentos bancários”, lamenta Sônia.
Um dos municípios que fica sem agência bancária é São Tomé, no noroeste do Estado. Além de reclamar dos incômodos que a falta de banco vai trazer à população, o prefeito do município, Eliel Roque, aproveita para fazer uma crítica ao atendimento do Itaú, até então. “Não é bom para o município perder o Itaú. Porém, da maneira como vinha atuando nas pequenas cidades, não faço questão que fique. O atendimento, feito com apenas um funcionário, não é satisfatório. Vamos ficar sem banco, mas já estamos estudando propostas para atrair outros bancos, principalmente o Banco do Brasil, para São Tomé”, afirma o prefeito.
Itaú
Em nota enviada à redação de O Estado, o banco afirma que “o compromisso, desde que adquiriu o controle acionário do Banco do Estado do Paraná em outubro de 2000, sempre foi o de levar cada vez mais conveniência, segurança e qualidade de atendimento aos clientes paranaenses. Entretanto, com a suspensão dos serviços prestados ao governo do Estado do Paraná, o Itaú está reposicionando sua rede no Estado e encerrando as atividades de algumas agências. Os serviços prestados às respectivas prefeituras e à população local serão transferidos para agências próximas e todos os clientes e autoridades estão sendo comunicados sobre essa mudança com a devida antecedência. Todos os funcionários também serão realocados para outras unidades”. Atualmente, o Itaú mantém, no Paraná, 350 agências em 281 municípios.
Os municípios que ficarão sem agências do Itaú são Conselheiro Mairinck; Jaboti; Kaloré; Japurá; São Tomé; São Jorge do Ivaí; Tamboara; Santa Cruz do Monte Castelo; Itaipulândia; São José das Palmeiras; Pérola do Oeste; Francisco Alves; Tuneiras do Oeste; Verê; Itapejara do Oeste; Santa Izabel do Oeste; Salgado Filho; Vitorino; Santa Tereza do Oeste; Iguatu; Tupãssi; Juranda; e Ivatuba.
Por Nájia Furlan.
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.parana-online.com.br.

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