fetec@fetecpr.com.br | (41) 3322-9885 | (41) 3324-5636

Por 15:52 Sem categoria

Unidade nas campanhas nacionais traz avanços na Participação nos Lucros e Resultados

Conquista do direito foi fruto de reivindicações sistemáticas

Mobilização conjunta consquista avanços nos bancos públicos e privados

São Paulo – A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) representa hoje um componente importante no orçamento anual dos bancários. Mas não veio de graça. Foi com muita luta que a conquista foi assegurada em convenção coletiva na campanha de 1995, quando representou 72% do salário mais R$ 200 aos funcionários dos bancos privados.

No Banco do Brasil e na Caixa, a PLR passou a ser paga a todos os empregados apenas a partir de 2003. Foi depois da greve naquele ano que foi assegurada a mesma PLR da categoria de 80% do salário mais R$ 650. Até então, tanto a participação nos lucros do Banco do Brasil quanto da Caixa eram pagas sem negociação com o Sindicato e muitos nada recebiam.

Dinheiro no bolso – A partir da unidade nacional entre bancários de instituições públicas e privadas, em 2004, a categoria passou a ter avanços significativos.

Em 2005, os trabalhadores do Banco do Brasil asseguraram, além da parcela fixa e do percentual do salário, a distribuição linear de 4% do lucro líquido. Para se ter uma idéia do que isso representa, o escriturário do BB com faixa salarial de R$ 1.200 recebeu de PLR total naquele ano R$ 3.667,32 e, em 2006, R$ 5.391,72.

Fruto da mobilização nacional, os empregados da Caixa também conquistaram avanço no ano passado. O percentual foi de 80% do salário – a mesma dos bancos privados – mas a parcela fixa foi maior: R$ 3.167, sem teto, contra R$ 828 das instituições privadas, que tinham teto de R$ 10.992.

Nova conquista – Aos trabalhadores de bancos privados, desde o ano passado, ficou assegurado o adicional da PLR (entre R$ 1.000 e R$ 1.500) que é pago acima dos tetos. “Temos negociado que os pagamentos dos programas internos de remuneração não sejam descontados e também ocorram acima da regra estabelecida com a Fenaban”, explica o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino.

Um exemplo disso é o Itaú. O alto lucro do banco obriga o pagamento de dois salários de PLR a cada trabalhador, mas ano a ano ocorrem avanços. Um funcionário que ganhava R$ 1.200, em 2005, recebeu de distribuição nos lucros e resultados R$ 3.250 – R$ 2.400 (dois salários) mais R$ 850 de programa próprio. Em 2006, para os mesmos R$ 1.200 como referência a PLR foi de R$ 5.100 – R$ 2.400 dos dois salários, R$ 1.500 de adicional e R$ 1.200 do programa próprio.

Com o constante crescimento do lucro dos bancos é possível que a PLR melhore ainda mais. “No ano passado fechamos o acordo com 80% do salário mais R$ 828. Os bancos com melhor resultado, como Itaú, Bradesco, Real ABN e Unibanco já pagam no mínimo dois salários, além do valor adicional entre R$ 1.000 e R$ 1.500. As negociações deste ano começam a partir destes números e a conquista da PLR maior dependerá da mobilização da categoria”, diz Marcolino.

Por Jair Rosa – 28/06/2007.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

Close