Rio de Janeiro – A autonomia do Banco Central contribui para que a taxa básica de juros básica do país permaneça elevada, segundo o vice-presidente da República, José Alencar. Na sua avaliação, a taxa básica ainda está longe de ser a ideal, apesar da manutenção da tendência declinante. Alencar também defendeu hoje (31) a redução de autonomia das agências reguladoras.
Alencar afirmou que a taxa atual representa a metade da que foi recebida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. “Mesmo assim, ainda é a mais alta do mundo. Só tem um país em que a taxa real é um pouco acima da nossa, que é a Turquia. Isso está errado”.
O vice-presidente disse que, nos primeiros quatro anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, foram gastos quase R$ 600 bilhões de juros. “Se nós tivéssemos gasto a metade, ou seja, se nós tivéssemos praticado taxas nominais à metade do que praticamos, teríamos economizado R$ 300 bilhões. E mesmo assim, a taxa seria a mais alta do mundo. Isso foi um desperdício de recursos, dinheiro jogado pela janela”, analisou.
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